Eu cansei. Cansei dessa mesmice afetiva que sempre me sugere "o que poderia ser" (onde todos asseguram ser possível - putz, quanto autruísmo!!!) e que nunca é, jamais deixando de ser o que realmente és: Um longa espera frustrante e intangível. Tudo o que eu vi e experimentei até aqui apenas reforçam o meu cansaço. Os comportamentos que estão por aí, me cansam. Os modelos de relacionamentos que estão sendo travados, me cansam.
- "Se é que existe uma outra perspectiva bem diferente da minha (e porquê não?!!!), duvido muito que algum dia eu irei olhá-la através dos meus cansados olhos de guerra. Cá entre nós, eu não estou com nenhum pingo de vontade ou querendo me esforçar para isso. Eu estou sem fôlego!!!"
Com certeza, o meu não comprometimento é a minha redenção e, no andar da carruagem, eu não sei se eu quero me comprometer. Eu só preciso aprender a domesticar a minha carência (nesse momento ela está sob controle, dando espaço à decepção) e não sentir a presença da lacuna, quando às vezes ela grita - nesse momento preciso me fazer de surdo ou completamente indiferente ao grito.
Chega de enrolação, chega de brincadeira. Eu não quero mais brincar e, muito menos, procurar num infindável joguinho de "esconde-esconde" ou, até mesmo, uma caçada ao tesouro - Que tesouro?!!! O do Capitão Gancho?!!! Ah tá, ele escondeu o baú e jogou a chave fora. Vou nem mencionar um safari, porque não estou para caçadas na savana e nem tão pouco ser a caça.
Não me venha com elogios da boca pra fora, eu quero elogios que transparecem de olhos nos olhos - as palavras perderam o seu efeito e não alcançam mais o meu coração (Mas, que coração?!!!). Não me venha com propostas à distância, método falido e conscientemente descartado. Como é?!!! Cantadas?!!! Eu não estou afim de você.
- "Quanto sarcasmo, heim?!!! Eu tenho todos os motivos e mais um pouco para sê-lo."
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