Quantas contradições perpassam os relacionamentos: Sentimentos confusos (Será que eu gosto de você?!!! Será que eu não gosto de você?!!!), eternas insatisfações (Eu não estou satisfeito com o meu relacionamento, seja isto ou isso ou aquilo, será que eu fico ou caio fora?!!!), propulsões à infidelidade (Se não está indo bem o meu relacionamento, que tal uma "diversãozinha" por fora ou uma "horinha extra", às vezes sem vínculos, outras nem tanto... ou, que tal, uma vingancinha pessoal?!!!), jogos de poder e quedas de braço (Quem manda mais, eu ou você?!!!), a busca pelo amor idealizado (Aquele amor de contos infantis, de "Romeu e Julieta", de filmes românticos de Hollywood e das "novelas das 8") e a pessoa ideal (Aquela pessoa tal e qual que povoa os seus sonhos e deve ter todas as características listadas no seu caderninho, ítem por ítem, "ipsi líteris", e ainda suprir todos as suas lacunas, exigências e expectativas).
Diante de todas essas contradições associadas ao contexto frágil, banal, fulgáz e rotativo em que as relações estão sendo estabelecidas, tornou-se uma missão quase-impossível namorar, algo que deveria ser uma prática relativamente simples, está se tornando super ultra mega power complicada, ainda mais porquê os comportamentos humanos fomentam cada vez mais os desencontros amorosos, alimentando constantemente o cenário fútil e vazio que está aí.
Você já prestou atenção nisso?!!! Quando estamos conhecendo, paquerando alguém, as nossas expectativas por si só entram em ação - Sim, é o nosso mecanismo subjetivo agindo naturalmente, é assim com todos. A medida que vamos conhecendo o outro e ascende a luzinha interna "Putz, essa pode ser A PESSOA que eu tanto busco!!!", o vínculo de amizade (a desculpa oficial, quase sempre) vai deixando de lado, para quem sabe, BINGO!!!, o algo mais: "Aquele algo mais que você tanto idealizou, esperou e quer realizar".
Mas, aí é que mora o perigo. Algumas pessoas não tem controle dos seus "elefantes brancos" e super valorizam o conceito de pessoa ideal. Se a pessoa que eles estão conhecendo não for tal e qual aquela descrita na listinha de características físicas e atributos pessoais que eles(as) idealizam, lembra-se da sua?!!!, então, se a pessoa não preencher todos os pré-requisitos (como se estivesse se candidatando há uma vaga de emprego ou pleitiando um cargo público), não serve para namorar e, muito menos, nem em tempo algum, para ser seu amigo(a).
Nunca aconteceu isso com você?!!! Comigo já e muitas vezes. Tudo bem, se não existe a possibilidade de namoro, independe dos motivos, interesses e afinidades, porque não manter, pelo menos, uma simples amizade?!!! As pessoas não valorizam o status de "amigo", como se fosse algo menor, um desmérito ou humilhação ao seu orgulho ferido, ou que não merecesse a minha atenção e consideração.
Eu acho isso uma pena, uma lástima, porquê vínculos de amizade para mim são fundamentais e, em alguns momentos, até mais importantes do que um namorico sem grandes consequências ou relacionamentos conturbados e/ou de faixadas. Eu tenho amigos de uma vida inteira e não abro mão dos meus amigos por causa de nenhuma paixonite estúpida.
Já quantas amizades foram perdidas ou não iniciadas porquê você queria O AMOR dos seus sonhos e não um(a) amigo(a)?!!! Quantas vezes, você não teve a paciência de cultivar uma simples amizade para que ela pudesse se transformar num amor?!!! Já que você não teve essa sensibilidade e nem paciência, você jamais saberá o que poderia ter sido e não foi, porque você estava preso/limitado(a) a sua listinha surreal e sem sentido.
Diante de todas essas contradições associadas ao contexto frágil, banal, fulgáz e rotativo em que as relações estão sendo estabelecidas, tornou-se uma missão quase-impossível namorar, algo que deveria ser uma prática relativamente simples, está se tornando super ultra mega power complicada, ainda mais porquê os comportamentos humanos fomentam cada vez mais os desencontros amorosos, alimentando constantemente o cenário fútil e vazio que está aí.
Você já prestou atenção nisso?!!! Quando estamos conhecendo, paquerando alguém, as nossas expectativas por si só entram em ação - Sim, é o nosso mecanismo subjetivo agindo naturalmente, é assim com todos. A medida que vamos conhecendo o outro e ascende a luzinha interna "Putz, essa pode ser A PESSOA que eu tanto busco!!!", o vínculo de amizade (a desculpa oficial, quase sempre) vai deixando de lado, para quem sabe, BINGO!!!, o algo mais: "Aquele algo mais que você tanto idealizou, esperou e quer realizar".
Mas, aí é que mora o perigo. Algumas pessoas não tem controle dos seus "elefantes brancos" e super valorizam o conceito de pessoa ideal. Se a pessoa que eles estão conhecendo não for tal e qual aquela descrita na listinha de características físicas e atributos pessoais que eles(as) idealizam, lembra-se da sua?!!!, então, se a pessoa não preencher todos os pré-requisitos (como se estivesse se candidatando há uma vaga de emprego ou pleitiando um cargo público), não serve para namorar e, muito menos, nem em tempo algum, para ser seu amigo(a).
Nunca aconteceu isso com você?!!! Comigo já e muitas vezes. Tudo bem, se não existe a possibilidade de namoro, independe dos motivos, interesses e afinidades, porque não manter, pelo menos, uma simples amizade?!!! As pessoas não valorizam o status de "amigo", como se fosse algo menor, um desmérito ou humilhação ao seu orgulho ferido, ou que não merecesse a minha atenção e consideração.
Eu acho isso uma pena, uma lástima, porquê vínculos de amizade para mim são fundamentais e, em alguns momentos, até mais importantes do que um namorico sem grandes consequências ou relacionamentos conturbados e/ou de faixadas. Eu tenho amigos de uma vida inteira e não abro mão dos meus amigos por causa de nenhuma paixonite estúpida.
Já quantas amizades foram perdidas ou não iniciadas porquê você queria O AMOR dos seus sonhos e não um(a) amigo(a)?!!! Quantas vezes, você não teve a paciência de cultivar uma simples amizade para que ela pudesse se transformar num amor?!!! Já que você não teve essa sensibilidade e nem paciência, você jamais saberá o que poderia ter sido e não foi, porque você estava preso/limitado(a) a sua listinha surreal e sem sentido.
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