Eu não saio pela vida fazendo um inventário do que eu fiz ou deixei de fazer, por um único e simples motivo: Se houver algum arrependimento contundente no meu histórico, algo que não me vem em mente neste instante, eu teria que tragar à seco o gosto amargo da derrota.
Caso o fizesse, ao deparar-me com algum equívoco ou infortúnio cometido, seria natural que surgisse em mim a sensação de fazer diferente ou melhor do que eu fiz anteriormente, porquê o que foi feito tiveram as suas razões naquele determinado momento, tratava-se de outras circunstâncias, o Daniel de outrora pensava, agia e sentia diferente. Enfim, um outro momento.
Não vejo muito sentido fazer um inventário do que não foi feito, porquê sé restaria a angustia que os fracassos e as culpas produzem. As limitações e o modo de encarar à vida e os problemas não são mais os mesmos. Só posso exigir de mim as minhas ações de hoje, as de antes já se foram, passado. Me nego a ficar refém e preso aos erros do passado, ficar ancorado no tempo. Eu prefiro olhar para frente e superar o que pode e deve ser superado.
E as lições do passado sejam muito bem aprendidas para evitar futuros arrependimentos, nem mais, nem menos.
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