segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O que você escolheria?!!! Aya escolheu.








 "Se sua vida estivesse acorrentada à um homem que te deixou apesar da sua devoção, qual escolha você teria senão se libertar?!!!"
(Aya, The Originals, S3E14)



 
Diante de um desengano (traição, maustratos, desamor ou abandono), supõe-se que um mulher digna e com brios não pensaria duas vezes em romper essas correntes. Rompê-las pressupõe abrir mão de muitas coisas, como por exemplo segurança, comodidades, lealdade e devoção, em função de uma profunda decepção com quem lhe falhou.

Quantas mulheres não se dedicaram de corpo e alma aos seus companheiros e estes não foram homens o suficiente para respondê-las à altura?!!! Quantas ilusões foram desfeitas e quantos sonhos ficaram pelo caminho?!!! Só estas são capazes de responder esse questionamento: Será que valeu à pena tanta entrega e devoção?!!!

Nesse caso, Aya optou em lutar por sua liberdade até o fim, mesmo voltando-se contra Elijah, seu mentor/ex-amor. 

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Enquanto isso em Pasión y Poder...




O grande destaque dessa última semana foi o pedido de separação em comum acordo entre os casais Gomez Luna e Montenegro (capítulo 104). Todavia, a grande performance aconteceu no capítulo 105, quando Eladio anuncia à David a sua decisão em dar a liberdade para a sua mãe. Fernando Colunga roubou a cena!!!

(http://www.novelashdgratis.tv/ver/pasion-y-poder-capitulo-105/)







Todavia, o que podemos dizer sobre o comportamento de Julia durante esse processo?!!! DECEPCIONANTE. Primeiro, por manter uma atitude tão pouco madura e volúvel, comportando-se como uma quinzenheira tola, caprichosa e (quase) virginal. Segundo, apesar de ter o direito de sentir-se defraudada e magoada pelo desengano de Eladio, os desplantes de Julia já chegaram ao limite do aceitável. Para uma mulher feita e direita, que à princípio deveria conhecer muito bem à si mesma e aos seus sentimentos, tanta confusão de sentimentos chega a ser contraditória e demasiadamente cansativa. Mais sessões de terapia, por fa!!!  

Algumas das contradições de Julia: Ao mesmo tempo que ela deseja estar sozinha e demonstra "aparentemente" que deseja se divorciar do seu marido (no fundo, no fundo, sabemos que não é bem assim), ela sofre e fica contrariada porquê Eladio abre mão de lutar por ela ao tomar a decisão de se separar legalmente. Bem típico feminino, dar um "não" querendo dizer um "sim".

Agora, quando em fim, o seu almejado e tão esperado desejo de ter o controle sobre a sua vida se materializa, tornando-se em realidade, ela não sabe o que fazer com a sua liberdade, demonstrando o quanto ela tem uma personalidade frágil, submissa e dependente. Chegou a hora de ela valer por si mesma e aprender que o caminho se faz caminhando e a custa do seu próprio esforço.

E, quando ela consegue ter ao seu lado um Eladio diferente, distinto do que ele foi antes, do jeito como ela tanto desejou, por orgulho ferido, ela o rejeita e elege que o Eladio do passado tem mais importância do que ele é hoje. Apesar das consequências dos nossos erros antigos, quem dá força ao passado é a escolha pessoal de cada um e conforme ao olhar dado ao ocorrido.

Também por orgulho e falta de confiança, Julia comete erros de percepção, supondo fatos aparentes como verdades absolutas, fazendo julgamentos precipitados. Baseada em falsas suposições, Julia comete desplantes, se joga nos braços do iluso Arturo (arriscando tudo por uma ilusão), para depois sentir-se culpada.

Em fim, aguardemos se a separação fará com que a "adolescente" Julia se encontre e entre em razão de acordo com os seus sentimentos e haja conforme o que ela tanto predica. Apesar da dor de uma separação, ela se faz necessária, seja para ela seguir à diante com Arturo (o que eu acho pouco provável, porquê ambos são reféns da ilusão do que a relação deles poderia ter sido e não foi) ou reconciliar-se com Eladio, perdoando-o e valorizando a nova relação em que eles estavam começando a construir juntos. 

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

O princípio da fidelidade não está no outro




Em se tratando de fidelidade, a impressão que eu tenho é de que o "ser fiel" é uma espécie rara e/ou quase em extinção - pelo menos, tais exemplos estão escandalosamente em evidência ou algo já comum e corrente. Cada vez mais a fidelidade é predicada da boca, tornando-se uma utopia. Queria poder estar enganado e ter muitos argumentos e exemplos para rebater esta hipótese.

Se eu creio em fidelidade?!!! Eu prefiro afirmar que dentro de um relacionamento, seja de trabalho ou de amizade ou entre parentes ou enamorados, a confiança é um elemento chave e, por isso, a fidelidade é um princípio pelo qual se deve ser defendido - eu defendo, sem medo de ser taxado de antiquado.

Quando você é fiel aos seus princípios e sentimentos e à sua essência, por tabela você é fiel a si mesmo e dificilmente defraudará com quem você se relaciona. Não se trai o outro, quando você é fiel a si mesmo, porquê, quando os seus sentimentos são autênticos, o seu amor está bem resguardado e protegido de qualquer infâmia - isso só é possível se você é honesto e tem o cuidado de se colocar na situação do outro. Apesar do clichê, não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem com você.

Por isso, acredito piamente que o princípio da fidelidade não está no outro, externo à você e ao seu universo, pelo simples fato de que se você conhece bem os seus sentimentos e é fiel à eles, não há espaço para enganos e traições, caso você não esteja disposto à cometê-los levianamente. Torna-se escravo dos seus desejos e suas paixões quem não tem propósitos firmes e coerentes e não mantém respeito e lealdade à si e ao próximo.       

Mentira & Omissão, aparentemente iguais porém diferentes.





Há quem considere a mentira e a omissão como a mesma coisa, partes de um mesmo engano. Eu considero que são diferentes no que diz respeito as reais intenções de quem oculta a verdade. Quem mente, deforma a realidade em conveniência própria e faz uso do seu tempo, da sua energia e criatividade para manter uma mentira como verdade. Já quem omite, apenas mantém a verdade oculta, em segredo, sem precisar falseá-la.

Embora, a omissão também traz consequências graves para quem omite uma verdade, existe um atenuante fundamental: Todo mundo tem o direito de manter seus segredos e mistérios, sobretudo se houver motivos pessoais para se calar. Calar a verdade é uma coisa, deformá-la é diferente e completamente desonesta.

Quando se trata de um segredo alheio, revelá-lo só compete ao dono(a) dele e ninguém mais. Para terceiros, apenas resta respeitar o segredo do outro, primeiro, por prudência, para não converter uma informação em mera fofoca e, segundo, por respeito, para não defraudar a confiança depositada em você.

Todavia, nada substitui a verdade, por pior que ela seja. A verdade liberta e libera de qualquer prisão que uma teia de mentiras poderá proporcionar. Uma mentira sempre pede outra para mantê-la, tornando-se um ciclo vicioso e ao ponto de não poder ser mais sustentada. Os mitônomos de plantão que o digam!!!

Ambas as ações, seja mentir ou omitir, são igualmente graves porquê ao ocultar a verdade, por melhor que seja a intenção (de boas intenções o inferno está cheio), podem gerar danos e prejudicar segundos, terceiros e quartos, como também a si próprio. Quem não deve, não tem porquê ocultar a realidade tal e qual.    

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

La tortura by Shakira feat Alejandro Sanz





(...) No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo!!!

Rom...pi...men...to


 Romper...

Em princípio, seja qual for o rompimento, gerará medo, angustia e dor. Medo, porquê o novo sempre traz consigo uma atmosfera de mistério, uma gama de "n" possibilidades. Angustia, porque diante das incertezas ninguém gosta de se jogar no vazio e no escuro sem ter um suporte para ser amparado. Dor, porquê nunca é fácil e agradável abrir mão de algo ou de um relacionamento.

Apesar dessa carga nebulosa que envolve um rompimento, ela também traz consigo uma saída, uma solução, um novo recomeço. Diante uma situação de dúvida, de impasse, um dilema,  muitas vezes é necessário manter um distanciamento para esclarecer as coisas, para analisar o problema com mais objetividade e sobretudo encerrar ciclos.

Romper também pode ser considerado como dar-se uma oportunidade ao novo, ao surgimento de novas histórias e propósitos. Não é de todo ruim e, nem tão pouco, representa o fim do caminho, mas novos caminhos à serem percorridos.

Às vezes, é preciso romper para se encontrar, para enxergar à realidade a partir de um outro olhar, de uma outra perspectiva, para restaurar algo que aparentemente estava perdido e para dar liberdade. Romper também é luz, uma luz no final do túnel, e requer uma atitude positiva para saber enfrentar o desapego e encarar o que ainda está por vir. 

Romper mais do que destruição é mudança.       

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ay, no ha que llorar!!!




(...) Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,
que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando...

(La vida es un carnaval by Celia Cruz)

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Shelter by Lyves





Bring me quiet, bring me into SHELTER
Show me loving, 
Show me what you want from me 
And I'll cover you!!!

Eu não admito, "jamais de la vie"!!!





Pode o céu cair, entre raios e trovões, chover canivete, a galinha criar dente, mas eu não admito de jeito nenhum, sob nenhuma hipótese, que personas alheias venham interferir na minha vida e nas minhas escolhas.

Definitivamente, eu não dou espaço e muito menos ousadia para gente igualada e má intencionada colocar outra colher que não seja a minha no meu pirão. A decisão final é minha e eu não abro mão disso. E diante dos conselhos...

Se fossem realmente bons e efetivos, ninguém daria... venderia. Porque sempre será mais fácil dar pitacos na vida dos outros do que atuar em causa própria. Há quem tenha talento, hora vaga e mal utilizada e o atrevimento de se achar com o direito de ser fiscal da vida alheia. Hipocrisia pura!!! 

Quando eu precisar de um apoio, de um auxílio, pode deixar que eu peço. Eu tenho valor para tal, muito embora, pelo momento, encontro-me sem dilemas ou maiores problemas. 

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Com lógica e com sentido





O "amor não tem nem lógica e nem sentido". Discordo, tem sim. Quer ver?!!! Então, refletiremos juntos.

 
Lógica


Uma das funções psicológicas do cérebro e da nossa subjetividade é estabelecer elaborações psícoafetivas, construindo padrões de comportamento, regras éticas e morais e símbolos que dão sentido e significado à tudo que nos rodeia, tanto na formação do nosso universo interior (EU & IDENTIDADE) quanto ao exterior (O mundo e as suas relações humanas e sociais). 

Partindo desse esquema psicológico, todo mundo cria o seu próprio mundo subjetivo, composto por tipos ideais, gostos pessoais, sonhos, desejos, metas e exemplos à seguir. Assim, psicologicamente, elegemos um tipo ideal, um modelo humano idealizado formado por várias características físicas, comportamentais, afinidades e outros aspectos conforme os nossos gostos e preferências pessoais, enfim um quebra-cabeça que precisa ser montado. 

Neste quebra-cabeça tem todas as características necessárias para alguém chamar o nosso interesse e mexer com os nossos 5 sentidos e as nossas emoções. Cada uma das personas com quem nos relacionamos e nos apaixonamos, de certa forma era peça desse quebra-cabeça. Algumas peças foram acomodadas, outras não. E assim vamos tentando adequar os outros de acordo com as nossas expectativas e desejos. Essa associação pode acontecer de maneira consciente ou não, mas, por mais que essa busca afetiva possa se tornar eterna, sempre estaremos buscando os motivos para  alguém ocupar o lugar em nossos corações e por no pedestal idealizado o "modelo dourado".

Cada coração tem o seu próprio manual e a sua própria lógica, obedecendo as suas próprias regras.



Sentido  


Todo suposto amor, independente da sua intensidade e variantes, tem a sua importância e nos faz sentido. Por isso, ninguém nos desperta sensações e sentimentos em vão, aleatoriamente, porquê, à sua maneira, em seu momento, pois esse "ninguém" conseguiu descobrir e acessar os nossos códigos emocionais.

Sempre há um sentido e um porquê para os nossos corações baterem mais forte e descompassadamente ou nos ilusionarmos com algo e/ou alguém, embora não percebamos isso num primeiro momento, seja porque não enxergamos os fatos e as situações com claridade por estamos envolvidos diretamente (quem está afastado da relação analisa melhor) ou os sentimentos estão confundidos ou você não se conhece bem e o suficiente e nem tão pouco os seus afetos ou não soube fazer a leitura da realidade. 


Você pode até desconhecer o que lhe faz sentido emocionalmente, vai lá saber o quanto você é desconectado da sua realidade, mas que o amor segue o seu próprio sentido, isso ele segue. E se você tem domínio sobre esse conhecimento, melhor para o seu autoconhecimento e para polir a sua capacidade de compreensão de si e do próximo.

O amor poderá ter muitas lógicas e sentidos apesar da sua ignorância para não conseguir reconhecê-los ou das suas próprias motivações subjetivas. O fato é que há um norte à seguir, você queira ou não, conheça ou não.       

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Meras desculpas, meros equívocos







Para mim, tais frases feitas não passam de meras desculpas e equivocações amorosas de quem tem medo de caminhar pela vida sentindo-se sozinho(a) e por capricho tem que ter à todo custo o seu "brinquedinho" da vez.





"O meu amor vale por nós dois"


Bullshit!!! Mentira!!! A princípio para alcançar um "sim", para se iniciar um relacionamento, essa justificativa pode satisfazer a turma dos supostos abnegados. E depois?!!! Será que vai saciar a fome de quem está sedento em receber afeto?!!! Claro que não. Com o tempo, é mais do que legítimo o desejo de ser amado por quem tanto se dedicou, doando tempo, carinho, atenção e até a alma. Quem dá também espera receber, fato. Todo mundo deseja desfrutar de um amor correspondido, de uma relação de mão dupla.

É frustrante não receber nada em troca, não receber um gesto de carinho e consideração. Até hoje, eu não conheci ninguém que esteja feliz em amar sozinho.



"Um dia você vai me amar como eu te amo"


Hã?!!! Quem garante isso?!!! Desde quando você pode forçar alguém à gostar de você do jeito que você deseja?!!! Até onde eu sei, os sentimentos não podem ser forçados, é algo que se sente de maneira espontânea, flui naturalmente.

Por mais que você seja amado por alguém, os sentimentos envolvidos jamais serão iguais, por um motivo muito simples: Cada persona é única e tem a sua própria maneira de sentir e demonstrar os seus sentimentos. Ninguém poderá amar igual à você, talvez numa mesma frequência, numa mesma sintonia.



"O amor vem com o tempo"


Tanto pode chegar como também não. Sem dúvida alguma, eu também acredito na sabedoria da filosofia oriental que predica de que o amor surge da convivência e pode ser construído com o passar do tempo, todavia... para a construção da intimidade do casal é preciso de fogo, de tesão, de química.

Sem paixão fica mais complicado de abrir as portas para o amor chegar. Como você vai manter o interesse por quem não mexe com as suas fantasias e desejos?!!! Sexo não se restringe apenas para a procriação. E o prazer onde fica?!!!     



Quaisquer destas três justificativas são frágeis e apresentam equívocos de percepção, porquê amar só faz sentido e satisfação se desfrutado à dois, onde ambos dão e recebem independente da intensidade do afeto envolvido. Não há plenitude e nem satisfação em um relacionamento quando houver alguma parte insatisfeita e frustrada. Chega um momento na relação em que amar sozinho cansa, desestimula e mata os sentimentos. Enfim, meras desculpas, meros equívocos.    

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Bloodsport'15 by Raleigh Ritchie





(...) It's not what I'm in love for, I know
But I don't know if you can't help it
Baby, I'm just being selfish...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Case-se pelo motivo certo: Por amor!!!




(...) Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga "sim" pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga "sim" pra mim
AaaaaaH, "sim" pra mim...

(Diga Sim, Isabella Taviani)



Muitos motivos podem motivar um "sim" frente ao altar. Pode ser para fugir da solidão ou reparar um dano cometido (gravidez não planejada e inesperada, salvar a reputação da moça) ou assumir um compromisso moral ou ascender socialmente ou interesse econômico ou romper laços familiares ou satisfazer um simples capricho ou despeito ou fortalecer negócios entre famílias ou ...

Porém, se for para casar que seja pelo motivo certo: Por amor. Por mais cursi que possa soar, acredito eu que seja o único motivo realmente forte para justificar os votos matrimoniais. Porquê?!!! Se manter um casamento com amor já é uma missão complicada, difícil, imagine sem. 



"Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tåo bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim..."

(Case-se comigo, Vanessa da Mata)



Particularmente, casamento nunca esteve nos meus planos, pois nunca surgiu em mim essa necessidade e nem tão pouco morar junto. Isso pode ser justificado por alguns motivos: Meu temperamento; por gostar de preservar a minha liberdade e sobretudo a minha individualidade; talvez as relações que eu tive não despertaram em mim essa vontade; essa dinâmica de passar 24 horas e 365 dias do ano juntos seja cansativamente rotineira; não é muito meu estilo dar satisfações do que eu faço ou deixo de fazer; sim, também pode ser chatice da minha parte.

Entretanto, oportunidades houveram. Pedidos também, mas devidamente negados. Neguei porque não havia sentimento, neguei porquê o pedido era demasiadamente precipitado, neguei também por falta da vontade. Enfim, "não"!!!   

Nada contra ao casamento, apenas não foi feito para mim. E se caso fosse somente me casaria se fosse motivado por aquele amor dos bons: O correspondido. Diferente disso, por hora, a minha solteria me satisfaz. Caso você tenha planos de se casar, desejo que seja pelo motivo certo e que lhe traga felicidade.

Meta cumprida. Ai que fome!!!




Sou comelão, não gosto de fazer exercícios, adoro evitar a fadiga... mas,  quando eu me proponho à emagrecer, apesar dos dissabores e privações degustativas, eu cumpro a minha meta e consigo. Após 1 ano de dieta, amém!!!, voltei ao peso que eu queria e ao manequim de antes (40).

Não é uma missão agradável para quem é essencialmente guloso como eu, mas requer esforço e disciplina para atingir os tão ansiados resultados e, quando atingidos, fica aquela satisfação de dever cumprido. Todavia, o pior ainda estar por vir: manter o peso. OMG!!!

Enfim, desfrutando as benesses de ter emagrecido, esbelto e com a autoestima no céu. 



A maior prova de amor de que se pode fazer por alguém




Quer maior prova de amor de quem se propõe à mudar por você, em tentar ser uma persona melhor para te fazer feliz?!!! Eu não conheço. Todavia...

Mudanças, transformações, metamorfoses, ... são possíveis e demandam esforços (às vezes sem êxitos) e um certo tempo para acontecerem, sobretudo as mudanças interiores. Todo mundo é capaz de mudar, mas se todos querem  e dependendo das suas motivações pessoais é uma outra história.     

Quando eu penso em mudanças internas, eu penso que as grandes mudanças acontecem quando fazemos por nós mesmos, em sermos fiéis com os nossos sentimentos e convicções. Se a motivação da mudança está no outro, fora de nós mesmos, mediante à frustração e decepção que ele(a) pode te causar, o desejo de mudança poderá cair por terra. 

Mais do que mudar por alguém pensando em agradá-lo(a), porquê não mudar para ser sincero e fiel aos seus próprios sentimentos?!!! Por uma necessidade autêntica em ser melhor por você, por sua vida e na vida, para melhorar as relações humanas ao seu redor. Apostar em pessoas sempre é um risco em potencial.

Quer mudar, mude. Nunca é tarde buscar alterar tudo aquilo que não te faz bem e não satisfaz a sua vida. Mude sobretudo por você mesmo, para você compartilhar essa mudança com quem te quer e te faz tão bem. Para mim, é a maior prova de amor que você pode fazer por alguém.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Tudo é uma questão de ADAPTAÇÃO!!!



Renuncie por você!!!




Se toda renuncia é sacrifício, não ouso generalizar, mas tem a sua parcela de veracidade. Então, para evitar presentes e futuros sofrimentos e desgostos, se você for renunciar faça pelos motivos corretos, sobretudo por você.

Seja porquê você deixou de amar ou porquê as suas prioridades mudaram ou porquê os problemas são demasiadamente complexos para você dar conta sozinho ou porquê a circunstância melhor lhe convém ou porquê as suas vontades e desejos mudaram. Renunciando sob uma perspectiva egoísta, abre-se mão de maneira menos tortuosa. Quando você coloca os desejos e as necessidades dos outros em cima dos seus próprios, a obrigação de renunciar é um verdadeiro vale de lágrimas.

Quando você renuncia pelos motivos corretos e por você, dificilmente haverão arrependimentos e nem decisões traumáticas à serem tomadas. A dor está aonde não há opções de escolha.    

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Por onde andará?!!! O que estará fazendo?!!!





De acordo com o senso comum, dizem por aí que: Cada um de nós tem o seu respectivo par. Será?!!! De fato, eu não sei se é aplicável à todos os solteiros, considerando que os desencontros amorosos e a população de solitários, quase eremitas e desprovidos de sorte, estão aí para contrariar.

Também com relação à questão de número, será que se trata de par ou de pares?!!! Anteriormente, era mais comum e corrente as personas terem vivenciado poucos relacionamentos, às vezes casando-se com o primeiro(a) e único namorado(a), buscando envelhecerem juntos. Hoje, com a alta rotatividade de parceiros na vida amorosa moderna, é bastante comum ter tido vários relacionamentos até subir ao altar e a duração dessas relações são bem mais efêmeras e superficiais do que de outrora.

Não vejo mal nenhum que as personas solteiras possam ter um curriculum amoroso eclético e experimentado e possam desfrutar da sua liberdade, todavia, isso não dá garantias de que elas irão encontrar o seu par ideal, a metade da sua laranja, o seu chinelo velho para o seu pé cansado, a tampa da sua panela, enfim, a sua alma gêmea. Nem tão pouco envelhecerem juntos.

Por onde andará a "metade da minha laranja"?!!! O que estará fazendo agora o "meu cobertor de orelha" em noites frias?!!! Será que estás me buscando ou pensando em mim?!!! Se estiver me buscando, paciência, ou se está esperando por mim, é melhor sentar-se, porque eu não estou à procura, nem de nada, nem de ninguém. Estou me dando um tempo, investindo em mim e deixando o meu coração em repouso, num compasso tranquilo e sem sobressaltos.

Diante da possibilidade dos nossos caminhos não se cruzarem e dos nossos tempos serem diferentes, como também eu não tenho medo da solidão, encontro-me resignado e já acostumado à caminhar sozinho. Isso não me causa tormentas e nem me tira o sono. Entre estar nessa busca frenética e insana, eu prefiro estar em paz, tranquilo.

Por fim, que me perdoem os "bad romances", eu só quero é sossego, mesmo que isso significa andar descalço, deixar a comida esfriar e chupar só uma das metades da minha laranja.

Uma vida de esperas






Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac... Se você parar um minuto para prestar atenção na dinâmica da vida, tudo gira em torno do tempo e isso exige de nós a nossa cota de paciência. Paciência?!!! Ooops, é algo que eu não tenho. Impaciente, ansioso, inquieto, ..., esse é o meu ritmo.

E por falar em paciência, para mim, representa o dom de saber esperar. Alguns sabem, outros tão pouco. Mas, independente da capacidade de cada um de nós tem para se saber esperar, é preciso estar consciente de que tudo tem um ritmo, uma trajetória, um tempo certo para acontecer. Nesse sentido, cada um de nós vivemos uma vida de esperas.

Espera-se para se desfrutar de uma grande oportunidade. Espera-se para realizar um grande projeto. Espera-se para viver uma história de amor. Espera-se para acontecer grandes eventos. Espera-se, espera-se, espera-se, ... Enfim, cada um com as suas próprias esperas.

Não há para onde correr. Independente da nossa vontade e capacidade de espera, existem coisas que acontecem à nossa revelia. E, eu ainda creio que, a melhor maneira de esperar é não se dar conta  de que se está esperando, assim não se torna refém da ansiedade e das frustrações.   

Ou se espera ou se espera.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O Carnaval dos Carnavais





Quando eu penso em desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, a primeira lembrança que me vem em mente é o carnaval inesquecível  e original da minha escola de coração Beija-Flor, em 1989: "Ratos e Urubus largem a minha fantasia".

Ainda hoje, o enredo continua atual, deixando em flagrante os nossos contrastes sociais e a hipocrisia da censura religiosa, e ficou registrado na história do carnaval carioca o vice-campeonato que merecia o título deste mesmo ano, graças a genialidade do nosso saudoso Joãozinho Trinta

Sem dúvida alguma, trata-se de um carnaval histórico, difícil de ser superado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Fé & Perdão




Embora não se trate de um blog religioso, embora o título dele sugestione isso, de propósito por ser de "duplo sentido", além dos posts profanos tratados aqui, também os assuntos do Senhor cabem quando forem pertinentes à serem discutidos e ilustrados.

Apesar do seu teor sagrado, tanta a fé quanto o perdão traduzem sentimentos nobres, apesar de nem todos serem tão nobres quanto e não alcançarem a dimensão do que eles representam para a paz espiritual e a harmonia das relações humanas e sociais.  
 
Fé. Palavra tão pequena, mas tão rica em significados e sensações. Talvez a forma mais fácil de defini-la seja através da crença, da confiança de que possa ter por algo ou alguém, muitas vezes uma confiança inabalável e um certeza inexplicável. Mais do que ter fé é preciso senti-la, vivenciá-la em seus 5 sentidos.

Se a fé move montanhas e mares, concretamente, eu deixo por conta das parábolas religiosas. Agora, metaforicamente poderá ser expressa de muitas possibilidades. O que eu posso afirmar com toda convicção é que: Para quem tem fé, sente-se amparado e reconfortado diante das adversidades e provas que a vida e os homens colocam em nossos caminhos e pode ser um estímulo que nos impulsiona a seguir à diante e realizar sonhos e projetos pessoais e profissionais.

Quando se tem fé, ela também nos ajuda a tentar compreender ou nos resignar diante dos infortúnios e dos obstáculos que fazem da nossa vida mais difícil e fogem de uma explicação racional.  Ou se tem fé ou não. Para quem não tem, a falta de crença e confiança amarga a existência.

Perdão. Outro sentimento nobre e transcendente que precisa ser sentido e não dito da boca para fora como se fosse um mero pedido de desculpas. Para mim, talvez seja o mais próximo à expressão "amor ao próximo".  Quando expressado precisa de verdade e sinceridade de sentimentos e atitudes.  

Para se perdoar é preciso: Compreender, ser humildade e generoso, esquecer e continuar. Perdoar é uma atitude que precisa de tempo para ser ofertado à alguém, para madurar essa doação de forma sincera e genuína. 

Definitivamente, perdoar não é algo tão fácil de ser feito. Não é tão fácil para ser esquecido de uma hora para outra. É para pessoas nobres de alma e de coração.

Ter fé e dar o perdão nem sempre andam de mão dadas, porquê nem todo mundo sabe perdoar, todavia são sentimentos que se complementam e simbolizam a expressão máxima de amor ao próximo após uma falha de caráter e um dano cometido.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Um passo à frente & xeque-mate!!!




Tanto no tabuleiro quanto na vida, um bom jogador sempre dá um passo à frente, antecipando-se as jogadas alheias e aos acontecimentos. Para isso, se requer sangue frio e um olhar objetivo por excelência.  

Que comecem os jogos!!! 

;)

A condição intere$$eira feminina





Desde os primórdios, sobretudo a partir dos primeiros relatos da existência da sociedade machista e patriarcal, a função social masculina é de provedor. Graças a sua força física e a sua tendência objetiva para se dedicar ao trabalho, o homem dedicava-se a caça e a pesca para atender as necessidades familiares e a mulher cuidar da sua família e proteger a sua prole. Dedicar-se à família se tornou a principal atividade e responsabilidade da mulher e mãe de família.

Mesmo com a modernização do processo de produção e do ingresso da mulher no mercado de trabalho, a responsabilidade de cuidar da casa, da família, do marido e dos filhos ainda continuou sobre os ombros femininos. Matrimoniar-se significa até hoje como uma forma de subsistência para a mulher, sobretudo para as mais submissas, inaptas ao trabalho e dependentes afetiva e economicamente dos seus homens, como também um instrumento de ascensão social. 




Sob os olhos machistas, a mulher se tornou a sua propriedade, uma mercadoria, o seu objeto de uso e fruto. Ca$ar-$e com um bom partido, preferencialmente bem economicamente, faz do ca$amento uma opção feminina para cumprir com a sua função social. Se ca$ar-$e, tornou-$e importante para a vida $ocial e financeira para a mulher, e$colher o $eu parceiro em função da $ua carteira colaborou para que a me$ma desenvolve$$e o $eu perfil intere$$eiro. A$$im, o ca$amento tornou-$e um negócio rentável, uma união de patrimônio$ familiare$ e um re$gate do$ $obrenome$ tradicionai$ e $eu$ pre$tígio$ em ruína.



Com respaldo familiar, a condição intere$$eira feminina foi estimulada para que ela pudesse realizar grandes "negócios" e um pré-requisito de peso para escolher os seus parceiros e estabelecer os seus casórios. De certa forma, ca$ar-$e por conveniência financeira, em função de assegurar o conforto, o status social e o apelido familiar da mulher e seus futuros filhos, tornou-se uma forma de se contrapor ao casamento desinteressado e por amor.

É claro que ca$ar-$e apena$ por intere$$e financeiro não é visto por bons olhos, sobretudo porquê coloca em dúvida o caráter e a integridade ética e moral da mulher, mas, essa condição ainda hoje tem um forte peso na escolha dos seus provedores - Ooops, seus pares. Escolher um bom partido não é apenas (de)mérito para o tipo de mulher que depende financeira de um homem para sobreviver e sustentá-la.

Ser provedor ainda é uma preocupação do homem atual, podendo interferir na sua masculinidade e performance sexual, pois espera-se do pai de família que seja ele capaz para manter o sustento da sua família, atendendo as suas principais carências e necessidades, mesmo que a mulher também exerça a sua profissão e ajude no orçamento familiar.

Tanto a condição provedora do homem quanto a condição intere$$eira da mulher já se tornaram uma herança secular social, estando presente no imaginário coletivo e aceitável por parte de alguns homens, os mais $ucedido$, que não se importam se a sua conquista é interesseira, sobretudo se ele pode pagar para desfrutar a sua companhia, independente do status da relação entre eles, e satisfazer os seus desejos e caprichos.            

Todavia, a ambição e a ganância não são características exclusivamente feminina, pois também existem homens intere$$eiro$ e arrivi$ta$ $ociai$. Talvez, estas características se manifestem de diferentes formas entre homens e mulheres, todavia fazem parte do comportamento humano independente do gênero.  

A condição intere$$eira feminina é um fato e constituída socialmente, apesar de sua aceitação ser controversa. Agora, manter uma relação afetiva com uma mulher interesseira fica a critério de cada um. Afinal, tem de tudo nesse baile.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O amor eterno é o amor impossível





As minhas, as suas, as nossas ilusões, aos nossos impossíveis. Desde criança, nos fazem crer que cada um de nós temos que encontrar a persona certa que se encaixe em nossos sonhos e só ela será capaz de nos fazer feliz. Se não fosse o suficiente, também criam em nós a ilusão de ter um amor para a vida inteira.

Quando crescemos, nos damos conta que o mundo real é bem diferente e vamos nos frustrando pouco à pouco por cada desengano e desamor enfrentado. Na busca de um "sonho de amor", podemos acordar em um pesadelo, descobrindo que a dinâmica afetiva pode ser bem distinta daquela que nos fizeram crer: Contos de fada podem se transformar em farsas; a ilusão de um eterno amor, aquele para toda a vida, pode acabar; um único amor poderá dar espaço para muitos outros amores, se não iguais, mas diferentes em duração, intensidade e importância; enfim, outras ilusões podem cair por terra.

Pessimismo ou não, a verdade é que a solidão e os desencontros amorosos estão aí para contrariar esse ideal de eterno amor e que amar e ser amado na mesma proporção é para todos. Quem já se desiludiu, pelo menos uma vez na vida, sabe que amar dá trabalho, nem sempre ganha ou se é feliz no final e traz consigo a sua cota de entrega, renuncia, dor e sofrimento.

Quantas vezes não nos enamoramos por uma ilusão ou uma persona equivocada?!!! Ou passamos uma vida inteira correndo atrás de um amor idealizado e deixando de viver o que é real e possível?!!! Ou sonhamos com o impossível?!!!

Não descarto a possibilidade de que alguns casais tiveram a sorte e o empenho de construir um grande e duradouro amor, não porquê esse amor caiu do céu em seus colos, mas porquê se empenharam o suficiente para construir uma relação que esteja estruturada para manter-se à longo prazo.

 Também por teimosia nos fixamos na ideia de viver amores para uma vida inteira tal e qual os mais românticos apregoam. O conceito de eterno nada mais é do que a ideia de impossível, não concretizado, interrompido. Veja o exemplo de amor entre Romeu & Julieta. Se a morte não tivesse interrompido à relação e o sentimentos entre eles, será que esse amor teria sobrevivido à rotina, aos obstáculos que toda relação se depara, as interferências alheias, as tentações e os desajustes e conflitos entre o casal?!!! Nem William Shakespeare, se estivesse vivo, poderia nos assegurar. Fiquemos somente na imaginação. 




Quantos amores ficam ou ficaram ou ficarão sendo alimentados e concretizados apenas na esfera do impossível, em nossas imaginações?!!! Amém, desejo... Amém!!! Todavia, o que apenas vivo no mundo das ideias, uma hora pede algo mais de nós: um beijo bem dado, um toque mais ousado, a realidade nua e crua. Viver o platônico, o impossível, traz o ônus da frustração, da insatisfação - a dor de um amor não cumprido. 

A proposta desse post não é não amar e/ou abrir mão das ilusões, até porquê algumas delas precisamos para manter o sorriso na face e os olhos brilhando, mas viver o amor que é possível de ser vivido, que é concreto o suficiente para que os nossos dedos possam tocá-lo. Por fim, não cultuar o eternamente impossível, porquê viver o possível também custa dedicação e trabalho e está exposto à ação do tempo e da rotina.      

Encontre-se!!!




Nem mais, nem menos. Pobre de quem tiver essa difícil missão, porquê algumas lacunas e insatisfações afetivas são de domínio exclusivo e intransferível dos seus donos e ninguém teria responsabilidade e alcance para preenchê-las e satisfazê-las. Essa sobrecarga além de ser ingrata também é injusta. 

Nem sempre o ser idealizado corresponde ao ser em sua plenitude. Para evitar maiores desilusões é melhor que você seja bem resolvido(a) na vida e principalmente com as suas próprias emoções. Encontre-se!!!

Em defesa ao nosso pleno direito de errar




Alguns se equivocam em achar que ser uma persona madura é não cometer erros. Muito pelo contrário. Errar faz parte do processo de aprendizagem do ser humano e, em alguns casos. é muito mais marcante e eficiente do que um mero e coloquial acerto. A maturidade está em saber lidar com os próprios erros e de terceiros e também como comportar-se diante deles para superá-los.

O mundo tem a visão materna de superproteger os seus filhos de tudo e acima de todos. Todavia,  a superproteção se torna castradora e incapacitante a partir do momento que priva os indivíduos, desde a infância, em experimentar e tomar as suas próprias decisões e atitudes diante dos problemas e das circunstâncias que a Dona Vida lhe apresenta.

Ninguém vive numa redoma de vidro por vida para ser poupado dos problemas, das frustrações e das adversidades. Poupar os outros de aprender com as suas quedas e derrotas, seus próprios erros e suas dores acaba tornando-os incapazes de enfrentar a vida com a força, a coragem e a atitude sábia necessária para fazê-la. Para se viver é preciso dar ferramentas fundamentais para isso e não viver por elas, torná-la incapazes sobretudo emocionalmente e como bonecos de manobra. 

Mimos e superproteção demais estragam as crianças, tornando-as adultos incapazes, limitados e ridículos. Se nem Deus é capaz de impedir e abrandar as consequências dos nossos equívocos, quem dirá os meros mortais. Enfim, errar faz parte do nosso desenvolvimento humano e ao direito dessa aprendizagem não pode e nem deve ser negada, talvez amenizada para que os danos não sejam irreparáveis.  

Finalizando, eu defendo o nosso pleno direito de errar, porquê ninguém está imune disso. No entanto, não se trata de salvacionar  a irresponsabilidade de errar, mas aprender e evitar erros futuros que comprometam uma vida sana e feliz. À longo prazo, errar se converte em experiência, transformando tentativas de erros em futuros acertos.

E por falar em responsabilidade... (um pouco +)
















Sobre responsabilidade, já dizia Freud...




Responsabilidade & Liberdade: 

Ao meu modo de ver, ambas as ações deveriam caminhar de mãos dadas, uma ao lado da outra, para evitar qualquer distorção moral. Liberdade sem responsabilidade é a expressão mais palpável da libertinagem e do caos.   




Também somos responsáveis pelas nossas mazelas e pelo nosso próprio caos existencial. Você pode tentar negar as suas responsabilidades para os outros e até para si mesmo, mas... em algum momento, mais cedo ou mais tarde, a vida lhe cobra a fatura das suas ações e responsabilidades.  

Cuidado aonde você atira a sua pedra




Atire a primeira pedra quem nunca errou. Não pode não é mesmo?!!! Vai que de repente essa pedrada volte-se contra você e atinja em cheio o meio da sua própria testa... tudo é possível, dentro do que lhe toca. 

Duas coisas são completamente certas: A primeira, trata-se de uma verdade absoluta, o que concerne é que toda ação estando errada ou não traz uma consequência e uma responsabilidade; agora, a segunda, diz respeito como os hipócritas esquecem dos seus malfeitos e tomam "banho de pureza" fazendo juízo de valor levianamente. Quanta hipocrisia!!! 

 Agora, apesar das consequências e responsabilidades que cabem a cada um dos envolvidos, será que é justo trazer do passado um erro antigo e julgá-lo com o mesmo peso que lhe correspondia antes?!!! Será que as circunstâncias seriam as mesmas ainda hoje?!!! Será que o caráter ou a falta dele de quem errou ainda persiste até hoje?!!! Será que os motivos de outrora não justificavam o ato falho de antes?!!! 

Seja como seja, tal clichê poderá ser válido e pertinente: "Cuidado, o seu passado lhe condena" ou poderá te condenar por vida e até sabe por quanto tempo. A maneira de como encarar um certo erro é muito subjetiva e particular, onde cada um reagirá de uma forma. Quanto ao perdão... 

Assim como algumas penas e delitos, alguns erros poderiam ser prescritos ou "esquecidos" após 20 anos. Outros são como "highlanders", renascidos do inferno. Seja qual for o seu erro, você não pode fugir e/ou ocultá-lo por muito tempo, somente lhe restará afrontá-lo com a parte que lhe incumbe. Enfim, tenha o caráter necessário para admitir culpas e responsabilizar-se por elas. 

O fato é que alguns erros se tornam menores ou, pelo menos, mais aceitáveis com o passar do tempo, porque a dinâmica social e o olhar sobre a vida, as pessoas e as situações mudam ou a importância se dilui com o passar dos anos. Todavia, para falta de caráter não há solução, talvez nem perdão. 

Cuidado aonde você atira a pedra do seu juízo de valor. Toda precipitação é arriscada, pouco prudente e quiçá injusta. 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Chuuuuuuuuuuuu, va!!!



Impressões furtivas de uma tarde chuvosa





Ele a iludiu. E ela agarrou-se nessa ilusão por muito tempo. Cada um com a sua cota de culpa e responsabilidade: Ele por ter feito promessas que não cumpriria; Ela por acreditar nas promessas clandestinas de um homem casado e alimentá-las por tanto tempo. Moral da história, ambos estão responsavelmente quites. (Por siempre mi amor)



Dois erros iguais, mas em circunstâncias diferentes. O primeiro foi uma traição apenas motivada pelo impulso instintivo e carnal dele (sem interferência dela) quando ainda eram noivos e antes do casamento ser cancelado, expressão do ímpeto do desejo nada mais do que desejo, trazendo consequências 9 meses depois e a ejaculação da mais pura irresponsabilidade. Já o segundo, uma traição motivada pelo rechaço dela em seu casamento para com o seu esposo, adicionada a dois ingredientes fatais: insegurança e desconfiança. Neste caso, também houve consequências 9 meses depois, porém, não esqueçamos que ela teve a sua cota de responsabilidade, pois um erro induz ao outro erro. Qual das duas traições merece perdão?!!! (Pasión y Poder)  Talvez contextualizando-as se alcance ao perdão, mas, ..., somente para aqueles corações que sabem perdoar.



Após uma madrugada destruidora: 


(...) Sun is up, I'm a mess
Gotta get out now, gotta run from this
Here comes the shame, here comes the shame

1, 2, 3 1, 2, 3 drink
1, 2, 3 1, 2, 3 drink
1, 2, 3 1, 2, 3 drink

Throw em back till I lose count

I'm gonna swing from the chandelier, from the chandelier
I'm gonna live like tomorrow doesn't exist
Like it doesn't exist
I'm gonna fly like a bird through the night
Feel my tears as they dry
I'm gonna swing from the chandelier, from the chandelier...

(Chandelier by Sia)



 

Fevereiro, sinônimo de ...




... exaltar a felicidade e esquecer os problemas por alguns quantos dias de folia;

... recordar os antigos carnavais;

... extravazar todas as tensões e tesões; 

... festejar o desejo em seus 5 sentidos;
 

... usar e tirar todas as fantasias fora do armário;
 

... beijar na boca sem compromisso, seja no salão ou atrás do trio elétrico ou do bloco de rua ou na avenida;
 

... puro folclore brasileiro, frevo, samba, suor e cerveja; 
 

... se jogar no meio da multidão;
 

... cair na gandaia com a minha bateria;
 

... deixar a seriedade para depois, depois da quarta-feira de cinzas;
 

... descansar e recarregar as energias quando o ano formal começar;
 

... Carnaval!!!

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."