Às vezes, no decorrer do caminho, a gente encontra uma pessoa sem querer (querendo) e tem a impressão de que com ela poderia ser diferente. Envolvido pela carência, por aquela sensação de vazio que é tão peculiar do indivíduo solitário, você se pega planejando com ela uma série de situações, principalmente, quando tudo que ela procura lhe demonstrar parece combinar com você. Daí, BINGO, você acredita que encontrou aquela pessoa que você tanto esperava, nem mesmo se dando conta ou questionando se a reciproca também é verdadeira. Com risco ou sem risco, você acredita na possibilidade, vai e arrisca.
Nos primeiros contatos, as energia vai fluindo naturalmente, tudo as mil maravilhas. Quando você menos espera, vão surgindo as primeiras contradições, as primeiras frustrações e você vai se dando conta de que o que foi demonstrado não é tão sincero assim e vão surgindo as primeiras dúvidas e desconfianças. O discurso não condiz com a prática que ele representa.
As suas expectativas caem por terra, literalmente. Você reconhece automaticamente a semelhança com as demais vezes em que você se pegou na mesma situação. Me refiro somente as situações em que você foi levado e seduzido a crer que havia uma sintonia a dois e parecia haver planos em comum. Enfim, você acorda e percebe que estava se apaixonando por uma ideia em que você foi induzido acreditar que ela existia e era verdadeira.
Infelizmente, ou você se aventura no desconhecido para poder viver o que tiver de viver, seja maravilhoso ou não, ou você se bloqueia para essa possibilidade tentando se autoproteger. Não há garantias no mundo que irá lhe assegurar se a chance dada vai dar certo. Sem mencionar a paranoia de estar sempre em estado de alerta, se possível com os dois pés atrás, capacete e colete a prova de bala, para evitar qualquer fraude emocional. E o que não falta por aí são fraudadores de sentimentos.
Não tem jeito, ou você acerta ou você erra, 50% de chances para cada possibilidade. Por outro lado, não tem escrito na testa de ninguém: "Essa pessoa é confiável". E agora?!!! Eu vou confiar em quê?!!! É o jeito apelar para a sorte. Você tem?!!!
Putz, encontro-me nessa situação.
Por um minuto você se faz a clássica pergunta: "Porquê novamente comigo?!!!" Ou onde eu estou errando dessa vez?!!! Você acaba se culpando, afinal foi você que permitiu essa aproximação e deu muita ousadia para quem não merecia. A vitimização se dá por conta da seguinte situação: As suas crenças afetivas estão sendo postas a prova mais uma vez e que nenhuma teoria ou experiência é suficiente efetiva para evitar desenganos. Porém, que culpa você tem se a outra parte falhou com você?!!! Infelizmente, os enganos fazem parte do processo e só se evidenciam quando acorrem.
Diante disso, só lhe resta: retirar-se de cena e não alimentar nenhuma expectativa, a não ser que você queira dar murro em ponta de faca, machucando-se por insistir numa relação unilateral e que já deu sinais de que as nossas vibes são diferentes.
Sinceramente, parei. Não vou dar munição para alvejar os meus sentimentos, já tão maltratados. Pelo menos, eu tenho uma rápida capacidade de reação, não deixando me afundar cada vez mais numa relação que não me representa. Apesar de toda a indignação, não vale a pena deixar-me abalar por isso, então, a vida segue...
Por um minuto você se faz a clássica pergunta: "Porquê novamente comigo?!!!" Ou onde eu estou errando dessa vez?!!! Você acaba se culpando, afinal foi você que permitiu essa aproximação e deu muita ousadia para quem não merecia. A vitimização se dá por conta da seguinte situação: As suas crenças afetivas estão sendo postas a prova mais uma vez e que nenhuma teoria ou experiência é suficiente efetiva para evitar desenganos. Porém, que culpa você tem se a outra parte falhou com você?!!! Infelizmente, os enganos fazem parte do processo e só se evidenciam quando acorrem.
Diante disso, só lhe resta: retirar-se de cena e não alimentar nenhuma expectativa, a não ser que você queira dar murro em ponta de faca, machucando-se por insistir numa relação unilateral e que já deu sinais de que as nossas vibes são diferentes.
Sinceramente, parei. Não vou dar munição para alvejar os meus sentimentos, já tão maltratados. Pelo menos, eu tenho uma rápida capacidade de reação, não deixando me afundar cada vez mais numa relação que não me representa. Apesar de toda a indignação, não vale a pena deixar-me abalar por isso, então, a vida segue...
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