QUANDO,
... Eu me deixei contaminar pela maldade do mundo;
... A minha ingenuidade foi perdida;
... Eu fui "usado" e enganado por má fé;
... Um sonho importante foi perdido ou deixado de lado;
... Eu não fui sincero com os meus sentimentos;
... Um problema não foi encarado de frente;
... Uma ação determinante foi protelada;
... Eu não escutei a minha intuição;
... Aconteceu uma leitura errada da realidade;
... Eu deixei ser guiado meramente pelo meu orgulho e teimosia;
... Eu abri mão de algumas convicções para agradar os outros, esquecendo de mim mesmo;
... O meu coração se deixou iludir pela carência e por tolices;
... Eu supervalorizei quem não merecia;
... A esperança adormeceu.
Em algum momento da vida, cada um de nós precisou se perder para depois se encontrar, justamente para poder se desenvolver e se conhecer como ser humano dotado de potenciais e limitações, oscilando entre sortes e reversos. Independente de quanto tempo esse encontro leve, é algo completamente banal e infalível.
Se eu já me encontrei?!!! Oras sim, oras não. O (re)encontro com nós mesmos é um exercício diário da condição e da subjetividade humana. Perder-se também faz parte do nosso crescimento e da formação do nosso caráter. Trata-se de um eterno encontro consigo mesmo.
3 comentários:
Gostei do seu texto, o que mais vc pensa a respeito?
Thiago, eu continuo com o mesmo pensamento. Perder-se, encontrar-se, ..., cair, levantar, ..., é um eterno processo a ser cumprido.
Todo dia você perde e ganha um pouco mais de você. Faz parte do desenvolvimento humano.
estou nessa fase. bela postagem
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