As minhas, as suas...

AS NOSSAS VERDADES!!!

Quem tenta impor as suas verdades como únicas, esquece-se de algo fundamental: "Até as verdades são relativas, elas dependem do ponto de vista, dos interesses, das experiências individuais e das conveniências de cada um". Eu não quero aqui destacar que elas precisem ser impostas, jogadas à gula abaixo, mas, que elas sirvam de instrumento para promover uma reflexão, quem sabe até, aguçar as suas perspectivas e horizontes, como também, superar as suas próprias.

Ninguém é detentor de uma verdade absoluta, embora, a humanidade busque e produza constantemente verdades absolutas, como se fossem regras e padrões acima do bem e do mal e incontestáveis, como se isso fosse possível: "Nos tornarmos deuses, onipresentes da sabedoria absoluta". Quem se acha o tal, se afogará em sua própria pretensão. E como existem pretenciosos entre nós!!! Contudo, nunca é demais defender os seus princípios e as suas convicções, por mais exóticas ou originais elas possam ser.

A minhas verdades, as suas verdades e as nossas verdades, complementares ou não, é isso que a torna relativa, pois não existe apenas uma verdade, mas, inúmeras delas, independente se você concorde ou não, pratique-a ou não. Só aquelas verdades que você elegeu para si fazerão completo sentido e te tocarão profundamente, até o dia que elas deixarem de fazer.

"Para dizer a verdade, tudo neste mundo
não passa da uma aparência, mas p fato
é que esta grande e longa comédia não
pode ser representada de outra forma.
(...) Tudo na vida é tão obscuro,
tão diverso, tão oposto, que não podemos
certificar-nos de nenhuma verdade."

(Erasmo de Rotterdam, In Elogio da Loucura)