sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Algo tão distante...



... "É só você pode entender
O que eu sinto agora
Só você pode mudar,
O fim dessa história

Só você pode fazer
O meu coração bater de novo
Porque sem teu amor
Estou morrendo aos poucos..."


(KLB, Estou morrendo aos poucos)



Porquê será que ao escutar esse refrão, eu sinto isso tão distante de mim?!!!

Talvez, porque toda vez que eu achei que eu estava amando, eu estava na verdade conjugando o verbo "tentar" e não "amar", já que eu nunca conjuguei esse verbo da forma que eu gostaria - pelo menos de acordo com os exemplos que estão ao nosso redor, durante uma vida inteira. Até agora, eu me mantive apenas na vondade de e jamais na ação. Meros ensaios.

E, definitivamente, eu não me vejo morrendo aos poucos por ninguém, posso até me abater, me depreciar um pouco, mas, morrer me sugere uma supra intensidade que, pra mim, não há ninguém neste mundo que mereça essa doação máxima da minha parte: "Abrir mão de mim mesmo".

Já judiaram tanto do meu coração e dos meus sentimentos que ele endureceu de tal forma que não consegue nem sequer acreditar num amor de "Romeu & Julieta". Desculpe-me Shakespeare, mas, essa saga romântica nada tem a ver comigo, eu estou muito mais para Othelo. rs...

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