quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ele passou por mim...



... E eu nem o vi passar.

É incrível como o tempo passa vertiginosamente na nossa frente, bem rente aos nossos olhos e, por mera distração, a gente não percebe. Passamos boa parte do nosso tempo, consumidos com os nossos próprios problemas, alguns justificáveis, outros nem tanto, uns importantes, outros tão insignificantes. Porém, o tempo passa e paralelamente nós passamos também.

Poderíamos ter...

... Pensado um pouco mais sobre nós mesmos, sobre as nossas necessidades e os nossos sonhos;

... Realizado mais do que apenas ter nos recolhido ao velho e ranzinza comportamento de reclamar e criticar, pelo simples e mórbido prazer de criticar;

... Dado mais razão para o que realmente devia merecer mais atenção;

... Prestado um pouco mais de atenção ao outro, desviando-nos um pouco mais do nosso egoísmo e ego megalomaníaco;

... Amado mais, exalando um pouco mais de amor entre as pessoas, construindo um mundo mais afetuoso;

... Estendido a mão a quem precisa da nossa mão;

... Feito uma única prece, para que pudesse estimular as outras que surgiriam depois;

... Prestado um pouco mais de atenção ao tempo, na freqüência do seu passar, para não termos ficado atrás do tempo, do nosso tempo;

... Simplesmente, comungado com o movimento horário do relógio, o balé vital da vida e a sabedoria do tempo.

- “Os meus 30 anos se passaram e eu tão ocupado em viver, o mal percebi passar.”

Pagando para trabalhar ou um investimento necessário?!!!



Uma vez, uma tonta e mal amada havia me dito que eu era muito ingênuo em me interessar na Sociologia do Trabalho como objeto de estudo, querendo desdenhar a minha escolha, como se o trabalho em si não tivesse importante alguma. Como não?!!! Se a importância dele está nele ser um artigo cada vez mais escasso e, por isso, o trabalhador precisa se reinventar cada vez mais para sobreviver à procura pela oferta, a concorrência e a desqualificação da força de trabalho. Porém, buscando contrariar o pessimismo do mercado e dos desempregados, comprimidos em enormes reservas de mão-de-obra disponível, as pesquisas dos órgãos do governo petista e de algumas entidades trabalhistas e econômicas sérias sinalizam que os exorbitantes índices de desemprego estão diminuindo em diversas capitais brasileiras.

- “Ainda bem, eu quero mais que haja muito emprego para ver se salva a nação brasileira e resgata um pouco de dignidade desse povo tão sofrido.”

Mas, é sobre o trabalho que eu quero discorrer hoje, algo que não pode ser desdenhado ou minimizado como algumas cangalhas, que juram que estão no topo da pirâmide intelectual, querem conspurcá-lo. Tamanhas são a empáfia e a infâmia de algumas prostradas e parasitas, pseudo-intelectuais, acreditam que a única contribuição social que podem fazer pela nação é queimar a “mufa cinzenta”, como se as cabeças de caranguejo que possuem cheias de merda, idéias retrogradas, bairristas e provincianas, os permitissem em ter uma mente quase brilhante. Há, há, há... Mais um conto da Carochinha, mais uma história que o povo conta.

- “Do que adianta ter algumas idéias e reflexões, se não são postas em prática?!!! Ora, ora... pseudo-intelectuais têm muitos por aí, e como tem, mas, eu quero é vê-los colocar a mão na massa. Fazer e acontecer, não ficar limitados a críticas vazias ou na picuinha de lavadeira de favela ou no “disse-me-disse” como uma das “irmãs cajazeiras” ou uma “Fifi fofoqueira”. Ter idéias qualquer um pode ter, mas, realizá-las em prol da coletividade e não ao redor do seu próprio umbigo.”

É muito fácil pegar carona na revolução dos outros, né bando de vagabundo, oportunista?!!! Eu desconfio que a revolução desejada por parte da esquerda, principalmente aquela esquerda mascarada que está muito longe da verdadeira ideologia marxista e dos guerrilheiros sedentos por igualdade e a distribuição das riquezas através das oportunidades para todos, não invejando e querendo saquear o que é do próximo, quer ascender socialmente para ser mais um burguês.

- “A contradição aí está: Negar a burguesia para intimamente querer fazer parte dela. No fundo, no fundo, são tudo farinha do mesmo saco. Como Jung diria: Cada pesadelo revela os nossos próprios medos ou os nossos desejos mais ocultos; ou então Lakan diria: Que o que nos incomoda no outro, de certa forma, são alguns traços que recriminamos e reconhecemos em nós mesmos. Por essas e outras que quem foi desprovido de certas benesses e privilégios morrem vontade de tê-los.”

Quer coisa mais burguesa do que o próprio intelectual?!!! Onde o próprio, se julga melhor do que aqueles que não alcançam a sua pretensa sapiência e é avesso ao trabalho braçal, atividades de ordem prática, como se levantar um alfinete fosse uma desonra ou vai fazer o seu braço apodrecer e cair. Apenas os grandes gênios da história tinham a qualidade divinal, a humildade, para criar os seus grandes inventos, obras e transformações, sejam práticas ou teóricas, coisa que eles nunca saberão o que é ou construirão proferindo apenas palavras.

- “Apenas palavras e críticas proferidas no ar... completamente tendenciosas pelos seus próprios julgamentos de valor. Que neutralidade e isenção que nada!!!”

E o trabalho inserido nesse contexto tendencioso, contraditório e degradado, assume “n” formas para poder continuar existindo, bem aquém da dimensão que precisa ter. E hoje, o cúmulo está, que para alguns trabalhadores poderem sobreviver à carestia e a sua ausência fora do mercado de trabalho, precisam investir em seu próprio negócio, pagando muitas vezes para trabalhar.

- “É querida prole, chegamos ao ponto de termos que pagar para trabalhar, porque não tem uma grande quantidade de trabalhos variados e disponíveis para dar conta da grande demanda desempregada.”

A dinâmica trabalhista contemporânea está posta: Vamos pagar até para trabalhar, como sempre pagamos, mas, de forma mais camuflada. Aonde já se viu tal incoerência: Um trabalhador, que já está desprovido de capital para investir, ter que investir para trabalhar, caso contrario, ele continua na mesma. E ele acaba cedendo a essa incoerência, pagando por necessidade, já que precisa trabalhar.

Então, meus queridos, nós não temos para aonde correr, para trabalhar hoje, precisamos dançar conforme a música, senão não se sobrevive. Até quando vamos pagar e/ou investir no nosso trabalho para se ter o direito a um direito universal?!!!

Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê...



CHULEPT!!! Aiiiiiiiiii!!!




Owwwww, turminha!!! Vamos “jobar”?!!! Dan Dan está em busca de labuta. Quem souber de alguma vaga interessante ou de uma indicação poderosa, quase um “Tutubarão”, me avisa, okay?!!! Toda informação, estímulo e “empurrãozinho” já ajudam, pois, eu não tenho esses pruridos bobos de não aceitar ajuda quando eu estou precisando.

- “Quem souber, “fala que eu te escuto” ou, então, gritaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que eu coooooooorro em sua direção!!! rs...

Quem quer dinheiro?!!!



EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU... rs...


- “Antes que os últimos tostões dissipem no ar e eu fique mais liso do que bunda de índio, com todo o respeito aos “bundas peladas”, se navegar é preciso, imagine ter o fio metal no bolso. Capitalista, sim!!! Assumidíssimo, diga-se de passagem. Quem não gosta de LPR (Luxo, Poder e Riqueza), né Gonzaga?!!!”

- “COM CERTEZA!!!”

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mensagem do Dia


Direito de Expressão, Eu defendo!!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alicia, Para Presidente!!!


Que "Lulinha" que nada... A revolução do proletariado esquerdista deve ser liderada pela Alicia Rosa, dividindo com a massa o caviar nosso de cada dia e os bens materiais comprados com o dinheiro público, arrotando verdades que a plebe precisa escutar para se conscientizar, esteja ela vendida ou não – onde muitos vendidos não tem a coragem de admitir que perseguem a todo custo a ascensão social, mesmo da forma mais vil, na surdina; e entoando palavras de ordem.

- “Olha que eu conheço uns ditos esquerdistas, que são tão ordinários e chinfrins, que anseiam a todo custo se tornar burgueses. Esse povo é tão engraçado, mete o pau na burguesia, mas, intimamente quer se esbaldar nos banquetes e eventos que ela proporciona. Como diria o intelectual Falcão: "A burguesia fede, mas tem dinheiro para comprar perfume!!!" Calvin Klein, por favor!!!” rs...

Comming soon in whole the book shops... rs...


... Frag-m-e-n-tos de nós 2!!!




Título, subtítulos, enredo, fatos verídicos e personagens reais o meu livro já contêm, só me falta inspiração, coragem e tempo para realizá-lo. Mas, brevemente, eu estou pensando seriamente em escrevê-lo, se não por intermédio de uma editora, via “blogger-book” mesmo – mas, num blog a parte, naturalmente.

- “Me aguardem!!! Com histórias bombásticas e jamais contadas por mim, pelo menos, que eu me recorde. rs... Se vai virar um “best seller”, eu não sei e nem tenho essa pretensão, mas se cair no gosto dos meus leitores (se tiver leitores, né?!!!), já valeu a experiência. Reza a lenda que todo homem precisa fazer três projetos de vida:

1º) Plantar uma árvore ( - “Será que serve um pé de feijão?!!!” rs... );

2º) Escrever um livro, um desejo antigo ( - “Já que eu venho ensaiando de longa data, através dos meus escritos e arquivos pessoais, alguns inéditos, e, agora, mais intensamente “bloggando”, né?!!!”);

3º) Um filho ( - “Pode ser um bicho preguiça ou uma hipopótamo?!!! Mais parecidos comigo, impossível, né “Willis”?!!! Né, “Penny Lane”?!!!). rs...”



Enfim, o que consiste o livro?!!! Então, vamos a sinopse dele:


Título: Fragmentos de nós 2.

Enredo: Os encontros e desencontros amorosos de um libriano. Vira e mexe, oscilando entre altos e baixos, suspiros e ofegos e esperanças e descrenças, ele anseia em experimentar o grande amor até hoje não vivido. Baseado em fatos verídicos, tais e quais, qualquer um que sonha em viver um grande amor, depara-se com os desamores em seu caminho, precisando enfrentá-los e superá-los para vivenciar esse derradeiro encontro.

Capitulações: Os capítulos e os subtítulos foram organizados por categorias afins, obedecendo à ordem cronológica das relações amorosas do personagem principal e os pontos em comum entre os personagens principais da trama.

Personagens Principais: Para evitar constrangimentos e auto-exposição, cada personagem corresponderá à letra inicial do seu nome.

Esqueleto do livro:

· Orelha do livro – Depoimentos de amigos que acompanharam toda a saga amorosa do personagem principal do livro, o jovem Dan;


· Apresentação – Comentário da primeira pessoa que leu o “boneco” do livro. A priori, eu já tenho a apresentadora em mente, uma persona muito especial para mim;


· Subtítulos:

“Namoricos de infância” – Os primeiros contatos com a afetividade e as primeiras impressões do personagem sobre o amor, baseado nas suas recordações mais ingênuas e pueris. Personagens retratados: “M”, “K” e “H”;

“ A Descoberta” – Abordará a descoberta sexual do personagem, partindo do momento do despertar dos instintos sexuais até a perda da virgindade. Personagem fundamental: “E”;

“As Paixões Platônicas” – As paixões platônicas no período da escola e na época do Condomínio Mediterranê Village. Subdividido em eras:

1. Era da Ingenuidade (1987): “M C”;
2. Era “Dirth Dancing” (1988): “T” e “L”;
3. Era Village (1989 a 1991): “S” (90), “T”(91) e “A”(92);
4. Era Batista (1989 a 1992): “W” (89/90), “R” (91/92) e “R” (92/93);

“Paixão Não-correspondida” – Após 4 anos, a paixão pegou o protagonista de jeito. Ao ponto, do próprio, entrar em profunda depressão entre os períodos de 1996 a 1988 por causa de uma paixão não correspondida de “E”.

“Um ano repleto” – Durante todo o ano de 1999, a vida amorosa do personagem foi marcada por sucessivos relacionamentos, entre ficas, namoros, términos e recomeços, onde a internet foi fundamental para os encontros que se seguiram:

1. “Cozinhando o galo” – Os sentimentos do protagonista foram cozinhados pelas artimanhas paulistanas de “E J”;
2. “Caso Monte Carlo” – Apesar de não passar de um flerte virtual, marcou muito o protagonista, deixando-o refém do “se”. Não ter tido a coragem de investir em “J”, ainda paira o ar o que poderia ter sido e não foi;
3. “Forbidden love” – O protagonista ingressou num namoro complicado, num namoro proibido com “S”, não podendo ser assumido devido ao processo de separação que “S” se encontrava no momento;
4. “Namoro à distância” – A distância entre Fortaleza e Rio, sucumbiu à relação do protagonista com “R”;

“O ápice da Carência” – O protagonista em fase de extrema carência resolve embarcar um namoro-casamento de quase três anos (2001 a 2004) com “K”, persona pela qual não tem nada a ver com ele. Quando ele consegue se desvencilhar dessa fadada relação, ele percebe que foi o erro e tudo o que foi vivido perdeu a razão de ser. O inferno astral do libriano, com certeza, é sargitário;

“Além Mar” – Também via internet, o protagonista conheceu “M” por intermédio do seu melhor amigo, em 2006. Apesar do oceano os separem, enquanto o protagonista teve a paciência necessária para investir nessa relação virtual, mesmo a distância, ele o fez. É claro que a caravela naufragou antes do encontro marcado;

“Tirando a prova dos 9” – Outra vez o signo de sargitário na vida do libriano. É claro que um signo sem iniciativa e indeciso como o signo de “M” não daria certo com o do protagonista. Mais uma tentativa em vão;

“Sedução de Carnaval” – A carência do protagonista o fez cair em mais uma roubada, no carnaval de 2007, sendo-o seduzido e enganado por “L”. Foi realmente uma situação chata, colocando o protagonista em xeque;

“Eu ou o trabalho?!!!” – Da amizade ao jogo da sedução. O protagonista resolveu jogar toda a sua sedução e o seu “sexy appeal” para conquistar “J”. Não se aquietou enquanto não conseguiu mudar o seu status no Orkut. Mas, “J” só estava a fim de trabalhar, cansou o protagonista, sem mencionar a distância entre Fortaleza e Piauí;

“Mudando de cidade” – Sabe quando você está carente, louco para se apaixonar, o clima flui naturalmente e ambos se apaixonam?!!! Aconteceu isso entre o protagonista e a sua criança (“R”). Ambos se conhecem através do Orkut e resolvem se envolver. Um mês depois, o protagonista está em Sampa pagando para ver, mas ele descobre no decorrer do caminho que para se relacionar em São Paulo torna-se necessário o mínimo de condição financeira para que o casal possa estar junto e ter privacidade para namorar e, o principal, que ele não tem a menor paciência para criar e pessoas imaturas. Mas, é claro que essa relação foi um divisor de águas na vida do protagonista;

“Ex-policial?!!! Tô fora!!!” – Depois de 2 meses de termino de namoro, o protagonista conhece “M” numa baladinha, também vivendo a sua solteirice há pouco tempo. Mas, o protagonista sentiu cheiro de confusão, já que o ex da figura era policial e não se conformava com o término. Como gato escaldado tem medo de água fria, ele não queria pagar para ver, já que existia grandes riscos de recaída;

“História de Reveillon” – O protagonista foi para o reveillon de 2008 em Canoa Quebrada, viveu uma paixão louca de 5 dias com “M”. Mas, a criatura era tão cansada e tão molenga que não bancou a distância entre Fortaleza e o Pará. Quem se aventurou indo até São Paulo, não custava nada se aventurar até o Pará;

“Sem atitude e ausência de química, não dá!!!” – Retornando a São Paulo, o protagonista até tentou encarar uma promessa de relacionamento, agora com “D”, mas, a criatura era tão morta nas calças que o protagonista criou um abuso, sem mencionar que a química era inexistente;

“Há algo estranho no ar...” – Após uma inércia de alguns meses, até mesmo sem beijar, o protagonista estava subindo as paredes quando conheceu “A” no domingo antes do dia dos namorados. Claro que no decorrer da semana, o protagonista foi observando uma série de incoerências e histórias mal contadas que o fez cair fora;

“Bah, Guri!!! Tudo tri?!!! Não!!! Mais um embuste...” – Vamos tomar um chimarrão “C”?!!! Que nada!!! Mais uma enrolação que o protagonista vivencia.


Até agora, o esqueleto esboçado é esse... Mas, é claro, que pode ser modificado ou outros casos pitorescos e toscos podem ser incluídos. Mas, eu aceito sugestões e novos personagens para essa trama afetiva!!! Rs...

- “Aff, Maria!!! Quem considerava a vida amorosa do protagonista quase uma vida inexistente, inerte, até que ela é movimentada e existem algumas histórias a serem contadas. rs... Quanto aos personagens, não merecem nem 1 centavo.”

Achados & Perdidos




Quem nunca ouviu falar daquele departamento específico em centros comerciais e ambientes públicos, onde o fluxo humano é intenso e por causa do corre-corre ou por mero esquecimento ou distração, nós acabamos esquecendo algum objeto pessoal?!!! É, ele mesmo, a seção de “AP”, Achados & Perdidos.

“Eu não sei sobre o caso de vocês, mas, no meu caso em especial, eu nunca encontrei lá algo que eu precisasse recuperar, talvez, porque eu não seja tão descuidado assim ou eu não dê muito cartaz ao objeto perdido, (o que se foi, já foi, não volta mais), ou, eu não me recorde agora de algum caso exponencial que merecesse ser retratado.”


No entanto, se pararmos para pensar, existe o grande Departamento de Achados & Perdidos que nos relacionamos todos os dias: O da Vida!!! Quantas vezes a gente se achou ou se perdeu no meio dos nossos próprios dilemas e diversas situações?!!! Quantas vezes nós fomos achados e perdidos pelos outros?!!! Quantas vezes nós passamos por importantes encontros e desencontros nessa vida?!!!

- “Muitos, naturalmente. Entretanto, eu ainda não parei para mensurar essa %, “A” versus “P”, porque o meu temperamento não me deixa remoer o que passou (embora marcas significativas sempre estejam ali, presentes no nosso inconsciente, independente da nossa vontade) ou eu parado no tempo ou preso ao passado. Meu tempo é o presente. Muito embora, analisar os aspectos e os fatos anteriores seja importante, hoje e sempre, mas, alguns deles escapam da nossa memória, principalmente para aqueles que têm memória seletiva como eu – O que merece cartaz e ensinamentos importantes eu arquivo, o que é desnecessário e irrelevante eu deleto.”


Eu posso até tentar esse exercício, mas, eu não descarto a hipótese de ter esquecido fatos relevantes, mas, eu aceito o desafio.



Relógio Cronológico: OUT/1977 a SET/2008.

Persona em questão: Dan.

Datas e fatos (Achados e/ou Perdidos):

1977 – Chego ao mundo, em Fortaleza, às 7h da manhã, segundo a minha certidão de nascimento. Com certeza, um ACHADO para a minha família, sobretudo para “Filozinha”;

1981 – O falecimento do meu pai, em circunstâncias covardes e ambiciosas por disputas de terras em Caucaia, o vizinho do sítio ao lado, queria as nossas terras. Primeira PERDA significativa para a minha família, principalmente para a minha mãe e as minhas irmãs. Embora, eu não tenha sentido a morte dele, por eu ser muito pequeno ainda, mas, as conseqüências disso foi não ter a figura paterna presente e está cercado pelo universo feminino, por todos os lados;

1984 – Filosoficamente, a minha infância começava a ser violada, sem eu me dar conta. A ingenuidade infantil começa a ser PERDIDA aí. O mundo perfeito no qual eu viva, cercado de amor, mimos e proteção, já demonstrava sinais de que não era tão perfeito assim, à medida que eu comecei a perceber a realidade do mundo, mesmo que de forma inocente e ingênua, por intermédio das maldades do mundo e das segundas intenções dos homens;

1985 – Primeiros contatos com o universo sexual e a descoberta do corpo. Tentaram arrancar a minha ingenuidade de toda forma, mesmo eu não tendo a noção de maldade e de pecado formada na minha cabeça, não conseguiram me corromper e nem me violar. Rs... A PERDA da minha ingenuidade, ainda não definitiva, lá me deixava em alerta para algumas situações;

1986 – Primeiro contato com São Paulo. Minha irmã do meio se casou e veio morar aqui. Passei dois meses de muita diversão, entre viagens ao interior, passeios pela cidade e desfrutando das benesses que a Rede Novotel podia me proporcionar. Um ACHADO de férias naturalmente;

1987 – Minha despedida do Instituto Educacional Alvorada, escola maravilhosa, de cunho familiar, onde eu passei toda a minha infância, do maternal a 4ª série. Marcada por sucessivos momentos de pura felicidade. O que deveria ser motivo de tristeza, de perda, era o passaporte para uma nova fase escolar. O “Alvorada” foi um ACHADO na minha vida, na minha infância;

1987 – A PERDA da minha virgindade de fato, mas, sem muita noção do que isso representa na vida de alguém. Precoce, tudo bem, mas, eu sempre fui muito precoce mesmo, mesmo de que forma desastrada;

1988 a 1994 – Meu ingresso no Colégio Batista Santos Dumont. Colégio que eu sempre quis ingressar, estudando da 5ª série ao 3º ano científico. Nesse colégio, eu tive grandes alegrias, fiz grandes amizades, muitas das quais são para a vida inteira e, em parte, os meus amigos da 5ª D que seguimos juntos até o 2º ano M4, dispersando no 3º ano por motivos de vestibular e cursos em áreas diferenciadas, ainda mantenho contato, fiz grandes descobertas e vivenciei experiências maravilhosas. Sabe aquela sensação de que: Se eu tivesse que voltar no tempo e eu pudesse escolher o mesmo colégio e a mesma turma para estudar, com certeza, seria a mesma. Não poderia ser diferente, o Colégio Batista foi um ACHADO pra mim, para a minha adolescência;

1994 – Pessoalmente, foi um ano complicado para mim, por causa da pressão da minha família em ter passar no vestibular, foi algo que me deixou muito ansioso, me fazendo engordar bastante, ficando com 131 kl e a auto-estima lá em baixo. Embora, eu sempre tivesse sido “gorduxito”, eu tinha chegado ao meu máximo. Isso por si só, já era uma PERDA pessoal, aliada a ter levado a minha primeira “bomba” no vestibular da UFC, em Psicologia;

1995 – Foi um ano marcado por transformações pessoais e um divisor de águas na minha vida pessoal e acadêmica, entre mais ACHADOS do que PERDIDOS. Nesse ano, no dia 01/01, eu iniciei O Regime da minha vida, o definitivo entre tantas tentativas anteriores, porque eu perdi 80 kl e até hoje, eu não ultrapassei além dos 80 kl, lutando constantemente para manter o peso ideal, isso há 12 anos (A); eu encarei o cursinho com seriedade, também para Psicologia, sendo aprovado no vestibular 95.2 como 17º classificável (A) e, por uma vaga e um golpe de azar, eu não ingressei no curso (P) – nesse período, esse curso era bastante concorrido na UNIFOR e não sobrava vagas; e revoltado com essa situação, abandonei o cursinho por 6 meses (P), fui fazer curso de informática (A), que estava no seu auge; e, da forma mais despretensiosa do mundo, eu fui fazer o vestibular 96.1, também na UNIFOR, para Ciências Sociais (curso que na época eu não fazia a menor noção do que se tratava), porque a minha intenção era apenas verificar o que eu ainda sabia do conteúdo das provas, porque eu havia conseguido me matricular no melhor cursinho de pré-vestibular da época em Fortaleza – O Espaço Aberto (A). Mas, eu fui aprovado nesse vestibular (A) em boa colocação, desistindo de prestar vestibular para Psicologia e fazer cursinho no Espaço Aberto;

1996 – Ingressei na UNIFOR, cursando Ciências sociais de 1996 a 2000, graduando-me em Bacharelado e Licenciatura. Embora, não fosse o meu sonho de infância ou a minha vocação profissional, eu aprendi a gostar do curso e através dele consegui três importantes estágios, participei de eventos acadêmicos (Congressos, Encontros Nacionais de Estudantes (ENECS), Palestras), apresentando trabalhos em outros estados e fazendo mini-cursos, fui considerado como um bom aluno no meu centro, representando o curso em reportagens para o Jornal Diário do Nordeste e respeitado pelos meus amigos e colegas de curso. No decorrer da minha graduação, o curso foi um ACHADO;

1996 – Eu consegui o meu primeiro estágio acadêmico, na extinta COHAB. Breve, mas, interessante, atuando como agente comunitário no Programa Pirambu, Terra da Gente (Ui... rs... muitas aventuras exóticas para contar). Primeiro ACHADO profissional;

1996 – 1998 – Por motivos emocionais, em parte oriundas por uma grande decepção afetiva, eu entrei numa profunda depressão. Depressão essa que eu me recuperei, quando eu tirei do pedestal o objeto do meu desejo, tornando-a numa persona discutível, e investindo prioritariamente em mim. Nesse intervalo de tempo, eu me PERDI completamente de mim, da minha família, dos meus amigos. Mas, foi preciso eu passar por isso para eu me fortalecer e me encontrar novamente;

1998 – Eu vivi três ACHADOS significativos: A sorte e a competência (modéstia a parte) de ter sido o escolhido entre tantos universitários das três principais universidades de Fortaleza (UFC, UECE e UNIFOR) para estagiar na área de RH da TELECEARÁ (A); ter viajado para Juiz de Fora/ MG para participar do meu primeiro ENECS, ainda como ouvinte, sendo uma experiência muito especial, para o meu engajamento acadêmico ao curso e conhecer colegas do movimento estudantil (A); e também realizei a minha primeira viagem ao Rio de Janeiro, criando-se laços profundos com a cidade e os cariocas (A). Amo o Rio, não tem jeito, mesmo com o seu caos urbano – morro x asfalto;

1999 – Eu vivi cinco ACHADOS significativos: Foi um ano muito marcante afetivamente para mim, eu consegui sair completamente da nebulosidade que eu me encontrava, para passar o ano inteiro entre sucessivos namoros, aventuras, desencontros, etc. e tal. Deve ter sido a explosão da minha sexualidade, período em que as coisas aconteciam sem grandes entraves, deixando-me com muita saudade (A); eu consegui renovar o meu estágio na TELECEARÁ, numa época delicada e instabilidade na empresa, devido à privatização dela, tornando-se TELEMAR (A); ter participado do ENECS em Natal, agora apresentando trabalho (A); ter realizado o meu estágio em Licenciatura no Colégio Piamarta (A); e ter passado o meu primeiro reveillon em Jericoaquara (A);

2000 – Ter me formado no curso de Ciências Sociais, mesmo não tendo certeza, se era isso mesmo o que eu queria pra mim profissionalmente. Mas, mesmo sendo um campo restrito de trabalho em Fortaleza, eu consegui atuar na área da pesquisa acadêmica, orientando os meus queridos “universo-burrinhos”, entre 1998 a 2007. Considero essa conquista como um ACHADO. Ah, não posso esquecer que ter participado da Sociedade Brasileira Pesquisa Científica (SBPC) em Brasília, apresentando a minha monografia no evento, sendo bem marcante também (A), além de ter participado duas semanas depois, do ENECS no Rio, também apresentando a minha monografia (A);

2001 – Ter participado do ENECS em Recife, agora, sem qualquer vínculo junto a UNIFOR. Fui mais para fazer turismo do que qualquer coisa. Ter conhecido Recife Antigo e Olinda foram uns ACHADOS, sim!!!;

2003 – Foi um ano em que as PERDAS e os ACHADOS oscilaram sucessivamente. Embora, eu tenha levado bomba no processo de seleção do mestrado na UFRJ (P), ter passado duas semanas no Rio, xarlando, de pernas para o ar, e conhecendo uma galera animal, com quem eu ainda tenho contato e estive recentemente (2008) foi tudo de bom (A). Embora o meu namoro-casamento de quase 3 anos, estivesse em crise (P), aprendi lições preciosas do que eu não quero para mim numa relação e o que eu não tolero da persona que esteja comigo (A);

2004 – Tomei a melhor decisão que eu poderia ter tomado, ter finalizado um namoro cansadíssimo e ter resguardado a minha paz de espírito. Claro que, no decorrer do ano, muitas bocas foram beijadas. Só ACHADOS, apesar de não ter encontrado ninguém que eu pudesse realmente me apaixonar;

2005 – O principal ACHADO desse ano chama-se AMIZADE. Eu ter ingressado no universo do Orkut, ter feito novas amizades e reencontrado velhos amigos, que a vida fez nos colocar em caminhos diferentes, sobretudo a minha turma do Colégio Batista, ter conhecido o meu melhor amigo que, apesar da distância e do pouco contato, é alguém que eu confio plenamente;

2006 – Dois principais ACHADOS vivenciados: Eu ter conhecido alguém muito especial no outro lado do atlântico, por quem ainda tenho um grande carinho, apesar da nossa história não ter dado parte, grande parte, pela minha falta de impaciência e ansiedade, não quis esperar o desfecho do nosso namoro a distância; e o meu primeiro reveillon em Canoa Quebrada;

2007 – Talvez tenha sido um dos anos mais marcantes da minha vida, embora, eu tido mais ACHADOS (Ter completado 30 anos; ter reencontrado Sampa, após anos de não-visitação; ter conhecido pessoais especiais; ter a real dimensão de quem é quem ao meu lado e quem eu posso confiar e contar de fato, porque, Deus é tão bom, que ele mostra quem são as pessoas de fato, principalmente aquelas que usam máscaras e romper com elas não é difícil e não representa um problema algum; ter acreditado, num primeiro momento, que o projeto de fazer o mestrado na USP era um sentido para a minha vida; ter iniciado o meu projeto de pesquisa e as orientações sobre o meu tema; ter me divertido intensamente nas baladas; e ter parido o meu blog, meu diário de bordo, “Amém, Desejo... Amém!!!”;), do que perdas, embora eu tenha sofrido A MAIOR PERDA da minha vida, o falecimento da minha mãe – diante dela, quaisquer perdas são irrisórias, sem qualquer importância (ter terminado dois namoros que não tinham a menor condição de dar certo, distância e imaturidade são inconciliáveis para mim – não tenho paciência para isso);

2008 – Eu também acredito por ter passado por mais ACHADOS do que PERDAS, embora algo foi sentido e aprendido até aqui: Fazer apostas arriscas e tomar decisões sobre forte “stress” e, em pouco tempo, podem ser precipitadas, significando ônus. Mas, toda aprendizagem é válida, nos ensina a viver. Nesse último ano, a sensação que me deu foi que eu cresci tudo o que eu não cresci em uma década, em todos os sentidos.


No mais, ainda há muito para o que achar e ser achado, o que perder e ser perdido. A vida é assim mesmo, ninguém consegue passar impune ou em brancas nuvens por ela, se o fez, não viveu, “não é mesmo, Leonardo?!!!”.

Chorar?!!! Chorar pra que?!!!


Se a vida é um grande parque de diversões...



Eu não sei quanto à vida de vocês, mas, a minha é. Ultimamente, até dos infortúnios eu estou rindo... Tudo é uma grande comédia, principalmente quando você consegue se abstrair dos problemas, sem se abster das suas responsabilidades.

Tem como não rir das patacoadas anteriores?!!!

- “Ha, ha, ha, ha, eu tô rindo a toda... Se a vida não está tão boa, um dia ela vai melhorar...”

TOP FIVE: As Patacoadas do Mês de Setembro


Fala sério, meu!!!




5º Lugar

(Categoria: “Pacto”)




“Owwwww, amíaaaaaaga !!!” Tudo bem, que nós dois fizemos o pacto de não sairmos o mês de setembro para estudarmos e ficarmos concentrados nos nossos objetivos, mas, me responda uma coisa, tecnicamente, esse famigerado pacto funcionou para você?!!! Pra mim, não. Tanto é que eu estou literalmente na praça!!!

- “O único ponto positivo dele foi à economia, pois, acabamos por economizar algumas moedinhas e não contraímos dívidas já que não usamos os nossos cartões de crédito para farras etc. e tal. Isso sem mencionar que: eu perdi alguns quilinhos devido à interrupção dos trabalhos etílicos. Preciso dar minha mão à palmatória, meu metabolismo não é mais o mesmo (que saudades da disposição dos meus 20 e poucos anos) e “a loirinha gelada” engorda, SIM!!!”





4º Lugar

(Categoria: “Paqueras cansadíssimas”)




Eu, heim?!!! Prefiro não comentar. É fato, uma vez cansado(a), sempre cansado(a). Vôte, que povo cansado!!! Até apelando para os meios virtuais está complicado.

- “Hei, jovem!!! Vamos beber, porque namorar está, fodasticamente, phoda!!! Com direito a todos os phs que tal indignação merece.”





3º Lugar

(Categoria: “O Povo sem pescoço”)



Aff, Maria!!! Desleixo com o próprio corpo e a aparência física tem limites. Você sabia que obesidade é doença, já que esta doença é tão mórbida quanto você. Vai ser uma carranca desprovida de senso de estética assim, lá na casa do C _ _ _ _ _ _ (É, esse mesmo que você pensou... )!!! Rs...

- “Você usando a cor azul é a cara do “Batatinha”, personagem do desenho animado “Top Cats”, o amigo inseparável do Manda-chuva. Mas, é evidente, que o bichano é infinitamente mais charmoso e simpático do que a sua figura insossa, pretensiosa, desagradável e sem sexy appeal e verve nenhuma. Só nascendo de novo para deixar de ser uma pessoa tão grotesca, isso, se, somente se, tiver a sorte de fugir dessa sina esdrúxula de ser.”





2º Lugar

(Categoria: “Desagravo por uma cueca”)




Só rindo, para dar cabimento à bobagem do seu desagravo surreal – é o melhor predicativo que eu posso encontrar para isso. Tudo bem, que você traz consigo um trauma sexual recente (respeito o seu infortúnio) – deve ser muito desagradável ser “atacado” contra a própria vontade, ainda mais por alguém que você o considerava como amigo; mas, traumas a parte, se escandalizar por causa de uma cueca boxer, é o fim da picada.

- “Vem cá macho, tu não usa cueca, não?!!! Tu nunca viu outro cara de cueca, não?!!! Você estava com medo que eu atacasse você, é?!!! Vem cá, eu te conheço?!!! Relaxa rapaz, você não faz o meu estilo e, até hoje, eu nunca precisei descer tão baixo, ao subterrâneo, para forçar quem quer que seja para ficar comigo. Diferente dos outros, EU ME DOU O DEVIDO RESPEITO e NEM CONFIANÇA EU TE DOU para pensar qualquer coisa dessa natureza. Quer um conselho, na boa?!!! Vá fazer terapia,rapaz,por quem me tomas?!!! Não me tome ou me julgue igual ao seu desafeto. Nem... que patacoada.”





1º Lugar

(Categoria: “Leso ou se faz de leso para melhor passar?!!!”)




Existem situações definitivas que omissões ou meias palavras não cabem, ainda mais numa parceria de trabalho. Não estou aqui para julgar os seus motivos, mas, para analisar as suas atitudes, aliás, ausência de atitudes para comigo. Tudo bem, “my boss”, eu sei que você não poderia mudar a situação - que situação, como você me disse por e-mail, “O que aconteceu?!!! Eu não estou entendendo nada”, imagine se estivesse; mas, pelo menos, tivesse demonstrado preocupação com o fato e que estava preparado para me apoiar.

- “Mas, porque será que isso não me surpreende?!!! Porque isso não me escandaliza e, muito menos, isso não desestabiliza a minha tranqüilidade. O fato é, quando a gente precisa de apoio, existe uma hora certa para isso, depois que passa, como passou mesmo, não adianta mais. É, meu “boss”, quem diria que a grande patacoada do mês fosse sua.Vivendo e aprendendo.”


É impossível não se decepcionar com quem falha com a gente, mesmo não sendo uma falta grave, mas, como eu já esperava algo do tipo, preferi não me estressar pelo ocorrido, mas, essa incompreensão não me convenceu em nada.

- “Dentro da minha profissão eu aprendi que a autonomia se faz necessária e, diante da parceria, evita uma série de estresses, mesmo correndo riscos de colher intempéries. Esperar ações e considerações dos outros, pra que?!!! Mais do que criar expectativas, é mil vezes melhor, se surpreender com boas atitudes.”

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."