Quando você se torna um refugiado de guerra, um refugiado político, assumir essa condição está acima da sua "opção de escolha", se é que podemos dizer que seja uma escolha simples e prazerosa, mas, uma única saída para existir e sub-existir à circunstâncias que te obrigam à partir - Assumir essa condição está longe de ser um passeio turístico ou um intercâmbio cultural.
Em condições normais, ninguém deixa sua vida, sua família, seus amigos, seus sonhos e aspirações, sua pátria, sua zona de conforto do nada para se tornar um refugiado e sair pelo mundo afora, num país desconhecido, estando exposto à humilhação, insalubridade, falta de estrutura e incertezas. Para compreender esse drama humano, não basta apenas vencer a ignorância e o preconceito, é preciso ter empatia.
Infelizmente no mundo, muitos homens, mulheres, crianças, idosos, famílias inteiras, incompletas ou separadas por esse caos, encontram nessa situação, vivendo à margem da cidadania e desamparados muitas vezes pelos governos que os negam ou tentam ampará-los, contando apenas com a solidariedade e o apoio de estranhos - donos de uma alma caridosa e um olhar fraterno ao próximo.
Dito isso, Entidades Governamentais e ONGS tentam amenizar os impactos devastadores pelos quais os refugiados enfrentam durante os conflitos e quando eles partem ao desconhecido. O recomeço também é dramático, pois muitas vezes, eles não encontram uma estrutura satisfatória para ampará-los nos países aonde eles serão recebidos. No caso da UNHCR (United Nations High Commissioner for Refugees) / ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) da ONU, atuando também no Brasil, dedica-se à proteger e apoiar ao refugiados despatriados forçadamente em todo o mundo.
*** Uma das visitas dos representantes da ACNUR ao Ministério de Defesa Brasileiro.
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