A Violência Contra Mulher não deve e nem merece ser lugar de fala, debatida e combatida apenas por mulheres. Os homens também precisam abraçar e se envolver nessa questão, transformando-se em aliados e combativos para romper esse ciclo de violência estrutural e não se tornar um vetor de violência como agressor.
O exemplo deve ser dado, primeiro dentro de casa, para que os maus exemplos não sejam normalizados e nem repetidos por nossas crianças. Quando elas cresçam e se tornem adultas, elas possam ser aliados nessa causa.
Se você permite que sua mãe, irmãs e primas sejam violentadas dentro de casa, no ceio familiar, você é conivente com essa agressão. Basta 5 minutos de fúria para você reproduzir padrões de violência e opressão.
Existem inúmeras "Marias (da Penha)", "Anas (Hickman)", "Luanas (Piovani)", anônimas ou não, pobres ou não, brasileiras ou não, tantas outras mulheres por aí que precisam do nosso apoio, proteção e solidariedade. O primeiro passo para salvá-las, até da apatia e inércia delas em pedir socorro e apoio jurídico e psicológico, é denunciando a agressão ou qualquer outro tipo de abuso (físico, psicológico, sexual, familiar e patrimonial) no 190.
A Violência Contra a Mulher também é assunto de homem e nós também precisamos ajudá-las e apoiá-las, unindo à rede de apoio, passando também pela transformação da nossa consciência e conduta como homens e cidadãos para não sermos vetores de violência e contribuirmos para o constante crescimento dos casos de Feminicídios no Brasil e no Mundo.
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