Quando somos muito próximos de alguém, seja por parentesco ou amizade, seja por lealdade ou consideração, ou simplesmente por identificação á causa e à situação, o primeiro impulso é tomar partido e tomar para si a dor do outro. Agora, devemos fazer isso?!!! É o correto comprar as brigas alheias, inclusive de estranhos?!!! Depende. É preciso ponderar. Primeiro refletir para depois reagir.
Se é certo ou não, eu já tomei partido, empaticamente, como também já comprei brigas e hasteei bandeiras, sobretudo dando apoio moral. Como ser indiferente e inerte diante de uma injustiça?!!! Racional e emocionalmente, a sede de justiça está em mim. Se trata de uma justa causa e a razão está ao lado da parte injustiçada, Opa!!! A minha reação é imediata. Não digo que partiria logo para a violência física e estratégias de intimidação e ameaças, mas me posiciono com ideias e argumentos. Sou um libriano atípico, porquê, em momentos decisivos, EUNÃOFICOEMCIMADOMURO. Realmente, não fico.
Não é que eu tenha espírito de barraqueiro ou de valentão ou goste de me intrometer em tretas e confusões alheias, independente do grau de intimidade que possamos ter, mas, é preciso dar razão para quem de fato a tem. Porém, se a razão não estiver ao seu lado, também não sou do tipo que faz vista grossa e passa a mão na cabeça de quem quer que seja- nem agora e nem nunca. Existem momentos na vida que é preciso se posicionar e apoiar quem precisa de você. OmissãoJAMAIS, pois é preciso defender o seu ponto de vista e estar em paz com a sua consciência.
Se alguém espera de você apoio e cumplicidade, pergunte-se se há razões plausíveis para você estender a sua mão. Se ele(a) realmente merecer, você saberá como proceder, a luz da verdade está ao lado daqueles que estão com ela, a razão.
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