As marcas deixadas na alma são as mais difíceis de serem apagadas. Talvez, precisa-se de uma vida inteira para serem superadas. Alice, a personagem interpretada por Emily Vancamp, passou por esse processo doloroso, quando a sua ingenuidade foi roubada por um canalha - um lobo em pele de ovelha, roubando a sua essência e plasmano-a nas páginas de um best-seller.
A garota do livro retrata esse drama, a violação da ingenuidade de uma garota de 14 anos. Quantas "Alices" estão por aí?!!!! Quantas delas tiveram a sua ingenuidade roubada de diferentes maneiras?!!! Sem dúvida alguma, várias. E as histórias sempre vão se repetindo, seja na ficção ou não, no transpasso entre as gerações, onde as vítimas desse abuso também psicológico, vão se desenvolvendo entre conflitos, constantemente tentando sanar seus traumas e suas dores e preencher os seus vazios existenciais. Todavia, muitas dessas meninas enfrentam suas perdas sozinhas sem o apoio e o carinho dos seus pais e, em alguns casos, eles não acreditam em seus relatos, taxando-as de mentirosas e/ou fantasiosas.
Um bom filme para quem curte o drama existencialista e para quem já teve a sua ingenuidade roubada.
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