Eu me resignei estar só. Essa aceitação não aconteceu de um dia para o outro, mas foi um processo, um somatório de acontecimentos que forjaram em mim essa sensação: Um misto de silêncio, conforto e tranquilidade. Tem dias que a carência bate ou me encontro emocionalmente mais frágil e suscetível e a resignação vai para o espaço por alguns instantes, mas depois tudo volta ao normal. Com o tempo você vai se resolvendo e aprendendo a lidar com a temida solidão.
Eu até lido muito bem com ela. Desde muito cedo, eu aprendi a andar de mãos dadas com ela e no final dá tudo certo: Adoro a minha própria companhia e o meu temperamento introspectivo pede isolamento e discrição. Por ter sido uma criança solitária, por ter explorado demasiadamente o meu universo lúdico e particular infantil, aprendi a saber o que esperar e não esperar do por vir. Sempre gostei de ser surpreendido, embora nunca esperei muito do destino.
Quando me deparei com as minhas primeiras desilusões amorosas e alguns sonhos foram ficando pelo meio do caminho, também fui perdendo a fé em mim, nas pessoas e nos relacionamentos. Vivenciar o amor nunca foi fácil para mim, mas, apesar dos obstáculos, a minha teimosia era maior e, mesmo assim, insistia prová-lo como qualquer um que anseia experimentar as duas vias do amor: amar e ser amado. Posso dizer sem medo que amei.
Todavia, chega um momento em que tantos desencontros te deixam cansado e calejado para buscar uma ilusão. Oásis?!!! No meio do deserto provavelmente você encontrará mais uma miragem. Mas, quando se tem fé, encontra-se algo depois de tanto buscar. Eu deixo a busca para quem ainda acredita.
Soa pessimismo, não é?!!! Mas, quando eu penso nos obstáculos de uma relação, as minhas inseguranças e os meus dilemas, as complicações dos outros, a dificuldade das relações de hoje em dia por falta de sinceridade e transparência, da ausência de ética e princípios de algumas pessoas, do acoplamento e da adaptação dos meus problemas com os seus, do meu modo de viver com o seu, das nossas diferenças de pensar, agir e sentir, da falta de critérios..., das expectativas, ... putz, cansei. rs... Não sei se quero sair da minha zona de conforto.
É mais simples abrir mão do que insistir num erro ou numa dinâmica em que você não acredita mais. Deixei de buscar, de fazer viagens insólitas e expedições mirabolantes. Me falta brilho nos olhos para buscar mais desilusões, mais frustrações, mais desenganos. Deixo as minhas lágrimas exclusivas para o que me toca e acessa a minha sensibilidade blindada, o que ainda me faz sentir.
O que em sã consciência não faço, deixo por conta do destino - se ele conseguir me surpreender. Se não, sigo como até agora: Construindo a minha resignação sem culpa ou exigências e até sem rebeldia. Meu coração não quer mais nadar contra a maré. Apenas me pede paz e tranquilidade, porém, quando me pede emoções mais fortes, ele mesmo se policia, resigna-se. Independente do que eu me proponha, o que tiver de ser será, seja sozinho ou acompanhado. Enquanto houver vida, tudo pode mudar.
Eu até lido muito bem com ela. Desde muito cedo, eu aprendi a andar de mãos dadas com ela e no final dá tudo certo: Adoro a minha própria companhia e o meu temperamento introspectivo pede isolamento e discrição. Por ter sido uma criança solitária, por ter explorado demasiadamente o meu universo lúdico e particular infantil, aprendi a saber o que esperar e não esperar do por vir. Sempre gostei de ser surpreendido, embora nunca esperei muito do destino.
Quando me deparei com as minhas primeiras desilusões amorosas e alguns sonhos foram ficando pelo meio do caminho, também fui perdendo a fé em mim, nas pessoas e nos relacionamentos. Vivenciar o amor nunca foi fácil para mim, mas, apesar dos obstáculos, a minha teimosia era maior e, mesmo assim, insistia prová-lo como qualquer um que anseia experimentar as duas vias do amor: amar e ser amado. Posso dizer sem medo que amei.
Todavia, chega um momento em que tantos desencontros te deixam cansado e calejado para buscar uma ilusão. Oásis?!!! No meio do deserto provavelmente você encontrará mais uma miragem. Mas, quando se tem fé, encontra-se algo depois de tanto buscar. Eu deixo a busca para quem ainda acredita.
Soa pessimismo, não é?!!! Mas, quando eu penso nos obstáculos de uma relação, as minhas inseguranças e os meus dilemas, as complicações dos outros, a dificuldade das relações de hoje em dia por falta de sinceridade e transparência, da ausência de ética e princípios de algumas pessoas, do acoplamento e da adaptação dos meus problemas com os seus, do meu modo de viver com o seu, das nossas diferenças de pensar, agir e sentir, da falta de critérios..., das expectativas, ... putz, cansei. rs... Não sei se quero sair da minha zona de conforto.
É mais simples abrir mão do que insistir num erro ou numa dinâmica em que você não acredita mais. Deixei de buscar, de fazer viagens insólitas e expedições mirabolantes. Me falta brilho nos olhos para buscar mais desilusões, mais frustrações, mais desenganos. Deixo as minhas lágrimas exclusivas para o que me toca e acessa a minha sensibilidade blindada, o que ainda me faz sentir.
O que em sã consciência não faço, deixo por conta do destino - se ele conseguir me surpreender. Se não, sigo como até agora: Construindo a minha resignação sem culpa ou exigências e até sem rebeldia. Meu coração não quer mais nadar contra a maré. Apenas me pede paz e tranquilidade, porém, quando me pede emoções mais fortes, ele mesmo se policia, resigna-se. Independente do que eu me proponha, o que tiver de ser será, seja sozinho ou acompanhado. Enquanto houver vida, tudo pode mudar.
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