Okay, okay & okay. Quando você me perguntou o que eu achava da situação, baseado em fatos, eu te disse: "Não se case". Aaaaah, se você não se casasse!!! Por teimosia você me disse: "Eu me caso porquê me caso". Então, ...
Depois do sucedido, do fracasso eminente, cujo o qual você já sabia desde o princípio e também bem advertido, agora não cabe nem choro e nem vela e, muito menos, nenhum tipo de reclamação. Ela não te amava e isso não era novidade para você. Se um matrimônio com amor já é difícil, imagine sem - além do difícil, agrega-se também o tortuoso.
O tempo passou, você se esforçou para conquistá-la, esforços em vão, e percebeu que todo aquele discurso de que "o meu amor servirá para nós dois" era fajuto. E?!!! À força e em carne própria você se deu conta de que conquistar um coração de quem pertence à outro não é uma missão fácil e sentimentos não podem ser forçados, mas estimulados e conquistados pouco à pouco, fluindo naturalmente e sem garantias de reciprocidade.
Você se casou, okay. Pelo menos, você pode ficar com a sua consciência tranquila de que você tentou. Toda tentativa é válida desde que se saiba quando é o momento certo para deixar de tentar. Quando é esse momento?!!! Teoricamente, o bom senso gritará somente para aqueles que têm critérios. Agora, no seu caso, não cabem reclamações à ela.
Nem sequer você pode culpá-la por ter brincado com os seus sentimentos, porquê, desde o começo, você sabia quais eram os sentimentos dela por você e você colocou as regras do jogo - ambos aceitaram jogá-las. Mesmo assim, você quis entrar no céu à força e quis conquistá-la e ela se deixou conquistar. Não conquistou, agora saia de cena.
Eu jamais jogaria esse jogo, primeiro, porquê aceitá-lo seria já entrar em desvantagem, tentando reverter um placar adverso (um coração já ocupado por outro, lembra-se disso?!!!), e não entendo porquê me casar, se poderia ser jogado em outros términos, sem necessariamente ter que subir ao altar. Concretamente, não me submeteria à esse jogo fadado ao fracasso. Porém, já que vocês quiseram jogá-lo...
Resumo da Ópera, não se ganha nada repartindo culpas e responsabilidades por uma relação que já deu o seu último suspiro. O momento é de separação e requer buscar novas perspectivas, novas possibilidades, novos caminhos para ambos, porquê o erro já foi feito, restando-0 apenas reconhecê-lo e corrigi-lo.