(...)
- Pergunte a si mesmo, Josef, você consumiu a sua vida?!!! Você viveu a
sua vida?!!! Ou foi VIVIDO por ela?!!! ESCOLHEU-A ou ela escolheu
você?!!! Amou-a?!!! Ou a lamentou?!!! Eis o que quero dizer quando
pergunto se consumiu a sua vida. Não ficar impotente lamentando a vida
que nunca viveu - esta é a causa da sua angústia e frustração."
(Quando Nietzsche chorou)
(Quando Nietzsche chorou)
Ambos os movimentos: Consumi e fui consumido. Vivi e fui vivido. Escolhi e fui escolhido. A vida é assim, constantemente construída a partir desses dois movimentos, mediados pela atividade (quando você é o sujeito da ação e determina o caminho a ser trilhado) e passividade (quando você se deixa levar pela vida) da ação. Indiscutivelmente, eu fui mais feliz quando eu dei as cartas do jogo e fui em busca dos meus objetivos e metas, sendo o senhor da minha vida.
Em contrapartida, também houveram momentos em que eu me deixei conduzir, amparado pela minha zona de conforto e apatia. Porém, nem sempre ser conduzido acaba sendo o melhor caminho a ser seguido ou é satisfatório ao nosso desejo. Não escolher, não determinar, não decidir, pode ser um risco ao erro, a trilhar por um caminho errado e, dependendo do equívoco cometido, retornar pode ser tarde demais por não ter mais tempo para recomeçar.
E assim fui caminhando..., ora acertando nas minhas escolhas e decisões, ora errando, ora deixando a vida me levar, permitindo-o que ela me surpreendesse e também me decepcionasse. Angustia, decepção e frustração também fazem parte do processo e, apesar do amargor, ensinam, norteiam e fortalecem.
No momento, a vida está me consumindo, me angustiando, me frustrando. Até quando essa consumissão me impulsione para a mudança, transformando a momentânea apatia em força, em ação. A acomodação me consome em algumas áreas e situações, mas, em outras, eu ainda continuo dando as cartas e as ordens. Entre contrastes, movimento-me, estagno-me, ando mais um pouco, descanso.
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