Ninguém tem o direito de ingressar na vida do outro e, de maneira torpe e vil, bagunçar a sua paz interior, burlando toda a ingenuidade e confiança dada que ainda lhe resta. Quanta irresponsabilidade e pouca compaixão. Quanta desumanidade e pouco respeito. Pouco a pouco, de sofreguidão em sofreguidão, de decepção em decepção, a fé no outro e no amor vão morrendo e a amargura vai consumindo a mais profunda essência do ser - a alma vai adoencendo, perdendo o brilho, a luz, o sorriso. Cria-se uma desconfiança natural de quem precisa e quer se proteger de tanto desengano e um enorme vazio no meio do peito, sugando até a vontade de continuar.
- "Faz-se da sua dor e fragilidade a sua proteção. Do ataque mais ferido a sua anestesia".
Sem nenhum tato, sem nenhuma generosidade, sensibilidade e bom senso, desfruta-se dos sonhos e da intimidade exposta, aparentamente e completamente desprotegida e frágil, prometendo o céu e a terra, e, se possível, fazendo de tudo para movê-las em prol de nem sei o quê, em apenas teoria, na tentativa de cativar e materializar as juras ditas, falsas juras. Um desejo que até poderia ser verdade, se não fosse tão volátil, onde se muda do dia para a noite, com tanta rapidez e facilidade que nenhum entendimento poderá processá-lo com razão, exatidão. Só há espaço para a negativa do não.
Seria tão diferente se as pessoas se envolvessem não apenas com corpo e o desejo, mas, definitivamente e principalmente com a alma. Onde está o encontro das almas ao meio de tantos desencontros?!!! Onde há verdade e honestidade no meio disso tudo?!!!
- "Onde está?!!!"
Pior do que a morte e a dor física, que com o tempo passa, é a dor emocional, aquele martírio que perdura e vai maltrando aos poucos, deixando cicatrizes e fissuras na alma. Não se respeita nada, nem o mais puro dos sentimentos, antes deles serem envenenados e sujados com tanta sordidez. Sórdidas são as intenções dos sórdidos e presa fácil que se faz e demonstra ser reto.
Talvez a paga de quem se entrega, seja baixar as suas resistências e se deparar com o seu pior algoz: A antítese de quem lhe consome as entranhas, devastando sonhos, secando sentimentos e colecionando desilusões. Parte da culpa é nossa, que somos levados a crêr e a desejar os IN(s) e I(s) subjetivos (impossibilidades, ilusões, improbabilidades, intangíbilidades - sensações e sentimentos que buscam preencher lacunas, muitas vezes, preenchidas por um curto espaço do tempo e insaciável, sempre em busca de mais.
Esse vazio nos torna insaciáveis e subjetivamente dependentes, em desespero e abstinência, numa eterna busca insana e sem fim por sentir essa ilusória sensação de preenchimento - Apesar da anestesia e da adrenalina, as lacunas sempre estarão ali, porquê ninguém terá a competência e o poder de completá-las se você não for capaz de fazê-lo. Sem ela não conseguimos ser felizes, não por muito e duradouro tempo.
E diante disso tudo, tão banal, tão corriqueiro, o impacto vai se diluindo no decorrer de sucessivos desencontros. A couraça está mais aspera e dura, a dor não é mais da mesma proporção como se fosse a primeira vez, já não há tantas lágrimas para chorar, erguer-se já se tornou mais automático, partes dos sonhos e crenças já ficaram pelo caminho e ... Apesar de toda a revolta que paira no ar, no corpo, nas veias - A colera e o nojo de quem se depara com a escória do mundo personalizada em ser.
Que essas linhas sirvam de reflexão e apelo para que você não esteja se comportando assim com alguém, que espera de você apenas um gesto sincero e recíproco.
- "Faz-se da sua dor e fragilidade a sua proteção. Do ataque mais ferido a sua anestesia".
Sem nenhum tato, sem nenhuma generosidade, sensibilidade e bom senso, desfruta-se dos sonhos e da intimidade exposta, aparentamente e completamente desprotegida e frágil, prometendo o céu e a terra, e, se possível, fazendo de tudo para movê-las em prol de nem sei o quê, em apenas teoria, na tentativa de cativar e materializar as juras ditas, falsas juras. Um desejo que até poderia ser verdade, se não fosse tão volátil, onde se muda do dia para a noite, com tanta rapidez e facilidade que nenhum entendimento poderá processá-lo com razão, exatidão. Só há espaço para a negativa do não.
Seria tão diferente se as pessoas se envolvessem não apenas com corpo e o desejo, mas, definitivamente e principalmente com a alma. Onde está o encontro das almas ao meio de tantos desencontros?!!! Onde há verdade e honestidade no meio disso tudo?!!!
- "Onde está?!!!"
Pior do que a morte e a dor física, que com o tempo passa, é a dor emocional, aquele martírio que perdura e vai maltrando aos poucos, deixando cicatrizes e fissuras na alma. Não se respeita nada, nem o mais puro dos sentimentos, antes deles serem envenenados e sujados com tanta sordidez. Sórdidas são as intenções dos sórdidos e presa fácil que se faz e demonstra ser reto.
Talvez a paga de quem se entrega, seja baixar as suas resistências e se deparar com o seu pior algoz: A antítese de quem lhe consome as entranhas, devastando sonhos, secando sentimentos e colecionando desilusões. Parte da culpa é nossa, que somos levados a crêr e a desejar os IN(s) e I(s) subjetivos (impossibilidades, ilusões, improbabilidades, intangíbilidades - sensações e sentimentos que buscam preencher lacunas, muitas vezes, preenchidas por um curto espaço do tempo e insaciável, sempre em busca de mais.
Esse vazio nos torna insaciáveis e subjetivamente dependentes, em desespero e abstinência, numa eterna busca insana e sem fim por sentir essa ilusória sensação de preenchimento - Apesar da anestesia e da adrenalina, as lacunas sempre estarão ali, porquê ninguém terá a competência e o poder de completá-las se você não for capaz de fazê-lo. Sem ela não conseguimos ser felizes, não por muito e duradouro tempo.
E diante disso tudo, tão banal, tão corriqueiro, o impacto vai se diluindo no decorrer de sucessivos desencontros. A couraça está mais aspera e dura, a dor não é mais da mesma proporção como se fosse a primeira vez, já não há tantas lágrimas para chorar, erguer-se já se tornou mais automático, partes dos sonhos e crenças já ficaram pelo caminho e ... Apesar de toda a revolta que paira no ar, no corpo, nas veias - A colera e o nojo de quem se depara com a escória do mundo personalizada em ser.
Que essas linhas sirvam de reflexão e apelo para que você não esteja se comportando assim com alguém, que espera de você apenas um gesto sincero e recíproco.
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