quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hã?!!!


- Hei, moço, eu estou sabendo... Me contaram que você está namorando?!!!

- " Quem?!!! Eu?!!! Como assim?!!!"



Situações inusitadas assim, me dão vontade imensa de rir: ka ka ka, ká!!! Sabe aquelas gargalhadas gostosas que saem diretamente do âmago?!!! Desse estilo. Mas, diante da pergunta, só tenho uma única resposta sincera e simples a dar:

- "Ainda não!!! Pelo menos, não que eu saiba ou tenha concretizado de fato!!! rs...


Para eu me considerar namorando, de fato e de direito, no mínimo, é preciso de determinado espaço de tempo com encontros frequentes e vínculos afetivos. Por isso, eu não posso afirmar o inverso, porque até agora não aconteceu absolutamente nada, nada mais do que meros contatos, e eu preciso de vínculos construídos concretamente para atestar qualquer coisa.

- "Apenas atesto, não tem nada concreto acontecendo. Agora, abstratos sempre acontecem, mas, eu não os considero."

Sexo II: Pelo uso consciente do "azulzinho"


Sim, galerinha, mais um adendo sexual importante para a rapaziada que aderiu o "azulzinho".

Com a lei dos genéricos, todo e qualquer medicamento genérico precisa ser 35% mais barato do que o medicamento de marca ou de referência, por isso, o preço do viagra vai sofrer uma redução para acompanhar a concorrência, tornando-se mais acessível ao bolso do brasileiro.

Se por um lado, a redução de preço é bom para o bolso, as facilidades para adquirí-lo aumentará o seu consumo e os efeitos colaterais também devido ao seu uso exagerado e indevido. Por isso, rapaziada do viagra, não faça automedicação, pois os urolugistas advertem os riscos que o uso exagerado do viagra podem provocar. Além de perder o efeito com o tempo e causar esterilidade, ele causa dependência afetiva em relação ao medicamento. Por tanto, meninos, abram o olho e, se vocês forem usar o "azulzinho", pelos menos, consultem um profissional.

- "Sejam conscientes!!!"

Sexo I: A recomendação da vez é transar!!!



Todos nós sabemos que a prática sexual realizada com qualidade e segurança (sim, galera, com O USO DA CAMISINHA!!!) faz bem a saúde, melhora o ânimo, a auto-estima e a textura da pele, ajuda a emagrecer... Mas, no começo da semana, o Ministério da Saúde Brasileiro advertiu o seguinte dado: Para se alcançar todos os benefícios da prática sexual, torna-se necessário praticá-lo, no mínimo, 5 vezes por semana. Sim, meus caros, 5 vezes por semana.

- "Hummmm, no mínimo intrigante e ousado."


Será que o Sr. Ministro está nos achando, nós brasileiros, com caras de coelhos ou ninfomaníacos?!!! Ou será que ele está querendo fazer apologia à quantidade?!!! Sinceramente, eu acredito que nem quem tem seu parceiro fixo e no auge do envolvimento afetivo consegue transar tanto assim, e se transa, com certeza, não é a maioria.

Podre de nós, eternos solteiros e encalhados. Como iremos nos adequar a esse "padrão de normalidade sexual"?!!! Respondo por mim:

- "Tadinho de mim, que passo meses e meses na mais completa estiagem - confesso que por opção, pois vocês sabem muito bem que eu não sou adepto a banalização do sexo e nem das relações e, principalmente, eu prefiro fazer sexo com qualidade (nem me lembro mais a última vez que fiz sexo COM QUALIDADE!!!) e com quem eu goste, confie e tenha liberdade e intimidade de ação. Caridades sexuais não são comigo!!! Putz, haja tanta sublimação..."


No mais, cada um faça a sua média sexual semanal e veja se você está dentro da normalidade sugerida e se, na prática, esse dado é viável. Cada um que tire as suas próprias conclusões!!!

Dia Internacional da Dança



Dançar é uma expressão artística e corporal fantástica, diria até que uma manifestação cultural divina, onde qualquer um, profissional ou não, independente de qualquer ritmo e modalidade, pode praticá-la com muito prazer. Quem em algum momento da vida, seja nas festinhas de escola ou nos eventos culturais ou até nas baladas ou nos momentos de lazer entre amigos, já não se rendeu alguns passinhos por mais tímidos que fossem?!!!

Eu adoooro dançar, seja em que circunstância for, pra mim nada como se jogar na pista ou no palco para eliminar os estresses, arejar a mente e movimentar o corpo!!! Neste dia tão "dançante", eu gostaria de deixar a minha lembrança e a minha admiração a todos aqueles que fazem da dança popular, clássica, moderna ou experimental a sua expressão artística, a sua verdade como ser humano, um motivo para se manter atuante e digno.

Se não bastassem os seus movimentos para serem contemplados, a dança também é um instrumento de inclusão social e um aliado para manter a saúde e a qualidade de vida de todos nós. Nestes termos, porquê não?!!! Vamos dançar?!!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Você foi se dissipando...


Escrevendo o post anterior, algo aconteceu, incorrendo-me uma hipótese que me fez bastante sentido com relação ao meu último referencial afetivo: "Ooops, a ficha caiu!!!"

Apesar dos seus méritos e dos intensos e agradáveis momentos que passamos juntos, o que me prendia à você, à nós dois, não era essencialmente a saudade do que tínhamos juntos, mesmo tendo uma sintonia incrível, talvez por isso não tivesse me marcado tanto, nem tão pouco os seus 5 sentidos (beijo, cheiro, toque, palavras ditas e sexy appeal) que eu adoravam, mas, a projeção de felicidade que eu atribuí à nós dois e não tivemos tempo de cumprí-la.

Eu muito mais me apeguei na ilusão do que poderíamos ter construindo juntos e não constrímos, porque, se na ocasião, nós dois quiséssemos, teríamos conseguido pelo nosso potencial, apesar de tudo e de todos os pros e os contras, do que propriamente o que foi feito.

- "Tudo girou em torno dos nossos planos, do que poderia ter sido e não foi, onde eu fiquei preso ao "se", as promessas não cumpridas. Porém, quanto aos meus sentimentos por você, eram meus e me bastavam, e, até pouco tempo, me parecia definitivo."


O que mudou?!!! A minha percepção. A sensação de ter acordado de um sonho bonito, mas, que já passou e não voltará mais, sendo esquecido no decorrer do dia. Porém, naturalmente que eu não irei te esquecer, mas a vida continua e os meus sentimentos estão perdendo a força de outrora e se transformando em carinho. Será?!!! Pelo menos, não é algo que me impede de me interessar por outras personas e querer ter outros sonhos.

Todavia eu estou percebendo que os meus sentimentos por você estão começando a concluir um ciclo de começo, meio e fim, onde antes me parecia sempre que algo tinha ficado suspenso no ar, mas, que agora, se dissipou.

- "Assim como uma nuvem, com o passar do tempo, você foi se disssipando..."

E por falar no meu coração...



Me perguntaram no começo da semana como ele está?!!! Do mesmo jeitinho como estava há dois anos atrás: Desocupado. Apenas pulsa, mas, não bate significamente por ninguém.

- "Mas também, pudera. Affeeeew, haja tanta sublimação e chocolate de vez em quando para não quebrar a minha dieta (amém, ela está dando resultado)!!!"


Como ele poderia bater nesse fim de mundo e com ausência de personas interessantes, não é mesmo?!!! Meu coração sempre foi naturalmente seletivo, apesar dos sucessivos enganos cometidos, como também é muito difícil ele dar ousadia para qualquer pessoa. A carência sim, mas, o meu coração não. Por isso, eu resolvi não dar mais ouvidos a minha carência - fico carente, mas, isso não é mais uma motivação para iniciar relações.

E diante do coração, não adianta apressá-lo, porque, se inicialmente não houver o "click", ele perde o interesse facilmente. Portanto, quem tentar me pressionar, já acontece por si só a seleção natural.

- "Todo mundo tem o seu próprio tempo e eu não fujo a regra. Eu tenho que estar envolvido e preparado para deixar fluir naturalmente. O que não é o caso."


E o tempo vai passando e você conta nos dedos, e olhe lá, quem poderia fazer toda a diferença. Sério mesmo?!!! Se o meu juizo perguntar para o meu coração se ele é capaz de nos sugerir um nome, um único nome sequer, acho que ambos seriam unânimes em responder: "NÃO SEI!!!"

De fato, eu também não sei. E quando eu tento sentir essa resposta, eu só sinto um rombo no meio do peito e um silêncio de quem não tem uma referência para dar, nem mesmo a última (APAVORADO!!!).

E alguns ensaios, jamais deixarão de ser ensaios, já que o script me sugere isso, assim mesmo, não me dão o gostinho da grande estréia e ser aplaudido pelo grande público. Como eu vou me envolver profundamente até o último fio de cabelo se não há condições para isso?!!! Ninguém se afoga numa piscina rasa, com apenas poucos cms de profundidade e com bóia de patinho, concorda?!!!

Não se trata em ser um cara difícil, apenas as oportunidades que me surgem, além de serem poucas, elas são meras abstrações do que poderia ser e não é. Tudo muito intangível para o meu gosto e para que eu possa realmente me permitir a, me envolver.

- "Intangível por intangível, eu prefiro esperar por quem ainda eu não conheço e ainda estar por chegar... Incoerente, né?!!! Mas, investir a segunda opção, dá mesmo trabalho, estressa menos e você não vai se decepcionando com a árdua convivência e quando o outro vai se desmontando aos seus olhos, estando distante ou não."


Promessas de um futuro a 2, sempre me fadigam muito. Muito porquê, eu não sou um homem que cultue e valorize o amanhã, mas, deliberadamente o hoje - é o que eu apenas tenho. Eu não seria ansioso, impaciente e impulsivo em vão. rs... Sim, eu sou incrédulo, em algumas circunstâncias, com o que me dizem.

Cada vez mais eu percebo que o meu temperamento, o meu modo de viver e pensar o mundo e as minhas escolhas reforçam a hipótese de que eu sou muito fiel ao meu propósito de não querer me comprometer, não com qualquer pessoa e sem estar apaixonado (no mínimo), pois a liberdade pra mim é uma conquista inestimável para ver tolhida numa relação, por um capricho, uma vaidade, um jogo de egos e de poder.

Quando você se conhece demais, você conduz o seu coração nem sempre aos melhores caminhos ou mais fáceis, mas, de certa forma, é uma forma de você não se magoar por qualquer coisa, bem que, não podemos esquecer que, na hora H, quem manda mesmo é o coração e o que ele decidir é o que tá valendo, mesmo que você em sã consciência não concorde.

Urgência?!!! Pressa pra que?!!!



Quando você não tem poder de comando e de voz para domar a Dona Vida, para que se confrontar com ela?!!! Foi-se o tempo em que eu dava murro em ponta de faca ou insistia no mesmo erro. Se é para errar, que venham os novos e as novas aprendizagens.

Urgência?!!! Urgência pra que?!!! Eu não tenho mais urgência de nada. Pra mim, tanto faz me jogar do nono andar ou décimo quinto ou de cima da minha king size...

Pressa não combina com assuntos do assuntos do coração, assim, mesmos aos trancos e barrancos, a maturidade e as minhas descrenças estão me ensinando a domar as minhas ansiedades e o meu coração também.

Ou será que eu estou um pouco mais zen ou menos propício a me jogar de precipícios?!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dia produtivo, amém!!!


Hoje o dia eu comecei "virado", não consegui dormir absolutamente nada, mas, por uma boa causa: fome de conhecimento e estímulo para iniciar a pesquisa (aproveitar que disposição surgiu) que eu estou orientando sobre a importância da intervenção psicoterápica no tratamentos dos transtornos alimentares. Ufa, primeira parte da pesquisa bibliográfica praticamente concluída.

Porém, o dia por si só já foi especial... Considerando que recebi dois telefonemas adoráveis de duas amigas de São Paulo que eu adoooro e falei hoje com uma pessoa maravilhosa da terrinha. Três alôs perfeitos...

Apesar da segunda-feira sempre ser preguiçosa, a minha foi muito produtiva!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Terra Maldita



Como vocês já estão carecas de saber, eu sou um amante dos filmes de suspense e terror. Simplesmente, adoooro!!! Sobretudo, quando os seriais killers tem motivações para serem o que são - Eles não são malignos à toa, podes crer. Muitas das suas motivações sanguinárias são originárias dentro do próprio seio familiar e social. Pois, muito que bem, a sociedade em geral produz os seus próprios malditos.

O filme é bem interessante e a trama é bem construída, baseada em fatos verídicos no desatre ambiental de 1967 na Pensilvânia - USA, trazendo elementos surpresas. Vale a pena assistí-lo, eu indico.

domingo, 25 de abril de 2010

Sentido!!! Sempre em estado de alerta...


Até aqui, por tudo o que eu já vivi, a área afetiva sempre se deu como um campo minado (porquê caminhar por este campo nunca foi tão fácil), onde em meio há cada explosão, eu consegui me refazer por mais difícil que aparentasse ser, embora, hoje, eu seja bem diferente de quando tudo começou. Mesmo estando em "déficit de rom", eu aprendi a me valorizar mais, independente do que os outros podem vir a achar (críticas também fazem parte) e preservar o que ainda há de bom em mim: "O que me mantém vivo todas as manhãs, os meus princípios".

Lógico, que não é nada fácil me deparar com o que está posto por aí, fora e além das paredes do meu quarto azul e do meu QG (o escritório), porém, não tem como esquecer algumas situações difíceis pelas quais passei e as marcas que eu trago comigo em nome do autruísmo. Eu não sei se quero ou seu eu estou disposto a abrir mão do meu senso crítico e da minha lucidez para viver de sonhos, pois é isso que me deixa de pé a cada ataque e contra-ataque, embora, os meus ataques sejam a queima roupa, sem meias palavras. É na sinceridade que eu defendo os meus pontos de vistas e me liberto.

Não me peçam para eu não expor os meus pontos de vistas, por mais ferinos e contundentes que eles possam ser... Não me peçam para ver o mundo apenas sob lentes cor de rosa... Não me peçam para eu ser um alienado... Isso não quer dizer que eu vá acatar tais pedidos, porque eu faço do meu ataque a minha defesa e a minha defesa o meu ataque.

Mas, quem sabe, algum dia você não me encontre com a guarda baixa e a o meu comando de frente desarmado?!!! Tudo pode acontecer, eu não sou infalível aos erros. Diante da guerra, sempre alerta!!!

- "Sentido!!! Sentidos, em muitos sentidos!!!"

sábado, 24 de abril de 2010

Déficit de "Rom"



Quando você está disposto a se envolver com alguém em toda a sua plenitude, algo se torna primordial nesse momento, além da reciprocidade do sentimento, claro, mas também manter a chama do romance e da poesia sempre acesa como estímulo para que os enamorados consigam enfrentar juntos os obstáculos e conflitos que ainda estão por vir, pois qualquer relacionamento tem os seus perrengues. O que?!!! Você acredita em relação perfeita, tipo, aquela de contos de fadas?!!! "PEN", sinto muito em acabar com as suas ilusões, mas, a natureza humana não se faz perfeita, graças a sua complexa subjetividade e contradições inerentes, assim como as suas relações também não seriam. Mesmo assim, torna-se necessário sonhar:

... "Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar..."


Mas, infelizmente, nem tudo na vida são apenas flores. Quando você se depara com grandes decepções e frustrações, reflexo dos desencontros amorosos, elas deixaram marcas íntimas e profundas na alma, onde nem o tempo conseguirá apagá-las - algumas destas marcas nunca são cicatrizadas e algumas más experiências servem de referência, seja para evitar ou atrair situações semelhantes. Tais marcas ainda irão lhe influenciar por um bom tempo, até quando você conseguir superá-las, caso contrário, elas se tornarão parte da sua personalidade, ao ponto de você deixar a sua chama se apagar ou abaixar. Aquele romantismo inicial, puro, ingênuo e infantil, sedento em viver o grande e possível amor, se retrai, escondendo-se lá no fundo, na sua íntima escuridão.

Assim, nesse contexto, você se encontra desestimulado, cansado e sem fé nas pessoas e nos relacionamentos em que elas constróem, pois, em parte, você não se identifica com a falta de comprometimento que elas impelem à você, muitas vezes até te ferindo subjetivamente, e diante disso você entra em "déficit de rom", de romantismo, questionando-se se alguns dos seus desejos afetivos e procedimentos são realmente possíveis e corretos.

Porém, o grande perigo disso está em você permitir que a sua dor, angustia e sofrimento, te tornem uma persona amarga, arredia e descrente da afetividade. O seu desencantamento acarreta o esvaziamento dos seus sonhos e você morre aos poucos, não acreditando mais naquela forma de amor que você queria e acreditava no princípio, algo em que apenas as "Pollyannas" acreditam de acordo com o mundo que elas enchergam sob lentes cor de rosas, e você vai se fechando como uma ostra, não se permitindo a ser percebida(o), tocada(o), contemplada(o).

Mas, para a vida continuar bela e revigorante é preciso que você resgate os seus sonhos e, principalmente, transforme-os em realidade. É preciso crer que o impossível é passível de ser possível e que as intempéries vão se dissipar no horizonte.


... "E hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar"...


Algumas tempestades realmente passam, já outras, destróem tudo e, mesmo diante da distruição, você precisa continuar em meio de escombros, porque viver é assim se refazer em qualquer ocasionalidade. E aí, você precisa se esforçar para não se tornar apático, duro e solitário por causa do seu "déficit de rom". Você entrega a sua própria descrença e procura se defender de todas as formas, até mesmo, negando a sua essência sonhadora e romântica.


"Pra quê falar
Se você não quer me ouvir?
Fugir agora não resolve nada

Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda..."



Mas, quando você pensa que sucumbiu a realidade nua e crua, quando você menos espera surge, de maneira súbita e inesperada, sem paradeiro conhecido, dentro de você, os sonhos e os desejos românticos que você havia pensado que perdido. Instala-se em você, no seu íntimo, uma guerra de pensamentos e sensações, frutos de forças opostas e complementares: a razão versus a emoção, o concreto versus o abstrato, o possível versus o impossível. E, é nesse momento, entre conflitos que você precisa fazer a derradeira escolha permanecer ou romper com a sua rigidez e discrença.

Há quem prefira a sua liberdade se agarrando em seu romantismo perseverante e teimoso, com também existem aqueles que se limitam em seu déficit, sendo engolidos por sua criticidade, bom senso e lucidez, os algozes da realidade. E o que deve ser feito?!!! Só você pode responder essa inquerência, pois depende da escolha e da disposição de cada um.

- "Eu não saberia abrir mão da minha razão e dos meus princípios, mesmo sendo regido por Vênus, como bom e temperamental filho de libra como eu sou."

Saber amar...


... Saber deixar alguém te amar!!!



Hummmm, rum!!! Essa citação só faz sentido pra mim, no seguinte contexo:

Primeiro, apenas se o sentimento que você tem a me oferecer poderá ser transformado em facto, em ação concreta, sobretudo sendo desfrutado na presença e não, tão e somente na ausência - Amar e ser amado à distância não me interessa, não me satisfaz;

Segundo, se o que você me diz em palavras possa assumir formas e toques, expressas em atitudes - Palavras não me bastam, não me convencem mais;

Terceiro, se é para me amar, que o seu amor seja plenamente vivenciado de forma concreta e não ser eternamente postergado para depois, simbolizando a condição "se": Quando acontecer, se acontecer, no dia em que, sendo apenas se, se e se - Uma constante e cansativa espera;

Quarto, não basta apenas sentir e ter a boa intenção de, mas, realmente, tirar a bunda da cadeira em frente ao pc ou de cima do sofá e ir a luta, não ficar esperando como um golpe de sorte e merecimento, como algo extraordinário e milagroso, e fazer acontecer.

- "Se é isso que você tem a me oferecer, sinto muito, mas eu já superei esse estágio de acreditar em faz de conta. Isso nada mais é do que uma tentativa inerte e ineficiente de driblar a solidão e enganar a carência. Dar vazão a essa abstração jamais deixará de ser a sua concreta ausência."


Amar pra mim é muito mais do que muito papo e pouca ação - Amar assim, não me apetece!!! Eu deixo ser amado quando me convém ser amado, quando a situação oferece vínculos reais para isso e quando eu acredito nela.


P.S.
Se você não consegue apelar ao seu bom senso, essa é a minha resposta.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Salve, Jorge!!!


"... Eu andarei vestido e armado,
com as armas de São Jorge,
para que meus inimigos,
tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem,
tendo olhos não me encherguem,
e nem em pensamento
eles possam ter para me fazerem o mal,
armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças quebrarão sem meu corpo chegar,
cordas e correntes se arrebentarão
sem o meu corpo amarrarem..."

O Lobisomen, O filme



Galera, eu não sei se esse filme já foi lançado oficialmente nas locadoras, mas, no mercado pirata você já o encontra, com direito a sensação de estar no escurinho do cinema e tudo. Rs... Longe de mim fazer apologia a pirataria (Pirataria é crime, não se esqueçam!!!), mas, o que eu quero deixar registrado mesmo é a dica de filme. Para quem gosta desse gênero é um bom filme, pois, se aproxima bastante da lenda do lobisomen - embora, esteja muito mais para um filme histórico (épico) do que de terror mesmo.

Portanto, deixo essa dica para o final de semana.

Gente malassombrada, tô fora!!!



Por acaso, ..., eu tenho cara de estepe?!!! Ou, por ventura, eu faço o gênero de caridoso, tipo ala "Madre Tereza de Calcutar", e discípulo do iluminado "Buda"?!!! Ou, talvez, quem sabe, talento para ser ghostbusters?!!! Com toda certeza que não!!!

- "Minha gente, não digo apenas por mim, mas, de uma maneira em geral: Antes de vocês pensarem em iniciar uma nova relação, façam um tratamento espiritual, uma sessão de exorcismo e descarrego, uma mandinga qualquer, mas, livrem-se do seus fantasmas."


É péssimo quando você está começando a conhecer alguém e essa criaturinha malassombrada não para de envocar a figura do ex (do(a) falecido(a)), exaltando histórias passadas que nada tem haver com a nova situação, dando a entender para você que essa alma perdida ainda está afim e arrasta uma corrente quilométrica por ele(a). Nas entrelinhas está escrito: "Eu preciso de você, pelo amor do divino espírito santo, para esquecê-lo(a)".

- "Ahhhhhhh, conta outra... Me poupe desse filme trash do Zé do Caixão. Se fosse, pelo menos, Friday 13th ou Scream ou Psicose ou Halloween ou Jogos Mortais, nessa vertente mais emocionante, poderia até ser que eu me interessasse em assistir."


Se isso já aconteceu comigo?!!! Naturalmente que sim. Mas, como eu não sou bobinho e nem nada, é claro que eu tirei o meu time de campo e chutei esse depacho. Eu não sou obrigado a servir de redentor para resgatar os malassombrados.

- "Cada um que se resolva com as suas maldições passadas. BOOooooooooo!!!"


Quando isso acontece é brochante!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Imprevistos acontecem (Parte II)



Eis que nós nos confrontamos. É claro, que a outra parte ficou muitíssima chateada comigo com a minha ausência e cancelamento do nosso compromisso, mas, volto a repetir, não foi minha culpa e muito menos de má fé. Inicialmente, estava tratando com uma persona-iceberg (tinha todos os motivos para isso, concordo e compreendo), mas, como eu estava interessado que o compromisso tivesse sido firmado, mantive-me em silêncio até encontrar as palavras certas para explicar a situação e quebrar o gelo em meu favor.

- "Confesso que, num primeiro momento, eu não tive um pingo de saco para bajular ou adular, mas, apenas resolvi me colocar e me coloquei com a sinceridade que me é peculiar - claro, dando mais veracidade ao caso pintando o quadro melhor do que o rascunho. Engabelei!!! :p, rs..."


Nada como usar as palavras certas para contornar a situação e não retroceder até então. O fato é que, apesar da chatiação, volto a repetir, mais do que legítima, o tratamento já era completamente diferente, mais caloroso e afetuoso. Enfim, situação contornada e nova data agendada.

- "Mediante a nova data, não pode haver mais furos ou contratempos, porquê, uma terceira vez não será perdoada?!!! Terceira vez?!!! Sim, a primeira vez, no ano passado (Nov/2009), eu já contei aqui, e foi um completo descaso da minha parte. Mas, era um outro contexto, uma outra vibe."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A última proposta



Quando se está solteiro, como eu estou, há quase 2 anos, você se depara com muitas situações, sejam elas absurdas, esdruxulas, abjetas, cômicas e até inusitadas. Também muitas propostas chegam até a mim, algumas tentadoras, outras "qualquer nota", mas, no resultado final, nenhuma que realmente tenha valido a pena encarar, sem mencionar toda aquela prosopopéia à distância que me persegue (Mas, nós sabemos, criticamente falando que, situações assim nunca deixaram de ser meros ensaios ou fantasias, porque transpor do virtual para o real e superar a distância não é tão fácil assim... e na boa?!!! Há muito tempo que eu abri mão desse recurso. Desacreditei, simples assim!!!).

A situação anda crítica, precária. Não se trata apenas de preservar alguns princípios e ser seletivo, mas, nada que concretamente tenha acontecido, que tenha feito o meu coração disparar (Disparar?!!! Oxe, faz tempo que ele não dispara, mas, aqui nessa aldeia, é complicado demais para isso acontecer). Não se conhece pessoas especiais e definitivas a toda hora e em qualquer esquina. De fato, eu estou no mato sem cachorro...

A última proposta que me fizeram foi: "Dan, vamos ter uma amizade romântica?!!!" Como assim?!!! Ah, gente, não dá nem para levar a sério ou dá?!!! Nem no real e, muito menos, no virtual.

Eu até diria: "Trocaria a minha solteirice agora por uma relação séria e duradoura"; mas, com quem?!!! Eu, heim... Deixa eu cuidar da minha fazendinha que eu ganho muito mais.

Imprevistos acontecem (Parte I)


Fazer o que, né?!!! Imprevistos acontecem. No meu caso especificamente, mediante e diante dele, só me resta me render. Cá entre nós, não é o fim do mundo não, pois eu não irei fugir e/ou morar em outra cidade (Bem que poderia, né?!!! Vontade não me falta...) e podemos agendar esse encontro para outro dia, numa outra oportunidade quando for possível.

Se eu me chatiei?!!! Sinceramente, não!!! Ainda não é o momento de se chatear... Se a minha terapeuta visse isso diria: "Você não quer se comprometer!!! " Certíssima!!!

- "Well, well, well, ..., apesar da vontade de estar junto, eu ainda não estou preparado não. Apesar de ser uma paquera antiga, a aproximação é recente."


Mas, volto a repetir, o adiantamento do compromisso deu-se alheio a minha vontade. Eu não mexi nenhum dedinho sequer para dar errado... Culpa?!!! Nenhuma!!! ;)

terça-feira, 20 de abril de 2010

E por falar nisso...


Será que desta vez vai?!!!

Será que dessa vez engrena?!!!



- "I dont' no!!! But..."


Como toda possibilidade, só saberei testando, tentando, permitindo-me, mesmo sabendo que existem riscos e desenganos... Mas, é o tipo de resposta que só poderá ser dada a médio e longo prazo. Vontade e promessas feitas não bastam, pelo menos, não pra mim.

Então, vamos lá.

Engana-se quem quer...



Talvez ou não, eu possa ser muito brusco com o que eu vou registrar neste post, mas, ... ENGANA-SE QUEM QUER.

Numa época em que ter palavra e nada é a mesma coisa, pois, existe uma parcela da população que usa milimetricamente a palavra dada em seu favor e até calculada, sobretudo no jogo da sedução (e é natural que o faça, porque quem joga jamais quer perder, nem que uma partidinha rápida), besta daquele que acredita em tudo o que é dito tal e qual. Tudo bem que você pode me questionar: "Dan, e o benefício da dúvida?!!! E o voto de confiança?!!!"

Certo, concordo, até porque dar uma chance torna-se necessário sim, mas, acompanhe o meu raciocínio: O voto de confiança não é acreditar cegamente em tudo o que é dito, ingenua e credulamente, mas, sim, dá a oportunidade para ver até onde essa "brincadeirinha", esse "joguinho" vai chegar. Quem acredita em tudo, constrói um castelo de ilusões e expectativas, onde sempre ficará no vácuo quando o cometa passar, olha que nem o "Halley" será. Você faz isso?!!! ABESTADO!!! ABESTADA!!! ABESTADOS!!! rs...

Não se deve levar tudo ao pé da letra, nem a ferro e fogo, justamente para evitar: Jogue-se de cabeça do penhasco e, parvamente, você se jogar. Olha, e como tem muitos kamicases por aí e que se jogam, sem mesmo um paraquedas, mas também, tem gente que gosta de insistir nos mesmos erros, nas mesmas enrascadas de sempre. Querendo ou não, as histórias sempre são as mesmas e elas se repetem, apenas com os personagens diferentes.

É fácil colocar a culpa na sorte, aliás na ausência dela, ou colocar a culpa no outro. Mas, vem cá, o que você está fazendo para sempre atrair para si as mesmas "roubadas"?!!! No meu caso, por exemplo, existem algumas "roubadas" que eu evito, porque eu tenho a plena consciência de que jamais deixarão de ser. Mais do que mudanças estratégicas, a principal mudança é interna.

Errar, faz parte. Arriscar, faz parte. Mas, você pode adotar uma conduta mais crítica, mais na defensiva para que você não se desestruture toda vez que você errar. Mesmo com um colete a prova de balas, alguns tiros são certeiros e cravados, mas, não haverá morte, porque você está protegido. Mesmo com uma armadura de ferro, haverá o impacto do punhal, mas, não sangrará.

A questão é: não dá mais para enfrentar as relações completamente de peito aberto e a cabeça repleta de sonhos, como a Pollyanna faria - lembra-se daquela sonhadora e crédula dos livros, né?!!! Então, ser ou não uma Polly, é uma escolha sua. Mas, se conscientize-se, estamos numa guerra relacional. Jamais deve se subestimar as intenções de um solteiro, porque, com certeza, é uma caixinha de surpresas - nem sempre elas são muitos agradáveis.

Não se trata aqui sugerir que você se torne uma persona insensível e estrategista, mas, contenha mais o seu lado ansioso, não projete as suas fantasias e os seus sonhos para quem você está acabando de conhecer. O erro é justamente abrir a guarda a um completo estranho. Não queira colher as rosas antes que elas estejam preparadas para serem colhidas, caso contrário, você colocará o seu dedo nos espinhos e não adormecerá.

Nesse sentido, engana-se, quem quer... Seja colocando a própria vendo no rosto para não querer enxergar ou deixando-se engolir pela própria carência. Eu sei como é difícil não deixar se seduzir quando se está carente, mas, até mesmo estando carente, dá para você se policiar e conter a sua cabecinha, muitas vezes, fértil.

Será que você não contribui subjetivamente para que os outros te enganem?!!! É até um conselho desconfortante para dar, mas,... Confie, desconfiando... No futuro, é melhor você descobrir que fez um mal juizo de valor no inicío, por defensiva, do que sentir na própria pele que acreditou e fantasiou demais e recebeu de menos - receber demais ou de menos, fica a critério com a gula e a carência afetiva de cada um.

E para aqueles que preferem se enganar, sabendo o porquê de estarem sendo enganados, é uma escolha sua. E ninguém pode sentir pena de você (eu não sinto), porque, ao meu ver, no mínimo, você tem talento para ser masoquista. Sair ou permanecer em engodos e enrascadas afetivas só depende de um único gesto: O NOSSO PRÓPRIO, no singular.

Enfim, quer dormir no ponto, enganando-se e insistindo no próprio erro é até um direito que lhe assiste, mas, depois, não queira colocar a culpa no seu algoz e, muito menos, na Dona Vida, pois, nesta situação, só você tem a culpa por seu infortúnio, por causa da sua acomodação e ausência de uma atitude. Eu acho o Pequeno Príncipe muito surreal para o meu gosto, mas, não tem como não citar uma das suas frases célebres: Você é responsável por tudo aquilo que cativas; entonces, você é responsável sim por suas escolhas e omissões, pense nisso.
Sim, algo que eu não posso esquecer de registrar: Não ignore os sinais!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Reservo-me ao meu direito da negativa



Sim, eu tenho webcam. Mas, nem por isso, eu sou obrigado a aceitar a cada pedido ermo e alheio para usá-la e, muito menos, quando não há um objetivo importante para isso. Naturalmente que, quem pede está fazendo o seu papel de oportunista do tipo "se colar, colou" e, no meu lado, eu estou no meu completo e legitimo direito de dizer NÃO!!! Olha que eu digo sem culpa e sem constrangimentos... rs...

O uso da webcam, na minha percepção, é completamente cabível e justificável para reduzir distâncias: contatos e conferências de trabalho, matar as saudades da família e dos amigos que moram longe, para aquecer o casal que mantém um relacionamento a distância. Quanto aos "sarrinhos virtuais" faz quem quer...

Nestes casos, para brincadeirinhas e joguinhos sexuais, pois as fantasias e as carências são muitas, depende muito com quem se faz - confiança também se faz necessária até mesmo para você ficar mais a vontade, entrar no clima da sedução e não passar apenas de um reles, abjeto e descartável objeto sexual exposto na rede (há quem se contente com pouco, né?!!!).

Eu finjo que acredito e você?!!!


Quando se está carente, uma palavra bem colocada, sempre faz toda a diferença, não sendo apenas uma poesia para os ouvidos, mas, um fogueira para o coração. Parece que o golpe de sorte surgiu para os esquecidos, a luz iluminou o ambiente e o truque do mágico tornou-se inacreditável.

Sim, isso funciona apenas para aqueles que acreditam piamente no discurso alheio. O que não é bem o meu caso, pois, após os minutos de fascínio, a realidade ou a desconfiança (como vocês queiram chamar) vem atona em lampejos de razão!!! Cada um crê naquilo que quer ou acha mais conveniente acreditar, não é messsssssssssss mo?!!

Como diria uma amiga minha PHD em homens (ela se intitula assim, rs...): eles falam o que querem e com um certo talento para dizer o que nós (as mulheres) queremos escutar e a gente, não mais tolinhas, fingimos acreditar. Opa!!! Nem sempre ne amiga, sempre tem alguma incauta para cair. rs... Mas, hoje, falar o que não se sente, não é mais um mérito apenas masculino.

- "Os cafas e as cafas estão em todos os lugares!!! Cuidado!!! É preciso saber filtrar e analisar tudo o que se é dito, por mais bonito que seja lido ou escutado, tá legal?!!!"

sábado, 17 de abril de 2010

Legiando



Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer

Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Bettys, Lettys e Bellas, As feias


Porquê será que as histórias como as das "Bettys", "Lettys" e "Bellas" sempre são tão populares nas Américas?!!! Se não fossem, não haveria quatro versões diferentes do folhetim produzidas: Colombiana, mexicana, norte-americana e brasileira; e acompanhadas por milhares de telespectadores e de diferentes nacionalidades.

Sem dúvida alguma, em paises onde o culto a beleza é definida como padrão estético, como atrativo pessoal e consumo, sempre há uma gama considerável da população que está à margem dessa "filosofia dos belos" por não estarem incluídos neste padrão exigido e bombardeado pelas diferentes mídias em todo o mundo, todos os dias. Todos nós sabemos que ser belo abre portas e atrai os interesses das pessoas, como também, ser feio (às vezes, nem se é, é apenas diferente) sofre com uma série de restrições.

- "Não se pode esquecer jamais: A beleza está nos olhos de quem a contempla. É um crivo subjetivo!!!"


A fórmula do sucesso destas telenovelas é porque elas abordam todas as humilhações e restrições que todas as "feias" sofrem por não serem tão belas como top models internacionais e atrizes globais e hollywoodianas. Sobretudo, quando as mocinhas sofrem por amor pelo o belo da trama, a representação do príncipe encantado. Todo esse sofrimento sempre é abordado com muita sensibilidade, principalmente quando o improvável acontece: "Quem ama o feio, bonito lhe parece".

O estigma e o preconceito contra o(a) feio(a) é tão forte, quando ele(a) consegue encontrar alguém que lhe admira e goste dele(a) como de fato é, sempre se é considerado o mau gosto do outro, esquecendo muitas vezes que todo mundo tem os seus atributos seja físicos e/ou interpessoais. Cada um de nós, sempre tem algo a ser admirado e que se sobresai, só precisamos ter a capacidade de enxergar esses atrativos nos outros e valorizar os nossos próprios, nos livrando dos nossos preconceitos e padrãos socioculturais.

Sim, também concordo que a beleza é fundamental, como instrumento de atração e sedução num primeiro momento, mas, depois, ela não se basta. Sem um conteúdo humano estimulante e que encante, ela se torna frágil. Por isso, os "feios" por estarem alheios a esse padrão de beleza absoluto e universal (da vez, porque os padrões mudam com a época e os conceitos), eles cultivam outros atrativos também importantes: inteligência, bom humor, generosidade, despreendimentos, enfim, os seus próprios encantos para chamar atenção.

Agora, se o belo tem o poder de atrair todos, qualquer pessoa, os feios conseguem atrair apenas os especiais, aqueles que tem a capacidade (sensibilidade) para alcançar a sua essência. Já que a sua beleza não está associada aos seus atributos físicos, mas, a sua essência interior. Cria-se o duelo entre beleza externa versus beleza interna, embalagem versus conteúdo.

Há quem se contente apenas com a aparência, a futilidade, o frágil, o trivial. Mas, pelo menos pra mim, não me interessam pessoas que não alcançam a complexidade da vida, das pessoas e das relações. Porém,tem-se gosto para tudo, até para a mediocridade.

Apesar de toda a ingenuidade contida nas tramas, com as suas similaridades, eu confesso que assisti as 4 versões, mas, a mexicana (Lety y Don Fernando) e a brasileira (Bela e Rodrigo), minhas versões preferidas, conseguem me arrepiar e essa temática sempre gera identificação com os patinhos feios. rs...

Separados pelo Casamento, O filme


Aproveitando a temática do post anterior, esse filme retrata bem como o contexto da rotina do relacionamento pode atrapalhar um casal e levá-lo ao término do casamento. Vale a pena assistir. Quem não assistiu, assista, quem já assistiu, reveja!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quando um relacionamento chega ao fim?!!!


Muitos acreditam e atribuem o término da relação a partir do "acabou", do final oficial do compromisso que existia entre o casal, embora, nem sempre, o sentimento de ambas as partes se esgotam ao mesmo tempo. No meu entender, o fim é chegado muito antes, quando os sinais aparecem prenunciando o rompimento, algumas vezes de maneira velada, imperceptível ou ignorada, e outras de maneira visível, arrebatadora e incontestável. Nesse sentido, quando uma relação a dois se torna insustentável, não adianta negá-la, não dá mais para fugir da tão temida atitude final: terminar.

- "Nunca é fácil ou completamente indiferente romper um relacionamento, independe do grau de envolvimento afetivo em qual estágio se esteja, uma vez que, se não bastassem os sentimentos envolvidos, muitos fatores podem desencadeá-lo, mas, quando você opta por você mesmo em prol do seu bem-estar e estando consciente da sua escolha, o rompimento assume a sua forma definitiva e sem retorno. Não há arrependimentos que possam despertar em você quaisquer sentimentos de culpa."


Criou-se também em torno do senso comum que a traição seria a principal vilã das separações, o que de fato não é mentira, sobretudo porque pontualmente para a grande maioria dos apaixonados a infidelidade seria a gota d'água que faltava para transbordar o copo da relação, porém, não podemos esquecer que ela também se apresenta como o último sintoma de uma relação doente, deteriorada, que já não estava indo tão bem, descendo ladeira abaixo num desfecho inevitável. Mesmo tentando superá-la, quebrou-se algo precioso e jamais restaurado: a confiança, uma vez quebrada, é muito difícil restaurá-la como era antes.

Todavia, antes da última punhalada nas costas, atravessando o coração em toda a sua extensão e fazendo-lhe sangrar, uma hemorragia voraz, é válido ressaltar que: Uma terceira pessoa só ingressa e atrapalha a vida do casal, porque já existe uma lacuna, uma espaço propício para a sua entrada, caso contrário, não há perigos, apesar das tentações existirem, mas, até então o foco está voltado ao casal.

- "Uma casal feliz e quem mantém uma relação satisfatória e harmônica não deixa espaço para que invasores oportunistas ingressem na intimidade do casal e se coloque no meio dos enamorados. Não há riscos que possam desfocar um sentimento recíproco e que fala mais alto, melhor, GRITA."


Assim, quando uma relação já se encontra doente e afetada por crises conjugais, se evidencia que o relacionamento já está desgastado, monótono e frustrante para uma das partes ou ambas, onde a rotina já tomou conta da relação, do dia-a-dia do casal. Desgaste, rotina, desentendimentos frequentes, indo dos pequenos impasses e atritos às brigas e agressões, nada mais representa do que o confronto de egos descontentes e a constação da relação de poder.

Diante da desarmonia na vida conjugal, as brigas vão se tornando cada vez mais frequentes e graves, podendo chegar ao auge da agressão física e moral. Assim, algo fundamental foi perdido: o respeito; e com isso as mágoas vão surgindo, acumulando-se e causando dores e sofrimentos, como também, abrindo um abismo intransponível entre o casal e minando a relação. A partir desse ringue afetivo, surgem frestas na relação para que uma das partes possa buscar fora da relação algo que não encontra na sua ou, até mesmo, uma nova relação, um novo amor.

Em virtude desse contexto decadente, a euforia e a sintonia tão intensa e mágica do início, no processo de descoberta e conquista do outro, onde elas vão se fragilizando e perdendo com o tempo de desgaste e crises afetivas que acabam por influenciar negativamente o sentimento de ambas as partes. Os sentimentos, as intenções e os planos mudam, o descompasso aumenta, a magia acaba e a luz apaga. A desarmonia se instala como uma erva daninha, como um parasita oportunista num corpo do hospedeiro, onde os planos em comum deixam de ser comuns, o casal se perdeu no meio do caminho e os seus interesesses tomam lados opostos, diferenciados.

- "Antes o que era comum, fruto do companheirismo, dividiu-se em dois, visões individuais e egoístas. A parceria foi perdida, a guerra subjetiva instalou-se gerando estranheza naqueles que se viam como um só."


Ao chegar nesse ponto, não há mais DR (Discussão de Relacionamento) que surja efeito, pois o diálogo se calou, minguou e não há mais nada a ser dito, porque tudo já foi dito, tornando-se mera repetição repetitiva - repetitiva para quem fala, repetitiva para quem escuta. Diante ao silêncio, só lhe resta esperar sofregamente ansioso e desesperado por uma solução mágica e milagrosa para desfazer o caos afetivo entre o casal ou, então, ir empurrando esse fardo relacional com a barriga. Mediante a impotência de uma das partes que ainda tenta salvar uma relação que se encontra em seus últimos suspiros, ela se encontra cansada, desmotivada e esgotada para tentar a redenção daquilo que não há mais salvação, em contrapartida, a outra parte, muitas vezes encontra-se calada, omissa, acomodada e indiferente com a situação.

Não se pode lutar sozinho por uma relação a dois, pois se trata de um fardo muito grande a ser carregado sozinho, sem mencionar que alguns "guerreiros" conseguem cair em sua derrocada máxima: mendigando por afeto e atenção, humilhando-se, maltratando-se, depreciando-se, punindo-se ao confrontar-se com a rejeição do outro. E, quando eles atingem ao final do poço, afetando as suas dignidades e auto-estimas, já é chegada a hora de repensarem os seus relacionamentos carcomidos por traças e baratas e tomarem uma atitude libertadora, não mais em prol de suas relações sem perspectivas ou de mudanças que não irão mais acontecer por parte dos seus companheiros, mas, em favor única e exclusivamente por eles próprios, pelas suas saudes emocionais e paz de espíritos.

- "É preciso perder o medo da solidão. É preciso romper com o hábito e a acomodação de se estar ligado numa relação insatisfatória e sem sentido, mas, por ainda estar ligado por algum motivo que lhe torna dependente emocionalmente. É preciso desatar todos os nós e abrir toas as algemas e amarras que te aprisionam. É preciso se amar em primeiro lugar."


Quem opta pela omissão e pela covardia de não tomar uma atitude em benefício próprio paga com a própria dor, desespero e frustrações, como também, a escravidão por manter-se estático numa relação insatisfatória e infortunada. Cada um é responsável pleo seu próprio sepultamento afetivo, pelo próprio calvário que padece, estando preso à um relacionamento pífio e agonizante e não se permitindo a viver outras oportunidades.

- "Quando todas as tentativas foram feitas para reestabelecer a relação e salvá-la e mesmo assim não foram suficientes para obter bons resultados, só basta retirar-se de cena com dignidade e com a certeza de que tudo o que poderia ser feito da sua parte foi feito. Não se trata do ponto final, mas de um novo começo..."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

E por falar em festejos, ... Show do Seu Jorge!!!



Para evitar a fadiga e fugir da ociosidade, eu e um grupo de amigos fomos para o show do Seu Jorge no aterro da Praia de Iracema, em comemoração aos 284 anos de Fortal City. Nem preciso dizer que as companhias eram agradabilíssimas e a diversão foi certa - Nos divertimos deveras!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Parabéns, Terra do Sol!!!


Enfim, hoje, Fortaleza completa 284 anos de existência. Eu desejo a aniversariante mais desenvolvimento sustentável, organização urbana e muitas oportunidades em prol do seus filhos... Parabéns!!!

Pagodeando


Grupo Fidelidade





Grupo ... (Esqueci o nome) rs...


Sim, domingo, descanso, tranquilidade tediosa... Descanso?!!! Tédio?!!! Que nada, só para contrariar o marasmo que consumia as minhas domingueiras, eu e um grupo de amigos fomos pagodear e prestigiar um amigo que iria se apresentar com o seu grupo - Grupo Fidelidade, como diz o bordão da banda "É SHOW"!!!. Fomos, prestigiamos, nos divertimos, enfim, foi tudo de bom com direito à beijos, muitos beijos, no decorrer do evento e pós-evento.

- "Embora, eu não tenha um "Q" de pagodeiro, pagodear tem os seus estímulos e como tem... Nada estar entre amigos e a paquera rolando solta!!!"

sábado, 10 de abril de 2010

Eu e os meus "olhos de lince"


Para um bom espectador da vida e das relações humanas, nada passa ou passará desapercebido, desde mediante descuido. Mas, nem todo mundo dorme no ponto, heim?!!!

- "Quando algo ou alguém me chama atenção, eu estou sempre em estado de alerta constante."


Para quem tem o objetivo de me cortejar, sempre incorre no risco fatal de demonstrar um comportamento pra lá de descolado - ser original é uma coisa, mas, demonstrar comportamentos duvidosos é outra completamente diferente. Algumas atitudes e liberdades que você tomou para com a outra pessoa, embora não seja diretamente comigo, sempre abrirão precedentes para que, em algum momento, essas mesmas ações possam acontecer.

- "Alguns hábitos jamais são abolidos e passíveis à repetições. Se você faz com os outros, porquê não fara comigo, não é messssssss mo?!!!" rs...


A questão é: Para quem é passado na casca do alho e quem já comeu o pão que o diabo amassou, segue o ditado sábio do gato - "Gato escaldado tem medo de água fria!!!" E como tem!!!

Nesse aspecto, não são apenas as ações feitas diretamente comigo que interessam, mas, o conjunto da obra, pois, uma vez que você se relaciona com alguém, você não se relaciona apenas com partes dela, mas também a sua integralidade, concorda?!!!

Sei lá, sei lá...



A hora do SIM é o descuido do NÃO!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A MINHA RESPOSTA



- "Hummm... Porquê quem mora longe aparenta ser mais interessante?!!!"



Perguntinha mais capciosa, heim?!!! Ainda mais pra mim, pois apesar dela me fazer completo sentido também é uma constante na minha vida, sempre me perseguindo. Porém, eu tentarei não ser tão tendencioso na minha resposta. Eu creio que ela não pode ser respondida apenas por uma resposta (por mais simplista que ela possa ser ou não) ou por apenas um único fator, mas, por um grupo de hipóteses combinadas e complexas.

Eu poderia até dizer que essa impressão coletiva e pessoal se trata de um grande fetiche, por todas e quaisquer fantasias que nós possamos atribuí-la e atribuímos mesmos, porquê não podemos negar, que mesmo diante da distância, da intangência e da descrença, sempre em algum momento ela nos apresenta como uma possibilidade atraente e instigante, nem que seja por 5 minutos, antes mesmo de que a nossa racionalidade nos sugira uma possível roubada. Mas, cada um é cada um, há quem acredite, gosta e invista, coisas de livre arbitrio.

- "A minha razão e o meu senso de sobrevivência afetiva estão sempre em alertas e apitando a cada instante e repetição quando isso acontece, justamente para me lembrar de que relações à distância não me convêm, pois eu já estorei a minha cota de experiências dessa natureza. Tal método de relacionamento é incompatível com a minha personalidade ansiosa, inquieta e prática, embora eu reconheça que quem está longe de mim me gera um grande fascínio."


Mas, porquê quem está longe nos sugere ser personas interessantes e especiais?!!! Porquê como todo e bom fetiche, a nossa imaginação tem a permissão poética para voar, ser criativa, se iludir e, muitas vezes ou quase sempre, nós fazemos a leitura do outro a partir dos nossos olhos e impressões, nem sempre correspondendo com a verdade - não acontecem tantos enganos assim em vão. Vejam bem, os vínculos nesse tipo de situação afetiva estão baseadas em IMPRESSÕES, nos nossos ACHISMOS. Quando se não há um contato pessoal, olho no olho, pele na pele, e não contamos com dados de realidade (convivência concreta e real), sempre (in)corremos em riscos de fantasiar, de criar o personagem com quem estamos contracenando.

- "A partir do momento em que você cria uma fantasia para o outro, o seu objeto de desejo, você acaba sentindo por ele(a), atribuindo e emprestando características que você gostaria que a personalidade dele(a) tivesse - como diria a Psicologia, projetamos no outro tudo aquilo que a gente gostaria de encontrar na nossa "cara metade", mas, essa projeção é muito mais comum do que a gente imagina. Claro, além das expectativas criadas, porque todo mundo espera ser correspondido, principalmente por quem a gente gosta e deseja."


Mas, apesar do risco eminente de errar, eu não quero dizer e nem generalizar que isso seja impossível de fazer: Pode-se fazer uma leitura correta do outro a distância, pode sim, porque a pessoa do outro lado pode ser sincera e ter todas ou parte das qualidades que você consegue perceber nela, mas, nunca é demais ter cautela e estar atento para a possibilidade de haver erros nessa leitura. Infelizmente, a paixão e o encantamento cegam, até mesmo porquê, é através do tempo que você vai conhecer a pessoa na íntegra, como realmente ela é, não se baseando apenas em palavras, fotos e imagens trocadas via msn e promessas.

- "As duras penas eu aprendi em não confiar cegamente em palavras ditas e/ou escritas, porquê quem tem a intenção de enganar, diz qualquer coisa e, principalmente o que a gente quer escutar, como também promessas, muitas delas nunca deixam de ser promessas."


Por essas e outras, eu prefiro acreditar em atitudes e fatos, tal e qual São Thomé: "Eu só acredito vendo!!!". Mas, continuando...

Justamente por postularmos uma relação baseada em ilusão, na magia do acaso, a gente acaba supondo que conhece o outro muito bem ou, pelo menos espera-se que conheça, porém, por não conhecer e sim fantasiar, talvez, aí esteja o imã da atração, o tesão pelo desconhecido. Se para alguns o novo pode causar um medo, repelir, para outros é um afrodisíaco estimulante, graças a sua esfera lúdica para envolver, encantar e atrair.

- "Sedução, meus caros, SEDUÇÃO!!!"


Já pensaram nessa hipótese?!!! De repente, num primeiro momento, o que nos atrai em relação a quem está longe de nós é justamente o fato do desconhecido, do processo da descoberta, a busca do tipo ideal que nos propõe um perfil adequado e deseja por nós, onde acreditamos que quem vem de longe pode nos fazer feliz e, caso tenhamos errado na nossa leitura e percebido que na verdade a pessoa idealizada é bem diferente do que pensávamos que ela fosse, o encanto cai por terra.

- "Nossssssssssssssssssss sa, e como cai mesmo!!! Quantos encantamentos cairam por terra e se tornaram a sua antítese... Affeeeeeew!!! Mas, a princípio, quem eu não conheço e me atrai fisicamente, me gera um grande fascínio e me sugere ser interessante e especial até que me prove ao contrário - isso em todos os sentidos!!!" rs...


Amém, Desejo... Amém!!!

A QUESTÃO

É uma característica intrínseca da subjetividade humana a insatisfação. O indivíduo, independente do seu gênero, credo e raça, nunca está completamente satisfeito com o que se tem e, por sua vez, é mais do que natural tentar saciar a sensação de vazio e de incompletude. Nada disso seria errado e impactante se, em sua busca, o homem não perdesse o controle da sua própria realidade, deixando de valorizar o que é capaz de ser feito e usufruido e indo buscar alucinadamente e a todo custo a construção da sua felicidade no patamar do ideal, do intangível, do platônico - Muitos se tornam escravos e eternamentes insatisfeitos pelas ilusões que veneram e alimentam. Se não fosse assim, a população mundial de deprimidos não seria tão extensiva.

Dentro dessa realidade inconstante, sempre surgirá aquela vontade de querer algo mais, muitas vezes, tudo aquilo que se está além do seu alcance, longe dos nossos olhos e das nossas mãos, ficando órfão e ausente de qualquer sinal de bom senso e discernimento crítico. É nesse campo minado e combativo, onde a realidade (o concreto) confronta-se com o ideal (as ilusões), gerando uma série de conflitos e contrariações. Muitas pessoas não admitem ter as suas vontades contrariadas e revoltam-se contra isso, sendo capazes de qualquer atitude para continuarem buscando os seus sonhos e metas, alguns por ideal (vocação, determinação) e outros por mera teimosia. Com certeza, não é fácil para ninguém lidar com as próprias frustrações, mas, a sabedoria da vida está em aprender: "Nem tudo é do jeito e acontece na hora e quando a gente quer".

- "Alguns conseguem transformar o seu contrariamento em CONSTRUÇÃO e outros na SUA PRÓPRIA PERDIÇÃO".


Para não se tornar refém do intangível, alguns acabam resignados e aceitam a sua "sorte" pacificamente ou apaticamente, mas, aceita. Outros, rebelam-se a todo custo.

- "Para algumas coisas eu já me resignei, sendo até indiferente, já outras, putz, alguns desejos ainda gritam dentro de mim, mas, mesmo assim, eu tento me policiar ao máximo, porque, hoje, eu só quero sonhos que caibam dentro das minhas mãos. Não é do meu estilo dar murro em ponta de faca e nem me tornar refém das minhas ilusões, pois elas nunca deixaram de ser ilusões por autodefinição."


Putz, como eu estou tão filosófico esta noite!!! Tudo isso porque eu queria apenas devagar sobre uma impressão comum a muita gente e principalmente pra mim: "Porquê, aparentemente, quem mora longe de nós, sempre nos dá a impressão de que sempre são mais interessantes e atraentes do que aqueles que estão próximos e nós podemos ter um fácil acesso?!!!"

Fora da mira e do alcance, fora dos alvos...



Em poucas e resumidas palavras:


Ausência de foco!!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saindo da inércia, do tédio...




Hummmm... Oba!!! Olha aí, as coisas melhorando!!! Até que fim, surge uma luz na minha escuridão, me dando uma injeção de ânimo e oportunidades para planejar. Coordenar essa pesquisa será fundamental para romper com essa minha rotina.


- "Movimento, eu quero é movimento!!!"

OH, Isabel!!! Hunf...



O que não falta por aí são pessoas que não se identificam com a postura clara e objetiva da personagem "Isabel", personagem da atriz Adriana Birolli em "Viver a Vida", mantendo uma certa antipatia por ela e pelos seus impetos de sinceridade. Apesar do seu temperamento contestador e feroz, típicos de pessoas com personalidade forte e rebeldia, chegando a ápices de grosseria, ela segue uma vertente que eu também sigo e acho fundamental: "A verdade sempre, doa a quem doer".

Há quem prefira tampar o sol com a peneira, evitar discussões e atritos (omitindo-se e escondendo-se do problema e da situação), mas, ao invés de ficar em cima do muro e não defender os seus pontos de vistas e convicções, eu ainda acho muito mais autêntico e verídico agir com sinceridade, claro que com "jeitinho" - mas, nem sempre, dá para agir com ponderação, sobretudo no calor do momento.

É muito comum se dizer: "Nem toda verdade precisa ser dita". Muito pelo contrário, ela sempre é pertinente e nunca é demais, desde que você não tenha rabo preso e concilie o seu discurso com a sua prática. Por mais malvado que se possa ser, a sinceridade liberta e evita conflitos maiores que só a mentira pode forjar.

A calamidade carioca



Não tem como não comentar sobre a calamidade pública carioca. Além do caos urbano promovido pelas chuvas dos últimos dias, interditando o trânsito dos príncipais e diferentes pontos da capital carioca e dos municípios próximos e alagando o espaço público, ainda há a situação precária dos locais de riscos que estão expostos aos desabamentos de terra das encostas das regiões montanhosas habitadas pelas favelas cariocas, colocando em risco as vidas das comunidades carentes - Até agora, já foram noticiadas mais de centenas de mortos, principalmente em Niterói, Jacarepaguá e São Gonçalo. Simplesmente, uma situação pavorosa e preocupante!!!

Tudo isso, porque os grandes centros urbanos brasileiros não estão preparados para encarar os grandes fenômenos metereológicos e nem outros transtornos sociais, como também não possui políticas públicas e estratégias de intervenção social adequadas para lidar com tais calamidades, estando a mercê de todos esses transtornos cujos quais nós estamos acompanhando através da mídia. Essa realidade não é apenas um infortúnio do Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza, por exemplos, quando estão expostas às mesmas condições metereológicas entram em colapso.

Assim como a lenda nortista da Vitória-Régia, "O Rio transbordou", literalmente.

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."