... O Reflexo da Maturidade.
Já algum tempo, eu venho observando atentamente o comportamento afetivo dos meus amigos 40/50tinhas. É bem evidente que para os mais descolados, independentes das suas feridas e cicatrizes afetivas passadas, são essencialmente práticos e objetivos, não valorizando tanto assim aquelas expectativas românticas de quando tinham 20 poucos anos e atravessavam a fase balsaquiana, sem mencionar que nesta área, eles estão mais tolerantes para algumas situações inconciliáveis, pelo menos pra mim (como a liberdade sexual, muitas vezes, extrapolando todos os limites do bom senso e caindo na libertinagem, e o exercício da "traição"), admitindo até a construção de relacionamentos abertos - Apesar de toda a minha objetividade afetiva, pensar sobre isso ainda é algo que me causa uma certa aversão, por achar a banalização afetiva e sexual um absurdo lamentável. Eu não sei se continuarei pensando assim com o decorrer do tempo, mas, acredito que sim, já que eu não tolero bagunça!!! Talvez, por não alimentarem determinadas ilusões imaturas e juvenis, não fantasiem tanto em relação aos seus relacionamentos e parcerias.
Tudo leva a crer que, junto com a maturidade, também chegue a objetividade afetiva e a morte do romantismo e dos tabus ligados às relações por parte de alguns, naturalmente que não totalmente, porque sempre havéra algum resquício romântico na subjetividade, até mesmo para os mais insensíveis (embora, busquem demonstrar o contrário). Não tem jeito e nem tem como evitar, sempre haverá a batalha entre a razão e a emoção, mesmo que alguns sejam mais práticos e objetivos do que outros.
- "Na minha opinião, não é de todo mal ser prático e objetivo, pois estanca o nosso lado exagerado que busca incessantemente o amor, não aquele sentimento mais brando e natural que surge com a convivência diária, mas, aquele sempre imediatista e exigente, daquele tipo de amor que aprendemos a valorizar a partir do culto do "amor romântico". Esse tipo de amor, muitas vezes está involto de grandes expectativas e exigências, muitas vezes, impossíveis de serem alcançadas sempre gerando grande sofrimento."
Alguns transferem para os seus relacionamentos à fonte una e principal que dá sentido a sua vida (um erro mais do que usual), esquecendo de outras áreas tão importantes quanto e se tornam escravos das suas ilusões insanas e absurdas, regidas por desejos megalomaníacos, transferidas para a relação, ação e retribuição do sentimento do/pelo outro. Enfim, um engodo de frustrações. Nesse sentido, o amor só traz sofrimento quando mediado por frustrações que por si só são frustrações, porquê não conseguem ser concretizadas enquanto esperas e esperanças.
- "Assim, fica feliz de ser feliz, não é mesmo?!!!"
E a partir de uma postura mais objetiva que a maturidade traz e os sonhos e os planos que um dia se foram (que descansem em paz em seus jazigos afetivos), nos ensinam a sabedoria de aprender a lidar com as próprias frustrações, como também não super valorizar alguns aspectos afetivos que não merecem (bobagens afetivas, muitas delas ligadas ao nosso ego e orgulho) e a difícil missão de não amargar durante o processo - Isso sim, é o pulo do lobo!!!
- "Agora, não usar dessa ferramenta de sobrevivência e resolução para embrutecer e se tornar um fel, muito embora, sempre haja um grau de embrutecimento e amargura, com pitadas de desencando e desfé."
Tudo leva a crer que, junto com a maturidade, também chegue a objetividade afetiva e a morte do romantismo e dos tabus ligados às relações por parte de alguns, naturalmente que não totalmente, porque sempre havéra algum resquício romântico na subjetividade, até mesmo para os mais insensíveis (embora, busquem demonstrar o contrário). Não tem jeito e nem tem como evitar, sempre haverá a batalha entre a razão e a emoção, mesmo que alguns sejam mais práticos e objetivos do que outros.
- "Na minha opinião, não é de todo mal ser prático e objetivo, pois estanca o nosso lado exagerado que busca incessantemente o amor, não aquele sentimento mais brando e natural que surge com a convivência diária, mas, aquele sempre imediatista e exigente, daquele tipo de amor que aprendemos a valorizar a partir do culto do "amor romântico". Esse tipo de amor, muitas vezes está involto de grandes expectativas e exigências, muitas vezes, impossíveis de serem alcançadas sempre gerando grande sofrimento."
Alguns transferem para os seus relacionamentos à fonte una e principal que dá sentido a sua vida (um erro mais do que usual), esquecendo de outras áreas tão importantes quanto e se tornam escravos das suas ilusões insanas e absurdas, regidas por desejos megalomaníacos, transferidas para a relação, ação e retribuição do sentimento do/pelo outro. Enfim, um engodo de frustrações. Nesse sentido, o amor só traz sofrimento quando mediado por frustrações que por si só são frustrações, porquê não conseguem ser concretizadas enquanto esperas e esperanças.
- "Assim, fica feliz de ser feliz, não é mesmo?!!!"
E a partir de uma postura mais objetiva que a maturidade traz e os sonhos e os planos que um dia se foram (que descansem em paz em seus jazigos afetivos), nos ensinam a sabedoria de aprender a lidar com as próprias frustrações, como também não super valorizar alguns aspectos afetivos que não merecem (bobagens afetivas, muitas delas ligadas ao nosso ego e orgulho) e a difícil missão de não amargar durante o processo - Isso sim, é o pulo do lobo!!!
- "Agora, não usar dessa ferramenta de sobrevivência e resolução para embrutecer e se tornar um fel, muito embora, sempre haja um grau de embrutecimento e amargura, com pitadas de desencando e desfé."
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