- “Ai que frio!!! Bruuuuuuh!!! Ninguém merece!!!”
Por conta de alguns compromissos na semana passada, eu passei o final de semana na USP. Na segunda, eu e “Fofa” estávamos conversando sobre a vida, enfim, sobre as nossas vidas, e nos deu aquela vontade de completar o cenário tomando uma cervejinha.
- “Fofo?!!!”
- “Oie, fofa!!!”
- “O que você vai fazer agora?!!!”
- “Nada. Porque?!!!”
- “Vamos lá no P1 tomar uma cervejinha?!!!”
- “Demorô!!!”
Detalhe, nós saímos do CRUSP ao P1, em pleno 5° graus. A temperatura mínima que eu já havia experimentado na vida foi 11º no Rio, em duas oportunidades, uma em 2000 e outra em 2004. Mas, resolvemos ir mesmo assim sem “pestanejar”, apesar do frio gelado no rosto e a ponta do nariz também.
- “Sinceramente, eu estou me descobrindo bem resistente ao frio, pois, eu achava que eu ia penar mais.”
Quando chegamos para continuarmos as nossas reflexões e devaneios sobre a vida e tudo ao nosso redor, tomando a nossa cervejinha – é claro, porque estávamos ali para isso; havia um trio recalcado na banca que nos criticou: “Como esse povo do CRUSP não tem o que fazer, tomando cerveja com uma temperatura dessas?!!!” Na visão deles, quase o fim do mundo.
- “Menos, menos... bem menos!!! Segundo os meus amigos físicos, o álcool no organismo ajuda aquecê-lo. Eu sempre resisti em tomar cerveja no frio, mas, não é que eles estão cobertos de razão, aqueci sim. Nem confiança para aqueles frustrados e começamos tomando a “loirinha gelada” e tagarelando.”
Depois um outro amigo chegou e ficamos até às 4h, praticamente ali. Perdemos à hora literalmente, queríamos no máximo voltar as 1h. Quando o papo é agradável e não falta assunto (ainda bem, e eu e os meus amigos sempre temos muito assunto para colocar em dia, né “fofa” ?!!!), não tem jeito, o tempo corre e a gente se esquece da vida.
- “E para acordar no dia seguinte?!!! Cruzes!!! Ai que preguiça!!! Mas, mesmo assim, chegando atrasado, fui a aula e passei um e-mail para a “pessoa mais saudosa do mundo inteiro”, dando os últimos informes sobre a semana repassada – tal acontecimento só foi comentado para poucas pessoas (VIPíssimas), com riquezas de detalhes, já que eu precisava de opiniões de peso. Tais opiniões foram unânimes, indo de encontro ao que eu pensava e com a minha a atitude.”
E quanto às temperaturas mais baixas?!!! Já que eu estou aqui mesmo, “praticamente na chuva, sem guarda-chuva”, vamos enfrentá-las, mas agasalhado como manda o figurino que eu não sou bobo e nem nada.
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