sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Rom...pi...men...to


 Romper...

Em princípio, seja qual for o rompimento, gerará medo, angustia e dor. Medo, porquê o novo sempre traz consigo uma atmosfera de mistério, uma gama de "n" possibilidades. Angustia, porque diante das incertezas ninguém gosta de se jogar no vazio e no escuro sem ter um suporte para ser amparado. Dor, porquê nunca é fácil e agradável abrir mão de algo ou de um relacionamento.

Apesar dessa carga nebulosa que envolve um rompimento, ela também traz consigo uma saída, uma solução, um novo recomeço. Diante uma situação de dúvida, de impasse, um dilema,  muitas vezes é necessário manter um distanciamento para esclarecer as coisas, para analisar o problema com mais objetividade e sobretudo encerrar ciclos.

Romper também pode ser considerado como dar-se uma oportunidade ao novo, ao surgimento de novas histórias e propósitos. Não é de todo ruim e, nem tão pouco, representa o fim do caminho, mas novos caminhos à serem percorridos.

Às vezes, é preciso romper para se encontrar, para enxergar à realidade a partir de um outro olhar, de uma outra perspectiva, para restaurar algo que aparentemente estava perdido e para dar liberdade. Romper também é luz, uma luz no final do túnel, e requer uma atitude positiva para saber enfrentar o desapego e encarar o que ainda está por vir. 

Romper mais do que destruição é mudança.       

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