É por intermédio das BigTechs que a Ideologia de Extrema-Direita busca ascender ao poder e suas aberrações ganham força, tentando valer-se e propagar-se sob a narrativa de "liberdade de expressão" e impunidade, por não ter leis e regulamentações na Internet e nas Redes Sociais para conter suas mentiras, violências e interesses políticos. É neste contexto, onde as BigTechs se transformam em plataformas para o "Techfeudalismo" ou "Techcolonialismo" - O Colonialismo Ideológico dos dias atuais.
O Imperialismo Estadunidense vem se utilizando das BigTechs para atingir os seus interesses financeiros e geopolíticos, seja pressionando nações para ceder as suas chantagens e imposições ou produzindo caos social em nações vulneráveis e em conflitos, via as redes sociais, para provocar induções e manipulações de fatos e narrativas para estimular manifestações sociais e conflitos urbanos ou promover "revoluções coloridas" que objetivam mudanças e quedas de governo.
Nepal, Índia, Síria, Paquistão e atualmente o México (hoje) são exemplos dos países que enfrentaram e foram afetados negativamente pelos efeitos das BigTechs, quando os interesses nazifascistas, anárquicos e criminosos de extrema-direita entram em cena para fragilizar e desestruturar governos em diferentes continentes.
E, quanto maior for a bipolarização política em um pais, melhor será para o Techcolonialismo alcançar os seus objetivos nefastos de subjugar países. Nesta guerra imperialista, num cenário de mudança geopolítica com a ascensão econômica e de governança global da China e recuperação econômica da Rússia, os USA tem dois objetivos vitais para evitar a queda da sua hegemonia:
1) Evitar o crescimento do BRICS, Bloco Econômico e Geopolítico defensor do multilateralismo comercial, cujo o qual o Brasil faz parte, assim como o seu desmantelamento, e conter o crescimento do Sul Global em oposição ao Ocidente;
2) Fortalecer a intervenção estadunidense na América Latina, principalmente na América do Sul por nos considerar como o "seu quintal", e impedir a capilarização chinesa nas Américas.
Para nós, brasileiros, regulamentar o uso das redes sociais e das BigTechs via Constituição, evitando que a Internet seja uma "terra sem lei", também é uma maneira de blindar o Brasil de golpes políticos, chantagens e fraudes econômicas, imposições morais e manifestações ideológicas que possam ferir a nossa Soberania.
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