Depois de ler tanta bobagem postada aqui e escrita em
outros lugares dessa "terra de ninguém" (Internet), do tipo: "Hoje, no
Brasil, quem sofre preconceito é o branco" ou "o Brasil tem preconceito
contra o RS e suas misses" ou "Tomara que a Monalysa morra para que a
Juliana assuma o título", etc & tal e outros absurdos, fica claro
que diante da falta de argumentação crítica e bem fundamentada é mais
fácil partir para o ataque covarde e gratuito, o escracho e o
preconceito. Paixão desacerbada que beira ao fanatismo + falta de
educação + ignorância acaba nublando o olhar e o entendimento e
demonstra o discurso nojento e preconceituoso e a falta de fair play
daqueles que não sabem ser contrariados em suas escolhas e desejos.
- "Aos revoltados, ignorantes, cretinos e haters, aprisionados em sua visão e mente limitadas, o choro é free e a amargura e o recalque envenenam!!!"
Sim, galera, para quem reduz o termo "brasilidade" às questões raciais, da cor da pele, por favor, vamos ser um pouco mais inteligentes do que os primatas e vamos ler, nos informar, porque a principal obra do Darcy Ribeiro, O POVO BRASILEIRO, está aí para entendermos que essa expressão é o DNA da nossa complexidade miscigenada de ser, pensar, agir e sentir. Contempla a nossa complexidade multiracial e contradições socioculturais. Um pouco de cultura social e antropológica não faz mal à ninguém.
Antes de negar a vitória incontestável da Miss Piauí e rechaçar a nossa Miss Brasil, é preciso compreender em que contexto se deu. Ela pode não ter sido a mais bela do TOP 5, nem tão pouco pode ser tida como um espanto, um horror (quanto exagero), mas foi aquela que dominou o concurso e roubou a cena desde o momento em que colocou o pé no palco. A noite foi dela, o mérito foi dela. Se para alguns, o discurso dela foi de vitimização, nada mais é do que uma justificativa para desprestigiá-la. Ela foi honesta, apenas relatou a sua experiência de vida, a sua verdade - o retrato de tantas garotas do nosso país, não apenas um drama social exclusivo das regiões Norte e Nordeste.
Os jurados foram tendenciosos e sentiram alguma pressão em elegê-la?!!! Não, muito pelo contrário, teriam sido covardes e tendenciosos se tivessem eleito a Juliana, até então considerada a grande e isolada favorita da noite (Se era a Number One, havia controversas).
E por falar nela... Eu fui um dos que mais torci por ela no Miss Rio Grande do Sul, louco para vê-la abrilhantando no Miss Brasil. Porém, a beleza dela nunca me gerou dúvidas ou incomodo algum, já a sua preparação quanto miss, SIM!!! Faltou tempo para prepará-la como se deveria para chegar soberana, unânime. Perdeu a coroa para o seu despreparo e a sua falta de conteúdo intelectual e cultural - Bela, mas boba. Tinha pouca desenvoltura para se comunicar e pouco poder de argumentação. Apesar disso, de não superar as minhas expectativas, gosto bastante dela e parabéns pelo Vice. Eu aprendi aqui que beleza facial e plástica corporal não tem mais peso para ganhar Miss Universe, vide as últimas eleitas de 2012 a 2016.
Quanto a Monalysa, ela foi além do que se pode esperar de uma garota de 18 anos. Fresh, abusada, confiante, antenada com o mundo ao seu redor, tem consciência social, sabe se expressar, enfim, deu um golaço!!! Lacrou. Porém, não está pronta, precisa evoluir mais se pretende se classificar - tem potencial SIM. Se nos surpreendeu ontem, porquê não poderá fazer em novembro também?!!! Muito trabalho pela frente. Ficarei aqui na torcida.
Sim, também se mencionou aqui, que as nossas misses estão sendo escolhidas baseadas na escolha norte-americana. Quanta bobagem. A única maneira para que isso acontecesse seria por indicação. Melissa (2014), Marthina (2015), Raíssa (2016) e Monalysa (2017) foram eleitas independente disso. Fizeram méritos para isso e foram brilhantes na noite final e donas dos seus próprios destinos. Não creio que foram eleitas deliberadamente com esse propósito, mas uma coincidência curiosa.
Pode ser que o Brasil não ganhe o Miss Universe, pode sim, uma possibilidade... OH povo de pouca fé, mas, temos que nos orgulhar dos avanços conquistados nesse ano, não permitindo que o "Sash Factor" fosse decisivo na escolha das semifinalistas. De fato, SP, MG e RJ não mereciam se classificar. Também o inusitado e inesperado do nosso primeiro "back to back" negro da nossa história, sendo importante para que as nossas garotas negras possam ser representadas, tendo visibilidade, exemplos, vez e voz cada vez mais em nossos certames de beleza e também na sociedade. E, para um concurso que pede lisura, abrir os votos do jurado é um caminho delicado, mas necessário para a credibilidade do MB.
Embora a minha deslumbrante e favorita Saiury não tenha ganho, fiquei feliz pela vitória de Monalysa, porquê ela fez por merecer. Esse feito ninguém pode apagar e quanto as insatisfações e as críticas destrutivas, eu não tenho dúvida de que a MB 2017 vai saber lidar com isso.
Parabéns, Monalysa!!! Parabéns, Piauí!!! Boa sorte, Brasil!!!
- "Aos revoltados, ignorantes, cretinos e haters, aprisionados em sua visão e mente limitadas, o choro é free e a amargura e o recalque envenenam!!!"
Sim, galera, para quem reduz o termo "brasilidade" às questões raciais, da cor da pele, por favor, vamos ser um pouco mais inteligentes do que os primatas e vamos ler, nos informar, porque a principal obra do Darcy Ribeiro, O POVO BRASILEIRO, está aí para entendermos que essa expressão é o DNA da nossa complexidade miscigenada de ser, pensar, agir e sentir. Contempla a nossa complexidade multiracial e contradições socioculturais. Um pouco de cultura social e antropológica não faz mal à ninguém.
Antes de negar a vitória incontestável da Miss Piauí e rechaçar a nossa Miss Brasil, é preciso compreender em que contexto se deu. Ela pode não ter sido a mais bela do TOP 5, nem tão pouco pode ser tida como um espanto, um horror (quanto exagero), mas foi aquela que dominou o concurso e roubou a cena desde o momento em que colocou o pé no palco. A noite foi dela, o mérito foi dela. Se para alguns, o discurso dela foi de vitimização, nada mais é do que uma justificativa para desprestigiá-la. Ela foi honesta, apenas relatou a sua experiência de vida, a sua verdade - o retrato de tantas garotas do nosso país, não apenas um drama social exclusivo das regiões Norte e Nordeste.
Os jurados foram tendenciosos e sentiram alguma pressão em elegê-la?!!! Não, muito pelo contrário, teriam sido covardes e tendenciosos se tivessem eleito a Juliana, até então considerada a grande e isolada favorita da noite (Se era a Number One, havia controversas).
E por falar nela... Eu fui um dos que mais torci por ela no Miss Rio Grande do Sul, louco para vê-la abrilhantando no Miss Brasil. Porém, a beleza dela nunca me gerou dúvidas ou incomodo algum, já a sua preparação quanto miss, SIM!!! Faltou tempo para prepará-la como se deveria para chegar soberana, unânime. Perdeu a coroa para o seu despreparo e a sua falta de conteúdo intelectual e cultural - Bela, mas boba. Tinha pouca desenvoltura para se comunicar e pouco poder de argumentação. Apesar disso, de não superar as minhas expectativas, gosto bastante dela e parabéns pelo Vice. Eu aprendi aqui que beleza facial e plástica corporal não tem mais peso para ganhar Miss Universe, vide as últimas eleitas de 2012 a 2016.
Quanto a Monalysa, ela foi além do que se pode esperar de uma garota de 18 anos. Fresh, abusada, confiante, antenada com o mundo ao seu redor, tem consciência social, sabe se expressar, enfim, deu um golaço!!! Lacrou. Porém, não está pronta, precisa evoluir mais se pretende se classificar - tem potencial SIM. Se nos surpreendeu ontem, porquê não poderá fazer em novembro também?!!! Muito trabalho pela frente. Ficarei aqui na torcida.
Sim, também se mencionou aqui, que as nossas misses estão sendo escolhidas baseadas na escolha norte-americana. Quanta bobagem. A única maneira para que isso acontecesse seria por indicação. Melissa (2014), Marthina (2015), Raíssa (2016) e Monalysa (2017) foram eleitas independente disso. Fizeram méritos para isso e foram brilhantes na noite final e donas dos seus próprios destinos. Não creio que foram eleitas deliberadamente com esse propósito, mas uma coincidência curiosa.
Pode ser que o Brasil não ganhe o Miss Universe, pode sim, uma possibilidade... OH povo de pouca fé, mas, temos que nos orgulhar dos avanços conquistados nesse ano, não permitindo que o "Sash Factor" fosse decisivo na escolha das semifinalistas. De fato, SP, MG e RJ não mereciam se classificar. Também o inusitado e inesperado do nosso primeiro "back to back" negro da nossa história, sendo importante para que as nossas garotas negras possam ser representadas, tendo visibilidade, exemplos, vez e voz cada vez mais em nossos certames de beleza e também na sociedade. E, para um concurso que pede lisura, abrir os votos do jurado é um caminho delicado, mas necessário para a credibilidade do MB.
Embora a minha deslumbrante e favorita Saiury não tenha ganho, fiquei feliz pela vitória de Monalysa, porquê ela fez por merecer. Esse feito ninguém pode apagar e quanto as insatisfações e as críticas destrutivas, eu não tenho dúvida de que a MB 2017 vai saber lidar com isso.
Parabéns, Monalysa!!! Parabéns, Piauí!!! Boa sorte, Brasil!!!
7 comentários:
A gente vê que ela não mereceu, quando toda notícia da vitória acompanha um textão enfadonho como esse, pra tentar a todo custo enfiar goela abaixo de quem ousa discordar.
Uma pena que não escolheram a Rio Grande do Sul, ela sim tem uma beleza singular padrão MU. Ora, se nem Natália Guimarães ganhou o Miss Universo (sendo que ela sim preenchia todos os requisitos para tal) imagine essa com cara de vendedora de chip em pleno calçada.
Se nesses anos escolhendo mulheres com padrão miss universo não ganhamos, imagine agora que escolheram uma com uma beleza padrão churrasco na laje.
Apesar de tudo, vou torcer por ela. Mesmo sabendo que vai perder de lavada. Jamais torceria contra meu Brasil; seja no âmbito que for. Todavia, é nítido que ela foi usada como manobra do politicamente correto, que pode colar no Brasil, mas não no resto do mundo, tampouco no miss universo.
E nem me venha com esse papo de representar a brasileira porque aqui nos EUA a população é 79% de brancos e elegeram uma negra, não vi ninguém reclamando,eu inclusive, aplaudi.
Enfim, daqui 2 meses veremos quem tem razão.
Corrigindo:
(Cara de vendedora de chip (da Tim ainda por cima) em pleno calçadão.)
(Brasilidade)
Ah, pra fechar com chave de ouro esse vitimismo costumeiro, só faltou você escrever: "A casa grande surta quando a sensala vira miss"
Clássica! Kkkk
Vamos lá, caro anônimo, primeiramente, eu não estou querendo convencer ninguém do contrário, apenas expondo o meu ponto de vista. Não fui eu que fui até você, você que veio até aqui. Se você discorda, é um direito seu. Reitero que, para mim, por tudo o que a Monalysa demonstrou sábado passado, mereceu a coroa - Olha que nem minha favorita não era e na minha toplist pararia no top 10. Porém surpreendeu a todos, inclusive a mim. Infelizmente, a Juliana deixou a desejar, principalmente na questão de expor as suas ideias e defendê-las, usando argumentos tão simples quanto ela. Bela, sem dúvida, mas hoje apenas ser bela não ganha mais concurso de beleza.
Se a Monalysa vai ganhar o Miss Universo?!!! Não sei e nem tenho bola de cristal para adivinhar. Como bom brasileiro que sou, vou apoiar a nossa Miss, ganhando ou não. Independente do que pensamos, ela merece todo o nosso respeito e será ela quem dará a cara por nós.
Também não creio que ela vença, mas não custa nada dar o meu voto de confiança, vai que ela me surpreenda, né?!!! No mais obrigado pela visita, por seu comentário.
Boa tarde, é que eu pensava que o critério do Miss Brasil era beleza, mas pelo visto o quesito para a coroa é ser negra com discurso demagogo e vitimista; 2017 será lembrado como o ano em que ser branca e linda de verdade é crime punível com a desclassificação.
Se o Brasil não conseguiu o primeiro lugar nem quando foi representado por mulheres com "padrão miss universo", imagina agora que será representado por uma com "padrão churrasco na laje".
Vão passar por cima do Brasil feito um trator! A não ser é claro que o Brasil "doe" uma boa grana ao concurso, se é que me entendem.
No novo padrão do Miss Universe, depois da Era Trump, li um comentário num fórum especializado no universo miss que a beleza estética (facial + corporal) corresponde à 40% do perfil para ser uma Miss Universo. Os 60% restante diz respeito ao conteúdo intelectual e sócio-cultural. Hoje, uma miss tem que ser empoderada, ter uma preocupação com o social, ser um exemplo de história e superação, tem que ser uma mulher com personalidade e opinião, ser tecnicamente perfeita - saber comunicar-se, saber defender as suas ideias com bons argumentos, boa oratória e dicção, enfim ser uma mulher atuante e moderna em todas as áreas da sua vida.
Acredito que você estava torcendo para a Juliana. Indiscutivelmente, bela também acho, mas ser bela e adotar o discurso da "paz mundial", de boa garota, não ganha mais concurso. Também gostaria que a beleza fosse um requisito determinante, que tivéssemos uma Miss Universe com uma beleza impactante, mas os tempos são outros. De 2012 para cá são os exemplos de misses universos com belezas medianas. Na minha opinião, a Juliana adotou um discurso previsível, nada original e até "bicho grilo", simplório demais. Para você tentar compreender aonde deu errado para a Juliana, indico esse link - o parecer de uma das juradas técnicas da apresentação preliminar que definiu o top 15, falando sobre a performance da Juliana, Pim e Monalysa:
https://www.youtube.com/watch?v=tW43x_iD9TU
Para você, suponho eu, que para o seu gosto pessoal, a Monalysa é feia, esconda-se num discurso de vitimização e não se classifique para o Miss Universo. Okay, é o seu ponto de vista. Independente do que você ache, será ela quem dará a cara por nós e vivenciará essa experiência. Só posso te dizer o que eu vi na noite final e me surpreendeu: A Miss Piauí, que não era a minha favorita, sendo coroada como Miss Brasil por seus próprios méritos: Com garra, com confiança, com espontaneidade, dotada de um discurso consistente e bem argumentado com apenas 18 anos. Foi convincente e não a vi vitimizada, mas dando vez e voz a tantas garotas como ela, de todos os lugares do país, que vivem a mesma realidade. Foi simplesmente ela, dentro da sua verdade.
Obrigado pela visita e por ter deixado o seu comentário.
Magina. Obrigado você por permitir um diálogo sem ofensas onde cada um expôs o que pensa. Vamos aguardar os próximos capítulos, boa sorte à ela, pois irá precisar. :*
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