(...) You can never say never
While we don't know when...
No nosso caso, eu sei e posso dizer: Never more!!! Você ficou na história, no seu próprio espaço, apesar de ter deixado marcas fortes em mim. A sua importância ficará guardada em mim, nas minhas lembranças e emoções. Não sei ao certo se ela poderá ser comparada ou substituída ou superada, talvez eu não tenha essa resposta agora, mas, quando for o tempo de revelá-la, eu saberei.
Todavia, o que eu sei agora é que a sua lembrança se acomodou na tormenta da sua ausência, no fracasso da nossa imatura relação. O meu mar está calmo, sereno, navegável, embora, eu ainda não esteja vendo veleiros no meu horizonte - Vê-los não depende da minha vontade, depende do tempo certo. Eu ainda não estou querendo navegar (talvez ou quase certo de que eu ainda precise de mais tempo para me reinventar, para desviar o meu olhar em outras direções), eu ainda estou focado em mim, tentando recomeçar com as certezas que eu ainda tenho. O meu coração ainda pede solidão, paz e tranquilidade. E eu quero respeitar esse momento.
A sua presente ausência não impede de que eu possa vir a me envolver futuramente e nem tão pouco serviria de pretexto para não fazê-lo, porquê não haveria nenhum fantasma ou correntes para impedir ou atrapalhar o que ainda está por vir. Já vivemos o que deveria ser vivido e o que não foi, perdeu-se no tempo, no meu entendimento e, principalmente, na minha vontade. Eu consegui superar aquela fase de me iludir sobre a velha e burra condicional "O que poderia ter sido e não foi". Não seria mesmo. Todas os dilemas e questionamentos sobre essa natureza já foram esvaziados, não preciso mais encontrar respostas ou me dar explicações para tentar me convencer disso.
Fomos e até nunca mais.
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