- Tem horas que bate uma leve deprê...
- Lhe compreendo muito bem e quando a deprê bater a sua porta (xô,
deprê), lembre-se o que melhor lhe convém: libertar-se de um sentimento
que te aprisiona e te faz mal (por não haver reciprocidade) ou
alimentá-lo por algum motivo seja ele qual for (carência, ilusão, falta
de oportunidade de conhecer alguém interessante e experimentar novas
possibilidades para fazer a tal substituição do lugar ainda
subjetivamente "ocupado", ..., costume, hábito, ...).
Eu
tenho paura e desconforto em dar o tempo como justificativa de
superação, por ser extremamente ansioso , mas, ..., não tem jeito. A
gente espera algo ou alguém independente da nossa vontade. Esperar tem a
sua própria dinâmica, mesmo irritando quem espera. Eu, Dan, aprendi o
seguinte com as minhas cabeçadas: O que não me favorece, não me convém. E
para superar um sentimento, tem que analisá-lo a partir da
racionalidade. Quando eu quero cair num saudosismo qualquer, eu analiso a
situação, sem lentes coloridas ou desculpas frágeis ou esperançosas de
que pode ser resgatado o que não tem mais resgate.
Coloco
a minha armadura da racionalidade a frente do meu coração (que é
totalmente atrapalhado e romântico - preciso negar esse lado
completamente, para não me tornar uma presa fácil. rs...) e me faz muito
bem, me tranquilizando e me lembro do que precisa ser lembrado. É uma
regra pra mim, até porque, eu acredito que cada um precisa criar as suas
próprias regras para se fortalecer.
Você
tem a consciência tranquila de que fez tudo o que poderia ter feito
para mudar a situação com respeito a ele?!!! Se ficou algo a ser feito,
faça. Esgote todas as possibilidades, primeiro para não ficar refém do
"se" (ah, seu eu tivesse feito isso ou aquilo diferente) e segundo para
vc saber que fez o seu melhor naquele momento. Quem quer, faz acontecer e
não se esconde atrás de ninguém ou da própria covardia.
Para
continuar é preciso duas leis complexas e fundamentais: Primeira, você
já sabe e já conversamos sobre: A lei do desapego. Desapegar-se é acima
de tudo não alimentar falsas expectativas em relação ao outro e abrir
mão de algumas sentimentalidades que mais atrapalham do que ajudam.
Segunda, a lei da renuncia. Às vezes, renunciar é de suma necessidade,
quando optamos por nós mesmos, pelo nosso bem-estar físico, mental e
afetivo. A resignação liberta e faz a gente perceber que renunciar evita
sofrimento e em cair em ciladas e evitar repetições desnecessárias.
- Isso é o que se pode chamar de consulta! Meu terapeuta virtual!
- Se ajudei, objetivo alcançado.
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