Se você me perguntasse sobre:
... Esse grande mercadão de solteiros, eu lhe diria:
É tão impessoal e vazio. Procura-se um objeto de desejo, repleto de exigências para o uso sexual. E a alma?!!! E os princípios?!!! O comprometimento?!!! Cadê?!!!
... O porquê de se criar tantos rótulos evasivos quando não se quer estar realmente junto (a 2) e somente com alguém, eu lhe diria:
É tão desrespeitoso e duvidoso. Quando se pretende se envolver profundamente com alguém, só deveria importar um único rótulo, o da disponibilidade, liberto de quaisquer engôdos e enganos.
... A minha fé nas pessoas, eu lhe diria:
Em grande parte, muito abalada. Eu confio em poucas, raras exceções. Os acontecimentos foram me levando até o descredito.
... Se eu acredito nas relações, eu lhe diria:
Provavelmente não, até quando me provem ao contrário e que eu estou equivocado na minha prudência.
... Se eu quero uma relação à qualquer hora e a todo custo, de qualquer jeito, eu lhe diria:
NÃO. Eu quero muito mais para mim: Ter um relacionamento sincero e não apenas ter que dar uma satisfação para quem questiona o meu estado civil e status emocional.
... As minhas motivações, eu lhe diria:
Eu estou precisando de grandes estímulos. Ser depender das motivações alheias, eu morro a míngua.
... Se eu estou buscando, eu lhe diria:
Eu não perdi nada que precise ser achado. Sentimentos apenas acontecem, simples assim.
... O meu sorriso, eu lhe diria:
Ele está tanto tímido ultimamente, mas, sempre dado com muita sinceridade. Sei que ainda posso melhorá-lo.
... Se eu estou feliz, eu lhe diria:
Distante disso, bem diferente do que eu gostaria de sê-lo. Ainda preciso caminhar bastante para isso, seja em que direção for.
... Se eu estou complicando, eu lhe diria:
Provavelmente sim. Não por ignorância, mas, por fidelidade aos meus princípios e a tudo aquilo que me faz sentido.
... Quem se foi, eu lhe diria:
Quem realmente me importa, não voltará mais. E os que não me importam, cumpriram o seu papel de passagem. Sem maiores traumas e apegos pela partida.
... As minhas ferramentas, eu lhe diria:
O que realmente importa não são as ferramentas, mas, o caráter necessário para saber usá-las.
... O que será de mim, eu lhe diria:
Eu não sei. Eu deixo por conta do tempo e do acaso.
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