domingo, 22 de julho de 2012

Quando a gente ama, não pensa em dinheiro...




... Só se quer amar!!!


Sim, sim, sim... deveria ser uma máxima na subjetividade para quem se propõe a ingressar num relacionamento. Deveria se as relações e os valores humanos já não estivessem tão capitalizados. Quem não tem a capacidade necessária para se autosustentar financeiramente, vê no outro, no relacionamento, uma possibilidade  de ganho$ para ascender socialmente e o sustento. Por isso, para esse parasitismo e esses parasitas, associar interesse financeiro e afetivo é algo tão fundamental e complementar.

Já que não é novidade nenhuma que as relações humanas e afetivas estão capitalizadas e o oportunismo de alguns e algumas são tão "baratos" quanto os seus valores morais, colocando a questão financeira em primeiro plano - visando conta bancária, bens materiais e notoriedade social, até que ponto essas condições ou condicionamentos imperam numa relação?!!!

Para quem conjulga o verbo TER em sua plenitude acima de tudo e de todos, sobretudo sob o verbo SER, é claro que essas condições estão no comando e deixam o SENTIR pobre e opaco.

Seria hipocrisia negar o seguinte fato: Quem não gosta de conforto, regalos e regalias, não é?!!! Mas, até que ponto é digno e autosuficiente ser dependente financeiramente do outro numa relação pela incapacidade de ser independente financeiramente?!!! Até que ponto, sentimentalmente falando, os interesses financeiros devem estar a frente dos sentimentos?!!!
 
Se é certo ou não cada um tem os seus parâmetros e as suas diretrizes. O que importa salientar é levantar a reflexão para o que realmente importa numa relação afetiva- Seria as vantagens $$$$$ e materiais que se levam ao estar nela ou os sentimentos.

Particularmente, eu sempre coloco os meus sentimentos em primeiro lugar, talvez por isso, já namorei sem me importar quantos vintens haviam no outro bolso ou na outra carteira. Mesmo sabendo que, para se ter um relacionamento hoje em dia, no sistema capitalista em que vivemos, é preciso ter dinheiro. Ter dinheiro não como um fim em si mesmo, como se ter dinheiro fosse um prerequisito primordial para me/se relacionar com alguém, mas, para se estar junto, para desfrutar da presença e construir a relação. É nesse momento que ter dinheiro se justifica para o lazer do casal, muito embora, ter dinheiro se tornou uma característica de sedução.

Quanto ao valor e a importância do dinheiro para sobreviver é inquestionável, mas, ser um componente essencial para o romance e para o afeto, eu deixo para a consciência de cada um.


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