Na ausência de valores, é preciso retroceder, resgatar e conservar alguns princípios básicos. Isso é ser careta?!!! Então, eu o sou. Não defendo aqui o retrocesso filosófico ou abrir mão de algumas conquistas comportamentais, mas, apesar de toda e qualquer modernidade, é preciso resgatar alguns valores éticos e morais que interferem diretamente no comportamento humano e no trato social e interrelacional com o outro.
Diante de tanta permissividade e ausência de limites, o comum é ser indiferente ao outro e usá-lo de acordo com os seus próprios interesses como um mero objeto que se usa e joga fora, porquê perdeu a graça ou a serventia, ou mercadoria com data de validade perecível ou o degrau da escada para se alcançar o destino desejado. Respeito ao outro nulo. Ao invés de ser mais um na multidão alienada, cultuando tantas banalidades e bestialidades, porquê não respeitar o direito e os sentimentos dos outros?!!! Porquê não se autovalorizar?!!! Porquê não honrar o seu nome e a memória dos seus pais?!!! Quem se deixa vulgarizar atenta a si próprio, sobretudo em se tratando do seu caráter e da sua reputação.
Caráter?!!! Reputação?!!! Conceitos em desuso, não é?!!! O normal, o comum, o cultuado, é reproduzir todo e qualquer tipo de comportamento que está na moda (alguns são até legais e necessários para o seu tempo), por já ser permitido e comum, sem causar maiores indignações, estranhezas e críticas. Mas, dependendo dos valores de quem, a vulgaridade é tão natural e comum que passa indiferente aos olhos e à consciência justamente por ser tão comum, tão familiar, dando respaldo a inúmeras atrocidades físicas, emocionais e materiais. Nem há motivos para se ter ressaca moral no dia seguinte ou para se ser sensível as necessidades e causas alheias.
E é nesse contexto que as novas gerações vão crescendo, se adaptando e reproduzindo. E, cada vez mais, os ensinamentos e os valores dos nossos avós e pais vão se tornando caretas, arcaicos e demodês. Com certeza, alguns estão em desuso por não representarem mais a realidade ou o contexto da época, porém, a cortesia e a gentileza para com o próximo, respeitar e cumprir a palavra dada sem precisar enganar/burlar/iludir, ter a educação necessária para o trato e o convívio social, preservar a sua integridade física e moral não deveriam jamais cair no esquecimento e imaginário coletivo. E assim pela falta de prática e exemplos vão caindo no esquecimento e no uso.
Não adianta dar pérolas aos porcos porquê eles não saberão o que fazer com elas. E para ser você não é preciso chafurdar na lama. Mas, há quem pense que é preciso charfurdar. Por isso, cada cabeça, uma sentença e uma consciência - uns mais, outros menos, outros completamente indiferentes em apatia e em anomia. E, nessa pluralidade de consciências, ações e valores, vamos seguindo nessa crise ética e moral, onde a humanidade se coloca contra ela mesma de diferentes formas: se contradizendo, se marginalizando, se defraudando, estando em constantes guerras e segmentando-se.
Instaurar à ordem em relação ao caos em que vivemos?!!! Utopicamente impossível. Descreio que há uma ordenação nesse sentido e, nem mesmo acredito que regras positivistas, regras pautadas pela objetividade crítica como se fosse um projeto científico, consigam ou dêem conta da nossa realidade tão babelesca. Talvez, a nossa salvação estivesse na consciência de saber respeitar os seus limites e os dos outros, sem precisar de tantos confrontos diretos que fomentam o preconceito, a violência urbana, o egoísmo impessoal e a barbárie que ainda impera em nosso dia-a-dia, onde se mata por 50 centavos ou por nenhum motivo justificável, os filhos matam seus pais, existe a exploração e violência sexual de crianças e mulheres, enfim, todas essas barbaridades cometidas que não podem ser vistas e/ou consideradas como práticas comuns e se tornem insensíveis aos nossos sentimentos e invisíveis aos nossos olhos.
Se é o fim do mundo?!!! Sim, é. O fim do mundo ético e moral. O fim da fraternidade. O fim da crença da construção de um mundo melhor, mesmo quando a flor da esperança ainda por teimosia tente brotar e crescer ao meio de tanto lodo e lama. É preciso sobreviver a tudo isso, pelo menos, preservando-se, não deixando-se contaminar por tanta vulgaridade - o vulgar vai muito além do contexto sexual, equiparando-se ao banal, ao usual, ao comum.
É chegada a hora da sociedade se "encaretar" e retroceder, no sentido de voltar-se para si mesma, buscando resgatar os princípios éticos e morais que foram perdidos em nome da liberdade sexual (mal não seria se fosse tão irresponsável) e da ansiosa, desigual e desleal modernidade. Nos modernizamos tanto para sermos engolidos por não sabermos usar a liberdade conquistada.
Não dá para abrir mão de alguns princípios, pois, uma vez feito, é um atentato direto a nossa integridade física, moral, emotiva e espiritual, deixando-nos cada vez mais perdidos como já estamos. Portanto, é preciso retroceder para resgatar e, assim, nos resguardar, estando cientes de que a "valorização" não deve ser determinada pela materia, pelo capital ($), onde o nosso valor se resume ao que temos e não ao que somos. Inevitalvelmente, é preciso aprender a reconjugar o verbo "ser" ao invés do "ter".
Diante de tanta permissividade e ausência de limites, o comum é ser indiferente ao outro e usá-lo de acordo com os seus próprios interesses como um mero objeto que se usa e joga fora, porquê perdeu a graça ou a serventia, ou mercadoria com data de validade perecível ou o degrau da escada para se alcançar o destino desejado. Respeito ao outro nulo. Ao invés de ser mais um na multidão alienada, cultuando tantas banalidades e bestialidades, porquê não respeitar o direito e os sentimentos dos outros?!!! Porquê não se autovalorizar?!!! Porquê não honrar o seu nome e a memória dos seus pais?!!! Quem se deixa vulgarizar atenta a si próprio, sobretudo em se tratando do seu caráter e da sua reputação.
Caráter?!!! Reputação?!!! Conceitos em desuso, não é?!!! O normal, o comum, o cultuado, é reproduzir todo e qualquer tipo de comportamento que está na moda (alguns são até legais e necessários para o seu tempo), por já ser permitido e comum, sem causar maiores indignações, estranhezas e críticas. Mas, dependendo dos valores de quem, a vulgaridade é tão natural e comum que passa indiferente aos olhos e à consciência justamente por ser tão comum, tão familiar, dando respaldo a inúmeras atrocidades físicas, emocionais e materiais. Nem há motivos para se ter ressaca moral no dia seguinte ou para se ser sensível as necessidades e causas alheias.
E é nesse contexto que as novas gerações vão crescendo, se adaptando e reproduzindo. E, cada vez mais, os ensinamentos e os valores dos nossos avós e pais vão se tornando caretas, arcaicos e demodês. Com certeza, alguns estão em desuso por não representarem mais a realidade ou o contexto da época, porém, a cortesia e a gentileza para com o próximo, respeitar e cumprir a palavra dada sem precisar enganar/burlar/iludir, ter a educação necessária para o trato e o convívio social, preservar a sua integridade física e moral não deveriam jamais cair no esquecimento e imaginário coletivo. E assim pela falta de prática e exemplos vão caindo no esquecimento e no uso.
Não adianta dar pérolas aos porcos porquê eles não saberão o que fazer com elas. E para ser você não é preciso chafurdar na lama. Mas, há quem pense que é preciso charfurdar. Por isso, cada cabeça, uma sentença e uma consciência - uns mais, outros menos, outros completamente indiferentes em apatia e em anomia. E, nessa pluralidade de consciências, ações e valores, vamos seguindo nessa crise ética e moral, onde a humanidade se coloca contra ela mesma de diferentes formas: se contradizendo, se marginalizando, se defraudando, estando em constantes guerras e segmentando-se.
Instaurar à ordem em relação ao caos em que vivemos?!!! Utopicamente impossível. Descreio que há uma ordenação nesse sentido e, nem mesmo acredito que regras positivistas, regras pautadas pela objetividade crítica como se fosse um projeto científico, consigam ou dêem conta da nossa realidade tão babelesca. Talvez, a nossa salvação estivesse na consciência de saber respeitar os seus limites e os dos outros, sem precisar de tantos confrontos diretos que fomentam o preconceito, a violência urbana, o egoísmo impessoal e a barbárie que ainda impera em nosso dia-a-dia, onde se mata por 50 centavos ou por nenhum motivo justificável, os filhos matam seus pais, existe a exploração e violência sexual de crianças e mulheres, enfim, todas essas barbaridades cometidas que não podem ser vistas e/ou consideradas como práticas comuns e se tornem insensíveis aos nossos sentimentos e invisíveis aos nossos olhos.
Se é o fim do mundo?!!! Sim, é. O fim do mundo ético e moral. O fim da fraternidade. O fim da crença da construção de um mundo melhor, mesmo quando a flor da esperança ainda por teimosia tente brotar e crescer ao meio de tanto lodo e lama. É preciso sobreviver a tudo isso, pelo menos, preservando-se, não deixando-se contaminar por tanta vulgaridade - o vulgar vai muito além do contexto sexual, equiparando-se ao banal, ao usual, ao comum.
É chegada a hora da sociedade se "encaretar" e retroceder, no sentido de voltar-se para si mesma, buscando resgatar os princípios éticos e morais que foram perdidos em nome da liberdade sexual (mal não seria se fosse tão irresponsável) e da ansiosa, desigual e desleal modernidade. Nos modernizamos tanto para sermos engolidos por não sabermos usar a liberdade conquistada.
Não dá para abrir mão de alguns princípios, pois, uma vez feito, é um atentato direto a nossa integridade física, moral, emotiva e espiritual, deixando-nos cada vez mais perdidos como já estamos. Portanto, é preciso retroceder para resgatar e, assim, nos resguardar, estando cientes de que a "valorização" não deve ser determinada pela materia, pelo capital ($), onde o nosso valor se resume ao que temos e não ao que somos. Inevitalvelmente, é preciso aprender a reconjugar o verbo "ser" ao invés do "ter".
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