(...) Vagabundo, o amor mais vira-lata desse mundo
Olho pra você e não dá pra dizer não
De cabeça feita, com você no coração...
Pior do que a ausência sentida é a lacuna deixada, pois ela sempre nos remeterá aquele espaço vazio que ainda não foi ocupado - Sim, "espaço vazio" na sua mais completa redundância. E se há o espaço, a gente vai seguindo, seja buscando ou não outro alguém para substituir quem partiu, ou seja querendo resgatar ou não quem partiu, mesmo consciente de que o que passou, passou, e vai continuar ali, no passado, na sua memória afetiva.
O que foi bom a gente leva com a gente e, do nada, surge na lembrança trazendo aquela saudade, aquela improvável esperança de reviver aquela sensação de novo. Ninguém consegue fugir do seu último referencial de amor, mesmo não querendo que os outros consigam notar o seu lado frágil.
- "Fragilidade todos nós temos, é inato, é humano. A diferença é existe quem consiga mascará-la, escondê-la, blindá-la, mesmo correndo o perigo eminente de que toda a fortaleza aparentemente sólida e externada desmorone quando você menos esperar, traído pela sua subjetividade, e você seja descoberto assim: humano, vulnerável e frágil, completamente desnudado dos seus escudos".
É normal recorrermos ao nosso último referencial, aquele amor que nos marcou profundamente, pois, é este que nos servirá de parâmetro para as próximas relações que virão, não como uma cópia para ser padronizada, mas, para evitar os erros cometidos em outrora e transformá-los em futuros acertos. Por isso, não é preciso estar sofrendo de paixonite aguda ou ficar alimentando velhas lembranças para viajar no tempo e buscar quem fez você feliz, mesmo com as suas doses de idealização (ilusão).
Mesmo assim, "de cabeça feita", sigo "com você no coração". Muito embora, o que eu ainda sinto por você não me prenda e nem me imobilize para o novo, para o que ainda estar por vir. Se hoje eu volto ao passado, é porquê eu ainda não me deparei com o novo presente - coisas e contingências da vida.
O que foi bom a gente leva com a gente e, do nada, surge na lembrança trazendo aquela saudade, aquela improvável esperança de reviver aquela sensação de novo. Ninguém consegue fugir do seu último referencial de amor, mesmo não querendo que os outros consigam notar o seu lado frágil.
- "Fragilidade todos nós temos, é inato, é humano. A diferença é existe quem consiga mascará-la, escondê-la, blindá-la, mesmo correndo o perigo eminente de que toda a fortaleza aparentemente sólida e externada desmorone quando você menos esperar, traído pela sua subjetividade, e você seja descoberto assim: humano, vulnerável e frágil, completamente desnudado dos seus escudos".
É normal recorrermos ao nosso último referencial, aquele amor que nos marcou profundamente, pois, é este que nos servirá de parâmetro para as próximas relações que virão, não como uma cópia para ser padronizada, mas, para evitar os erros cometidos em outrora e transformá-los em futuros acertos. Por isso, não é preciso estar sofrendo de paixonite aguda ou ficar alimentando velhas lembranças para viajar no tempo e buscar quem fez você feliz, mesmo com as suas doses de idealização (ilusão).
Mesmo assim, "de cabeça feita", sigo "com você no coração". Muito embora, o que eu ainda sinto por você não me prenda e nem me imobilize para o novo, para o que ainda estar por vir. Se hoje eu volto ao passado, é porquê eu ainda não me deparei com o novo presente - coisas e contingências da vida.
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