Essa semana eu acordei diferente. Algo mudou em mim. A sensação que pairava no ar e em mim é como se eu tivesse tirado um sobrepeso de cima das minhas costas. Por incrível que pareça, me senti limpo, leve e liberto das minhas correntes. Talvez, eu esteja dando um passo para recomeçar, muito embora, a minha motivação não me peça isso.
Durante algum tempo, embora eu buscasse respostas que pudessem justificar a minha forte ligação ao meu divisor de águas, apesar de unilateral, era muito calma pra mim, sem representar dor e/ou ressentimento algum, mas, uma resignação, uma doce lembrança, uma sensação de reciprocidade encontrada. No entanto, eu não conseguia enxergar com muita clareza o fio condutor que me ainda me mantia preso.
Em mim, ainda havia a falsa sensação de que, se tivéssemos uma segunda chance, hipótese bem remota eu sei e nunca alimentada de forma consciente, embora lá no fundo, havia uma esperança, um "se", que sinalizava que poderia ter sido diferente do que foi. Pura ilusão.
A ilusão me cegava ao ponto de eu não perceber que esse fio condutor não estava alicerçada em recuperar o que foi vivido, até porquê, eu teria feito tudo diferente do começo ao fim, mas, na possibilidade do "se". Eu que sempre usei veementemente o discurso de não me manter refém do "se", estava eu ali, subjetivamente, sem perceber, preso a ele, preso a minha fantasia, a sensação de ter amado e ter sido amado - Hoje, eu não não saberia precisar se foi bem assim, embora eu sinta que eu fui.
Fui. Passou... Até me fazerem compreender que eu estava inconscientemente cultivando uma fantasia sem pé e nem cabeça, sem condições de realização. Quando a minha ficha caiu, às voltas de viver uma paixão até mais avassaladora do que a anterior, eu percebi que eu havia superado aquele sentimento e estava me desnudando daquela linda fantasia que me soava como real e que eu havia criado para manter-me saboreando aquela gostosa sensação de que valeu a pena. Valeu?!!! Valeu. Se não tivesse valido, mesmo não tendo um happy end, não teria sido um divisor de águas - é um mérito legitimo e incontestável, se eu tentasse negar isso, estaria sendo injusto e falsário comigo mesmo.
Eu me desnudei dessa velha fantasia. O tempo a desconstruiu, a deteriorou. As reticências se transformaram em ponto final, apesar desse ponto ainda ser lembrado com carinho e talvez seja aquele tipo de história que a gente sempre irá lembrar por ter sido muito forte, independente do tempo de duração. Para se ficar marcado eternamente em nós não precisa ter uma duração secular.
E eu acabei de me desnudar de uma velha fantasia...
Durante algum tempo, embora eu buscasse respostas que pudessem justificar a minha forte ligação ao meu divisor de águas, apesar de unilateral, era muito calma pra mim, sem representar dor e/ou ressentimento algum, mas, uma resignação, uma doce lembrança, uma sensação de reciprocidade encontrada. No entanto, eu não conseguia enxergar com muita clareza o fio condutor que me ainda me mantia preso.
Em mim, ainda havia a falsa sensação de que, se tivéssemos uma segunda chance, hipótese bem remota eu sei e nunca alimentada de forma consciente, embora lá no fundo, havia uma esperança, um "se", que sinalizava que poderia ter sido diferente do que foi. Pura ilusão.
A ilusão me cegava ao ponto de eu não perceber que esse fio condutor não estava alicerçada em recuperar o que foi vivido, até porquê, eu teria feito tudo diferente do começo ao fim, mas, na possibilidade do "se". Eu que sempre usei veementemente o discurso de não me manter refém do "se", estava eu ali, subjetivamente, sem perceber, preso a ele, preso a minha fantasia, a sensação de ter amado e ter sido amado - Hoje, eu não não saberia precisar se foi bem assim, embora eu sinta que eu fui.
Fui. Passou... Até me fazerem compreender que eu estava inconscientemente cultivando uma fantasia sem pé e nem cabeça, sem condições de realização. Quando a minha ficha caiu, às voltas de viver uma paixão até mais avassaladora do que a anterior, eu percebi que eu havia superado aquele sentimento e estava me desnudando daquela linda fantasia que me soava como real e que eu havia criado para manter-me saboreando aquela gostosa sensação de que valeu a pena. Valeu?!!! Valeu. Se não tivesse valido, mesmo não tendo um happy end, não teria sido um divisor de águas - é um mérito legitimo e incontestável, se eu tentasse negar isso, estaria sendo injusto e falsário comigo mesmo.
Eu me desnudei dessa velha fantasia. O tempo a desconstruiu, a deteriorou. As reticências se transformaram em ponto final, apesar desse ponto ainda ser lembrado com carinho e talvez seja aquele tipo de história que a gente sempre irá lembrar por ter sido muito forte, independente do tempo de duração. Para se ficar marcado eternamente em nós não precisa ter uma duração secular.
E eu acabei de me desnudar de uma velha fantasia...
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