quarta-feira, 30 de março de 2011

O seu D é o meu D



Eu não posso negá-la, não a vejo como desmérito
Nem tão pouco desnecessária,
Pois, bendita ou maldita,
É o acúmulo vital das minhas andanças,
(D)escolhas, (Des)aprendizagens, (Des)encantamentos
É apenas mais uma face de mim

Não a ignoro, mesmo quando não a percebo,
Camuflada em sorrisos & bem-estar
Em distrações & abstrações
Sua presença me constitui
Contendo-me, precipitando-me
Justificando-me, testando-me
Configurando-me em certezas, em pensamentos, em sentimentos e pesares

Sinto-a
Enfrento-a
Saboreio-a
Sem exitações, sem desculpas
Sem fugas, sem vendas
Porquê ela está ali, mesmo quão apaziguada,
Ela está ali, sinuosamente na minha coluna dorsal
Na minha alma, no meu timbre, na minha textura
Na minha fragrância, no meu olhar
Reflexo de cada pensamento nem sempre tão doce...

Ora forte, ora fraca
Composta, descomposta
Compacta, diluída
Culpa, redenção

O seu D
É o meu D
Nos misturamos
Nos complementamos
Me pressupõe

Ah, como eu queria dançar contigo!!!
Até os meus pés sangrarem
Quem sabe o rubro não me faz levitar?!!!
Não dá forças a minhas asas a voar?!!!
O voo dos sonhadores
Daqueles sonhadores que voam bem acordado
Tomado pelo limiar da lucidez que enlouquece

Ah, como eu queria dançar contigo!!!
Sem limites
Mesmo que fossem de acordo com os meus limites
Os nossos limites
Como eu queria...

Eu sou você, você sou eu
Sem separações, sem dispersões
Como não sentí-la?!!!
Você é muitas
Indenominável
Podes ser qualquer uma
O meu D
O seu D
O D de quem quiser mais

Somos 1 só...

Ah como eu queria dançar contigo
Sob o movimento dos teclados
A cada clave de sol
Quem sabe em dó?!!!
Sinto-te a cada nota
A cada estação
A cada novo dia
Porquê eu sou você
Você sou eu
Você é a minha tatuagem sem registros
Com marcas
Algumas perceptíveis, estampadas em mim
Outras nem tanto, ocultas até mesmo dos meus olhos

Somos 1 só
O seu D
É o meu D

"Comptine d'un autre été" by Yann Tiersen



O tema da androide Naomi, vivida pela atriz Flávia Alessandra em Morde & Assopra, é divinal...

E por falar no BBB11



Essa foi a primeira edição em que eu não tinha um canditato preferido à milionário. Qualquer um que ganhasse, pra mim, estava legal: Wesley, é aquele tipo de amigo boa praça, bom caráter, que a gente gosta de ter sempre por perto; Daniel, é aquele tipo de amigo engraçado, louco, aquela figuraça que não há a menor hipótese de não se divertir com ele numa dessas baladas da vida e as suas palhaçadas; e Maria, ah Maria, aquela mulher enigmática e contraditória que nos instiga, diria até mais, encanta.

Em se tratar de Maria, estigmatizada por aquele tipo de mulher gostosa, voluptuosa, sempre haverá algum puritano de plantão que vire a cara para a lascivia da moça. Porém, ela é o retrato da mulher brasileira, em muitos aspectos. Aliás, Maria é muitas mulheres em uma só - Tem Maria para se identificar e para dar e vender:

  • A submissa e "Amélia", aquela que se humilha quando está apaixonada e esquece dela própria - Sim, essa Maria foi um tapa na cara de muitas Marias que estão por aí e eu conheço pessoalmente;

  • A decidida e impulsiva, aquela que quando quer alguma coisa, vai e faz, sem pensar muito nas consequências dos seus atos;

  • A autêntica, aquela que banca as suas vontades e os seus desejos sem se preocupar com que os outros vão pensar ou dizer e, ao se bancar, dá a cara pra bater e nem "too you" para o que vão dizer ao seu respeito;

  • A romântica, aquela como qualquer outra mulher que sonha com o amor e, apesar de todas as forças contrárias e contingências da vida e das relações, manteve o seu coração puro (ingênuo, iludido, cego);

  • A fogosa e liberada, aquela que "ela só quer, só pensa em namorar"... Owww, fogaréu... Jorra labaredas de Maria e sobrecai nela a inveja daquelas que gostariam de sê-la e não é. Ah inveja feminina competitiva e recalcada.

Enfim, tantas outras... Talvez, por isso não tivesse quem se identificasse com ela, pelo menos, aquelas pessoas que são autênticas, sinceras e viscerais como ela. Virar a cara para Maria, seria virar a cara para tantas Marias que tem por aí.

Mulher bonita e despojada não ganha o BBB?!!! Tá aí, Maria provou que sim... Gostando ou não, identificando-se ou não, ela deu um tapa na cara de todos nós, com a sua verdade tão autenticamente brasileira.

terça-feira, 29 de março de 2011

Linha do Tempo



A linha do tempo é clara: Ou retrocede... Ou segue a diante... Quem parou no tempo morreu, estagnou, sufocou-se na sua própria inércia.

Escolha se você:

<< REW OU FFW >>

Como castelos de areia...



H
á quem contemple tanto a miragem que, ao conseguir transpô-la, se desconstrói, junto com ela...

Castelos de areia são assim: Se desfazem com as ondas do mar...

A ÚNICA GARANTIA DA VIDA



Nessa profusão de mistérios, mitos e lendas, a única garantia que nós temos para se estar vivo é a morte... Precoce ou tardia é apenas uma passagem!!! Morremos todos dias um pouco mais, de todas as formas!!!

Descanse em Paz, Zé!!!


Heis que descansa um grande guerreiro: José Alencar...


“Não tenho medo da morte,
Porque não sei o que é a morte.

A gente não sabe se a morte é

Melhor ou pior.

Eu não quero viver nenhum dia
Que não possa ser objeto de orgulho."

(José Alencar)

segunda-feira, 28 de março de 2011

"C.F.A.r" é preciso!!!



"Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções."

(C.F.A.)

Attention, please!!!



Nunca se perde o que não tem!!!

A escrita de Allah



Já está escrito!!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

O amor

Qual é o seu "sonho de Ícaro"?!!!



Sonhar... Voar... Almejar tudo aquilo que não se tem. Sonhos que vem, sonhos que vão, alguns concretizáveis, outros não. Alguns permanecem, outros não. Euforia, depressão. Satisfação, frustração.

Se cada um é do tamanho do seu sonho, qual é o seu "sonho de Ícaro"?!!! Eu ainda preciso descobrir quais são os meus, mas, a única certeza que eu tenho é:

- ''Eu quero sonhos que caibam dentro da minha mão!!!"

Você já tem a sua?!!!



Pós-modernidade é isso... Você já tem a sua?!!!!!

Onde você se enquadra?!!!



Diante da precariedade dos relecionamentos, há quem se submeta e reproduza a cultura dos desencontros afetivos, da troca dos carinhos descartáveis, das bonecas infláveis, dos consolos e dos protótipos humanos. E aí?!!! Onde você enquadra nisso tudo?!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

O disparo (V)


Rolou apenas uma lágrima à face. Aquela lágrima que liberta uma alma e um corpo cansado de tantas agruras e contingências. Deu-se o último suspiro da desistência.

The End.

O disparo (IV)



Ali, estirado e ruborizado ao chão, nada mais era do que o ápice da sua insignificância, sendo velado pelos olhos curiosos e passíveis dos transeuntes que estavam ali, parados, inertes diante do seu derramamento. Um misto de compaixão e espetáculo sádico.

O disparo (III)



Vermelhou, vermelhou, vermelhou... Simbolizando todo o rubro que ia além da sua dor física.

O disparo (II)



Aos poucos, o tiro a queima a roupa ia lhe trazendo de volta a realidade que o envolvia, sob a ardência que o fazia perceber lentamente que ele era o alvo...

O disparo (I)


Ele estava tão focado na sua dor que nem percebeu o disparo...

Sob o sol by Marcus Viana




Sobre as nossas cabeças o sol
Sobre as nossas cabeças a luz
Sob as nossas mãos a criação
Sobre tudo que mais for do coração

Luz da fé que guia os fiéis
Pelo deserto sem água e sem pão
Faz pedras de um rio brotar
Faz do céu chover forte o maná

Quebra o vaso de barro do teu coração
Com o melhor vinho do teu amor
Pois quer a lei que ele se perca no chão
E floresça o deserto ao seus pés

Regando as areias, recriando regatos e as luzes do Éden das flores
Na terra dos homens, no circo dos anjos, guardiões implacáveis do céu
Dançamos a dança da vida no palco do tempo, teatro de Deus
Árvore santa dos sonhos,os frutos da mente são meus e são teus

Nossos segredos guardados enfim revelados nus sob o sol
Segredos de Deus tão guardados
Enfim revelados nus sob o sol

domingo, 20 de março de 2011

"EU AMO VOCÊ"


"Coloquei aquele “Eu Amo Você” no espelho.
É pra mim mesmo!!!"

(CFA)

(Des)amarrando-se!!!


É preciso romper... Livrar-se de todas as amarras. TODAS!!! Até aquelas que você mesmo se impõe...

Simples D


A minha essência me transpira os poros...

Antecede o meu olhar e questiona os meus conceitos!!!

sábado, 19 de março de 2011

SLAPT!!! SLAPT!!! SLAPT!!!


- "AAAAAAaaaaiiiiiiiiiiiii!!!"


Por nada nesse mundo eu deixarei de usar o meu ferino chicote... rs...

Resolvido ou adormecido?!!!


Putz, me bateu um receio de acordar a minha besta-fera.

Agora é tarde, é o momento de tirar a prova dos nove!!!

- "Ai que meda!!! Exagero eu sei. Tudo indica que ela está domesticada e a situação sobcontrole."

Sent


Há certas coisas que não precisam ser tiradas dos seus devidos lugares. Mas, a tentação foi maior, eu acabei mexendo... Por outro lado, eu me devia isso, havia ficado algo a ser dito, pelo menos da minha parte.

Agora é tarde, eu já disse. A tecla "send" foi apertada. rs...

Porém, isso não representa uma retomada de nada, nem desejo isso (sinceramente), mas, eu sinto que eu devia pelo menos um agradecimento, bem ou mal, o que nós vivemos me ajudou a aguçar os meus sentidos e perceber que eu estava ainda preso a uma ilusão anterior.

Do males o melhor, a minha percepção foi expandida e um ciclo foi fechado. Por isso, só me restava a mais digna das atitudes: Agradecer.

Quantas vezes mais?!!!



Quantas vezes mais serão necessárias para eu deixar bem claro que:

Ponto um: Eu não apoio o turismo sexual;


Ponto dois: EU NÃO FAÇO PARTE DESSE PACOTE TURÍSTICO!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Encontro - The End


O passo da sua redenção só dependia única e exclusivamente dela mesma. Uma única ação que negasse o seu desgosto atroz e justificasse o seu novo caminho, a sua nova vida. Tudo o que ela mais precisava era de AÇÃO!!!

Encontro - Parte III


Ao meio de tanto desespero e sofrimento, o seu caos nunca havia estado tão aparente. Seus dilemas e conflitos tão expostos: Continuar a sua morte em vida ou ressussitar ao meio do seu vale de lágrimas...

Foi preciso ela se caotizar, entrar em contato com o seu fundo do poço e as suas chagas para reagir.

Encontro - Parte II


Foi impossível contê-la. Ela descia em sua fronte-face. Trazia consigo o salgado desabor de todas as renuncias, angustias e restrições de uma vida inteira. O luto do que foi sonhado e não foi, do que não foi vivido, era eminente, ecoando estridentemente no seu silêncio solitário.

O seu encontro simbolizava a sua morte em vida. A culpa da escolha errada que não podia ser revertida tardiamente, a impotência contra a força que a impigia e impelia em seguir num caminho de contrariamentos, o oposto daquele caminho de pedras amarelas que Dorothy seguiu um dia. O preço da sua omissão.

Como um zumbi, ela precisa encontrar mais forças que jamais havia encontrado em outrora para presenciar a dura e dolorosa verdade do que poderia ter sido e não foi. E fazer uma retrospectiva negativa do que foi construido até então.

Mais uma vez, as suas expectativas eram derramadas. Seus sonhos eram desperdiçados em seu mar de lamentações salgadas. O derradeiro e inadiado encontro consigo mesma. Só lhe restava silêncio, a tristeza e as compulsões internas de quem se desesperava novamente, sem tempo, sem viço, sem estimulo...

Encontro - Parte I


Ela abriu mão de todos os seus sonhos e foi viver uma outra vida. Não igual a que ela tanto sonhou, mas, aquela que foi possível viver. O tempo passou, o mundo deu voltas, ela se distanciou de quem ela era...

Num instante qualquer, ela se encontra com a Dona Vida. Implacável e altiva, DV a coloca no seu maior dilema: Encontrando-se consigo mesma. Todo o medo e angustia transpirou-lhes os poros, saltando-lhes aos seus olhos e à sua compreensão.

Diante de si mesma, num obscuro encontro adiado por tanto tempo, ela se encontrava irremediavelmente nua, frágil e em desvantagem, precisando enfrentar o seu maior medo: O medo de se encontrar com ela mesma.

Desnudo de uma velha fantasia


Essa semana eu acordei diferente. Algo mudou em mim. A sensação que pairava no ar e em mim é como se eu tivesse tirado um sobrepeso de cima das minhas costas. Por incrível que pareça, me senti limpo, leve e liberto das minhas correntes. Talvez, eu esteja dando um passo para recomeçar, muito embora, a minha motivação não me peça isso.

Durante algum tempo, embora eu buscasse respostas que pudessem justificar a minha forte ligação ao meu divisor de águas, apesar de unilateral, era muito calma pra mim, sem representar dor e/ou ressentimento algum, mas, uma resignação, uma doce lembrança, uma sensação de reciprocidade encontrada. No entanto, eu não conseguia enxergar com muita clareza o fio condutor que me ainda me mantia preso.

Em mim, ainda havia a falsa sensação de que, se tivéssemos uma segunda chance, hipótese bem remota eu sei e nunca alimentada de forma consciente, embora lá no fundo, havia uma esperança, um "se", que sinalizava que poderia ter sido diferente do que foi. Pura ilusão.

A ilusão me cegava ao ponto de eu não perceber que esse fio condutor não estava alicerçada em recuperar o que foi vivido, até porquê, eu teria feito tudo diferente do começo ao fim, mas, na possibilidade do "se". Eu que sempre usei veementemente o discurso de não me manter refém do "se", estava eu ali, subjetivamente, sem perceber, preso a ele, preso a minha fantasia, a sensação de ter amado e ter sido amado - Hoje, eu não não saberia precisar se foi bem assim, embora eu sinta que eu fui.

Fui. Passou... Até me fazerem compreender que eu estava inconscientemente cultivando uma fantasia sem pé e nem cabeça, sem condições de realização. Quando a minha ficha caiu, às voltas de viver uma paixão até mais avassaladora do que a anterior, eu percebi que eu havia superado aquele sentimento e estava me desnudando daquela linda fantasia que me soava como real e que eu havia criado para manter-me saboreando aquela gostosa sensação de que valeu a pena. Valeu?!!! Valeu. Se não tivesse valido, mesmo não tendo um happy end, não teria sido um divisor de águas - é um mérito legitimo e incontestável, se eu tentasse negar isso, estaria sendo injusto e falsário comigo mesmo.

Eu me desnudei dessa velha fantasia. O tempo a desconstruiu, a deteriorou. As reticências se transformaram em ponto final, apesar desse ponto ainda ser lembrado com carinho e talvez seja aquele tipo de história que a gente sempre irá lembrar por ter sido muito forte, independente do tempo de duração. Para se ficar marcado eternamente em nós não precisa ter uma duração secular.

E eu acabei de me desnudar de uma velha fantasia...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Viva a ignorância atroz!!!


Apenas os burros & fúteis celebram a sua ignorância atroz...
Nem por isso, deixam de ser felizes e alienados!!!

Andando na contramão, sempre!!!



Por não ser rígido e obediente as convenções, isso me faz andar na contramão... Não por modismo, mas, devido à criticidade da minha essência em ebulição!!!

Tanta picardia tem um preço a ser pago... diria até alto demais. Mas, eu banco!!!! Quem disse que eu quero ser mais 1 na multidão?!!!

;)

Faça diferente


Dessa vez, você bem que poderia fazer diferente?!!! Aos invês de passar uma vida inteira querendo provar aos outros a suas potencialidades e conquistar aceitação deles, porquê não provar para si mesmo que é capaz e investir em você?!!!

Subserviência em demasia me embrulha o estômago!!!

Meus erros



Nesses últimos dias, sobretudo, sem nenhum motivo em especial, eu tenho pensado bastante nos meus erros, nas escolhas esquivocadas feitas nas minhas últimas tentativas relacionais. Não sou um sedento apreciador da perfeição, até porquê, a perfeição é relativa, dependendo de como a sua subjetividade a constrói. Muito menos, eu sou dado a autoflagelo físico e emocional. Porém, alguns flashes disparam na minha memória.

Mesmo entre nauseas e maus-estares devidos à eles, pois, nunca é gostoso lembrar das nossas derrocadas pessoais, duas certezas são muito claras pra mim:

Primeira, errei sim, mas, a intenção que me motivava a experimentação era o acerto. Nem sempre o princípio do acerto é o próprio, tanto que eu acabei me deparando com o seu revés. Mas, o fato era que, antes de descobrir se as relações irião ou não vingar, pairava o enorme desejo de acertar, de estar numa relação sólida e estável que pudesse ir além. Deve ser nesse momento em que a esperança e a ingenuidade falaram mais forte, no meu caso, para se calarem depois;

Segunda, aquele Dan, que supunha que poderia dar certo, foi-se juntamente com o equivoco. Parte de mim ou parte de quem eu fui morreu com mais uma ilusão. Nem sei quantas vezes eu morri nesses últimos 5 anos, sei que algumas vezes.

Tais flashes não despertam em mim nenhum saudosismo, nenhum mesmo, mas, reforça em mim a consciência de que aquele Dan não está mais entre nós para repetir os mesmos erros. Talvez, quem sabe, experimentar novos erros, mas, não insistir no que e em quem passou. NÃO MESMO. Também me propõe a necessidade de reforçar aprendizagens tão importantes e reafirmar quem eu sou, em quem eu me transformei. Não poderia ser diferente, todo mundo é o somatório das experiências que viveu, sendo feliz ou não, trazendo pequenas marcas ou fissuras na alma.

Marcaram a minha alma. Mas, eu não vou, nem posso e nem quero me eximir das minhas responsabilidades, pois, eu também, deixei que a marcassem. Eu tenho plena consciência disso e talvez por isso essa consciência se faça revelar. Assim, diante dessas revelações, algo é muito contundente em mim, onde nada do que foi vivido até então desperta em mim um "se" sequer. Eu não faria nada diferente para que pudesse dar certo, nem antes e nem em caso de um recomeço.

Simbolicamente, trata-se de um velório ou muitos velórios de duplas mortálias - Daquele que tentou e a causa em questão da vez.

Também vem atona a minha definitiva libertação de três anos atrás. Eu passei os últimos três anos acorrentado, preso a uma lembrança e uma saudade - a minha subjetividade (meus achismos) acreditava e procura desculpas e justificativas para me tornar contemplativo e preso há uma história que passou. Enfim, passou, embora tenha sido muito importante pra mim e que, por incrível que pareça, não desperta em mim nenhum gosto de fel na boca.

Meus erros, meus erros e meus erros... Eu não podia passar por eles impunimente, não é mesmo?!!! Mas, eu também reconheço de que não foram de todo o mal, apesar das marcas deixadas e do gostinho amargo, pois, eram lições necessárias que eu precisava aprender para andar mais forte no caminho da vida, reafirmar quem eu sou e o que me representa (não se trata de buscas, porque eu não perdi nenhum objeto/coisa que precisava ser encontrado) e evitar meras repetições.


Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou

Meu destino não é de ninguém

E eu não deixo os meus passos no chão


Se você não entende não vê
Se não me vê não entende

Não procure saber onde estou

Se o meu jeito te surpreende


Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol

Mas só chove, chove

Chove, chove


Se um dia eu pudesse ver

Meu passado inteiro

E fizesse parar de chover

Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol

Minha mente viraria sol

Mas só chove, chove

Chove, chove


Meu corpo viraria sol

Minha mente viraria
Mas só chove, chove

Chove, chove


(Os Primeiros Erros)

domingo, 13 de março de 2011

Duplicidade em conflito


A inércia do meu cansaço e da minha apatia me paralisam... Os meus desejos alados contrariam-na, pondo-me na duplicidade do conflito: O que eu vivo e o que eu gostaria de viver.

Voando... \D/



Embora os meus pés estejam acorrentados, a minha mente tem asas... Estou voando nesse instante para todos os momentos e lugares em que eu fui feliz...

Click, O filme



Tragam-me um controle universal !!!

Eu não inventei essa regra...


"ANTES DO SEXO, CADA UM AJUDA O OUTRO A FICAR NU !!! DEPOIS DO SEXO, CADA UM SE VESTE SOZINHO !!!"


MORAL DA HISTÓRIA:


NA VIDA, NINGUÉM TE AJUDA DEPOIS QUE VOCÊ ESTÁ FUDIDO !!!


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
(Leona)


Filosofia pura!!!

sábado, 12 de março de 2011

Intro (V)



Talvez, eu não tenha dado nem 1/3 do que eu poderia ter dado para ir além do meu potencial... Mas, independente disso, se dei o meu máximo ou não, se consegui ou não, eu fui eu mesmo o tempo todo.

Intro (IV)


Algumas músicas são definitivas pra mim: Além de me fazerem voltar e voar no tempo e me preencherem o peito, fazendo-me sentido, não me fazem sentir saudades do que passou... de quem passou...

Mas, do menino ingênuo e sonhador que eu fui um dia e, em contato com a vida, pela vida, se perdeu em algum esconderijo secreto dentro de mim, se transformando no homem que sou hoje.

Intro (III)


É tão fácil se ausentar das próprias responsabilidades e imputá-las aos outros... Quero é ver você ter coragem de chamá-las pra si e espiar as suas culpas e omissões...

Sente melhor em não fazê-las?!!! Há quem prefira repousar na inércia da sua mediocridade...

Intro (II)


Uma observação dura e amarga tem o seu fundamento. Talvez não faça nenhum sentido para você, escapando da sua compreensão e sensibilidade, mas, com certeza, legitima e credencia quem o fez... Ninguém está imune a sua dose de amargura, nem eu e, muito menos, você.

Intro (1)


Apenas os tolos e inseguros tentam justificar os seus estados de espírito como se fossem contínuos horizontes, seja festejando-os ou lastimando-se, mal eles sabem que tais estados são passageiros... Compreendê-los sim, justificá-los jamais!!!

Tudo passa, inclusive você!!! ;)

Hoje eu acordei...


... Intrinsecamente existencialista!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Apenas o princípio..



A furia e o poder da Mãe Natureza!!!

O princípio, ainda muito estar por vir...
Preparem-se!!!

TERREmoto japonês...


Hoje, acordamos com a lamentável notícia do terremoto de 8.8 na Terra do Sol Nascente e cenas dos tsunamis avançando nas cidades. Até agora, aproximadamente 300 mortos confirmados e 900 desaparecidos, e países vizinhos alertados com possíveis efeitos do nefasto japonês.
Aos meus amigos que moram no Japão, emanando pensamentos positivos e saibam que eu estou com o pensamento em vocês...

Solidariedade a todos os Japoneses!!!
Namastê!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sanctum, Santuário



O carnaval passou, só restaram as cinzas e a ressaca, pelo menos, de quem conseguiu passar por ele ileso e sem outras consequências a serem descobertas daqui alguns meses, se é que vocês me entendem?!!! Então, para revigorar os ânimos e entreter-se de forma tranquila, saudável e cultural, que tal uma dica de filme?!!! É, um bom filme para o final de semana que já está aí - Viva o calendário brasileiro!!!

Quem gosta do gênero de aventura, assista Santuário. Nada como refletir sobre situações limites e sentir aquele "friozinho na barriga" (adrenalina, por favor...) do inesperado. Quem puder assista, trata-se de um bom filme.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Recomponha-se das suas cinzas


Ela surge atordoada das cinzas, ora com a gana de quem materializa a sua força em superação, ora simbolizando a fragilidade de quem precisa recomeçar de novo e não sabe por onde começar... Nesse misto em contradição, ela vai em busca da felicidade, da virtude e da inteligência.

Sobre e entre as cinzas, desejo que desde já, assim como a
Fênix cada um de vocês possam recomeçar, restaurar, continuar e encontrar-se...

Voa pássaro em chamas, voa...
recomponha-se dos seus martírios, dos seus fracassos, das suas cinzas!!!

Se algo ficou por ser dito, não dito


Faz algum tempo, quase 9 meses ao certo, que eu não cometo (in)confidências por aqui. Na boa?!!! Nessa fase encontro-me bem tranquilo, apesar da minha essência ansiosa - sei lá porquê, e não tenho nenhum relato atual para contar sobre mim. Eu até prefiro que seja assim. Resolvi dar um tempo sem tempo, uma trégua pra mim mesmo, ausente e longe de tudo e de todos (pelo menos, no que concerne ao mundo real), para o meu coração não sair do seu ritmo e evitar aborrecimentos em vão. Não estou procurando e nem interessado em encontrar ninguém no momento, seja um encontro rápido e passageiro ou o seu utópico revés.

- "Não estou preocupado com isso e, no meu momento, não é o mais importante - já foi um dia, deixando-o de ser."


O tempo passou e eu posso dizer que não existe nenhuma pendência a ser resolvida, apesar de algumas cicatrizes deixadas, e nada como o Senhor do Tempo para aclarar quaisquer dúvidas que poderiam existir e povoar a minha cabeça, a minha subjetividade. Nenhum sentimento está confuso, nenhuma esperança ou fantasia evaziva está viva, tudo passou.

- "Apesar das laudas amassadas, elas estão em branco, podendo ser escritas a qualquer momento. Porém, na ausência de inspiração e expiração, deixe-as guardadas na gaveta, assim, não perco o meu tempo com borrões e rasuras para depois ter que apagá-las ou passá-las à limpo novamente. Não quero sujar as minhas mãos e os meus pensamentos com tinta fuleira."


...


Nesses dias, o seu "flash" surgiu em mim e eu me peguei pensando em você (longe de qualquer pensamento romântico ou de desejo carnal). Percebi que a sua breve e conturbada passagem na minha vida - tal e qual aquela súbita massa de ar fria que vem do sul, onde, inesperadamente, do mesmo jeito que vem, vai; havia me liberdado de toda e qualquer falsa esperança de reviver o que eu havia vivido até então antes de você - 4 longos anos se passaram até à sua chegada. O que aconteceu com a gente, completamente inusitado e inesperado, estava fora do meu scritp e, por isso, ter matado você dentro de mim foi o mais racional dos sentimentos que eu podia ter. A sua morte representou para mim continuar em paz comigo mesmo e não bagunçar ainda mais a minha ordenação interior. Te matei subjetivamente, não tenho porquê me arrepender disso...


Você chegou, me arrebatou
Eu suspirei, idealizei
Brevemente sonhei com o impossível
Mas, rapidamente caí em mim
Autoprotegendo-me, matando-lhe



Não foi tão fácil assim tomar essa decisão, mesmo a negativa sendo maior, mas, você partiu como o meu consentimento e direção e, nem ao menos, eu te agradeci por ter me libertado de antes - aquele ciclo foi completamente fechado, superado. Caso eu não tivesse te represado, você teria inundado a minha colheita, fazendo eu perder a plantação da minha tranquilidade, anteriormente posta a prova a experimentação de outros adubos naturais - boa parte de baixa qualidade.

- "Você me libertou e eu nem te agradeci. Porém, deixa estar como está: em silêncio, em desencontros, em distância, em ausências. É melhor assim do que retomar brigas e provocações constantes e desnecessárias e a confirmação da probabilidade do improvável."


Se algo ficou por ser dito, only I will have to say for you:

- "Thanks by help me to be free again, saving those illusion!!!"

terça-feira, 8 de março de 2011

Quantas pessoas gritam nesse exato momento?!!!



"Toda as manhãs eu acordo e basta olhar para o "ser sem você".
Eu fecho meus olhos com tanta força e eu grito a Deus desesperadamente..."

(By Karla Spinelli)


Simplesmente, superbe!!!

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."