O mês de dezembro sempre desperta em mim uma certa nostalgia, aquela saudade gostosa da minha infância, dos momentos mágicos compartilhados em família, da atmosfera lúdica que o Natal traz consigo... muitas lembranças e sensações boas para recordar. E por falar em infância, em crianças, a última e polêmica pauta do momento é a descriminalização do aborto. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a prática do aborto realizada até o terceiro mês de gestação não é crime. Okay. Todavia, ...
Nós sabemos que a humanidade de um modo em geral, como também nós brasileiros, precisamos de limites para coibir ações irresponsáveis e impulsivas. A partir do momento que se banaliza a prática do aborto, possibilita que qualquer indivíduo utilize desse recurso legal como uma espécie de "anticonceptivo" retardado (após ter acontecido a concepção) para evitar uma conduta irresponsável ou ceder aos seus impulsos e instintos sexuais, como também uma forma de controle de natalidade para gravidezes indesejadas. Mas, os métodos anticonceptivos (a pílula do dia seguinte, uso da camisinha, pílulas anticoncepcionais, outros) não teriam essa função?!!! Para quê facilitar o acesso indiscriminado à essa prática, que coloca em risco a saúde física e psicológica da mulher e ceifa uma vida, quando é uma forma de premiar aqueles que tem um comportamento sexual promíscuo e/ou irresponsável?!!! Seria justo interromper vidas indefesas e inocentes em prol destes "porra loucas"?!!! Deixo essa reflexão.
Mais do que se posicionar em favor ou contra do aborto, é perceber que o brasileiro não está preparado para assumir essa responsabilidade para decidir sobre a vida de outro ser humano. Banalizar a prática do aborto, transformando-o num ato corriqueiro de decisão, incentiva o comportamento sexual irresponsável.
- "Se eu engravidar por equívoco, eu tenho até o terceiro mês para decidir se eu aborto ou não, é isso mesmo produção?!!!"
Sinceramente?!!! Que horror!!! Que retrocesso!!! Okay, okay, okay, se o argumento em prol do aborto é esse: A mulher tem o direito de decidir sobre o seu próprio corpo e o seu destino e não quer ter a responsabilidade de ser "mãe solteira", que ela e o seu par (namorado, companheiro, amante, ficante, noivo, marido) tomem juntos os cuidados pertinentes para não engravidar. Porém, que a descriminalização do aborto não os transformem em máquinas de matar. Agora, sem maiores culpas éticas e morais (não é permitido?!!!) e penalizações.
Quero deixar claro só sou à favor do aborto nos seguintes casos: Quando há má formação fetal que comprometa a saúde física e o desenvolvimento cognitivo do bebê, como os casos de acefalias e degenerativos dos órgãos, quando colocam em risco de vida da mãe e em casos de violência contra a mulher, como estupro. Nesse último caso, se a mulher tiver estrutura emocional para concluir a gestação e não estar disposta a criar a criança, a adoção pode ser uma solução viável a ser tomada.
A descriminalização do aborto traz como consequência incentivar o comportamento sexual irresponsável e promíscuo, sobretudo entre os solteiros e os casais mais jovens, como também a despreocupação com o planejamento familiar e o desapego pela vida que está sendo gerada, agora consentida e amparada por lei, sem a menor culpa ou remorso para quem cometê-lo. De ato criminoso à ato legal.
Se não bastasse a nossa arrogância de nos acharmos "os donos do mundo", agora podemos ser "deuses" tendo o livre poder de decidir sobre a vida de outrem. Mais um passo para a toxidade do comportamento humano.
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