sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Nem um (subestimar), nem outro (sobrestimar)




Quanta estupidez humana ao julgar os demais baseados apenas numa primeira impressão preconcebida em achismos, aparências e preconceitos. Isso denota até que ponto pode chegar a ignorância humana como também a presunção de quem tem o hábito e a necessidade de subestimar os outros - Para estes, de uma natureza humana insegura, minimizar os outros é uma maneira de autoafirmação em frente aos demais. 

Diante de tanta soberba e mesquinharia, subestimar alguém demonstra uma certa fragilidade emocional de quem subestima, além de fechar-se para um entendimento maior e para a oportunidade de se surpreender com o que podemos descobrir positivamente com o desconhecido. Não é todo mundo que está disposto à surpreender-se com o novo, com a revelação do desconhecido. Pode ser uma reação de rechaço mediada por medo, por insegurança, por resistência, por desconforto e até inadequação em lidar com as diferenças e as mudanças.   

Nada pior do que lidar com personas com a mentalidade fechada e o comportamento tacanho, sem deixar de mencionar aquelas com caráter duvidoso e sentimentos obscuros. Enfim, apenas os mediocres buscam crescer diminuindo a imagem, os valor e a autoestima dos demais, porque apenas assim se fazem notar por sentirem-se ameaçados e ofuscados com o brilho e o êxito alheio.

É fantástico quanto prazeroso quando a gente se surpreende positivamente com alguém que não esperamos nada dela e superamos à primeira impressão que pode estar equivocada. Todavia, seja para subestimar ou sobrestimar alguém dá margem para possíveis decepções e desenganos, por isso adote uma postura neutra, imparcial. Ao invés de julgar, deixe-se surpreender!!! Eu já tive boas surpresas como também péssimas decepções - total, faz parte do processo.  

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