Os pensamentos, as impressões, as sensações, os desejos e devaneios que permeiam a minha essência e habitam o meu EU: Quando eternos e autênticos forem, até o dia que deixarem de ser, porque eu me permito à possibilidade de ser livre e flexível para mudar, descobrir, errar e surpreender-me!!!
Um encontro comigo, contigo, conosco... e com a vida - tal e qual como ela é.
Porquê eu ainda te sinto?!!! Se eu não te busco Se eu não te invoco, nem em pensamentos Muito menos, alimento os meus supostos sentimentos
Então, me diga o porquê Quando eu penso que eu já te esqueci, Quase uma lembrança esquecida Você surge do nada Como uma rajada de vento inesperada Como um vulcão adormecido Como um trovão que estremece tudo Como uma estrela cadente que corta o céu
Como você consegue surgir assim Confundindo as minhas teorias Aturdindo as minhas certezas Fazendo-se presente nas minhas lembranças Nas minhas fantasias Nos meus sonhos
Porquê eu ainda te sinto?!!! Se para mim já estava tudo resolvido Perdido, terminado E resignado estava (e ainda estou) Sem ilusões Sem intenções Sem planos para te ter de volta Disposto a seguir um novo caminho
Porquê?!!! Me diga, então: Porquê eu ainda te sinto?!!!
Literalmente, eu sonhei acordado: parte dormindo (ZzZZzzz) e parte sonado (quase consciente). Em resumo, nos falamos tudo o que não foi dito. seja por falta de oportunidade em fazê-lo e/ou covardia. Será mesmo ou seria o que eu gostaria de escutar?!!!
Depois de tanto tempo, você ainda se faz presente nos meus pensamentos. Porquê?!!!
Hipótese 1: Carência de um solteirão convicto;
Hipótese 2: Penso em ti por ainda ser a minha última referência amorosa;
Hipótese 3: Por mais que eu tente negar e ocultar, o meu inconsciente revela que ainda sinto algo por você (nem sombra do que um dia foi, com certeza). apesar de não ser nenhum entrave para seguir a diante;
Hipótese 4: A vaga está aí para ser ocupada.
Mas, para a vaga ser ocupada... é ruim, heim?!!! Todavia, eu não estou duplamente preparado para me envolver com ninguém agora. Nem emocionalmente, eu não sei se eu quero sair da minha zona de conforto e abrir mão da minha tranquilidade e paz de espírito, e, nem logisticamente ($), me faltam numerários para investir na relação.
Em se tratando de você (R), posso afirmar que tudo o que diz respeito à você está guardado naquele lugar oculto aos olhos e do consciente que vem e vai em questão de segundos como um sopro de ar, surgindo de tempos em tempos.
Apesar de não ser um ardoroso fã do cinema nacional por vários motivos (baixa qualidade de imagem e roteiro, histórias pouco originais, problemas técnicos e de business que afetam o produto final, falta de interesse por não ter uma maior intimidade com os filmes brasileiros, etc e tal), quando eu vi o trailer dos Isolados na sua estreia (2014), despertou em mim uma certa curiosidade.
Ontem eu resolvi assistir. Dentro da sua proposta no gênero suspense, o filme cumpriu com o seu propósito, apesar do desfecho final da trama ser um pouco óbvia - para quem é um consumidor compulsivo em filmes do gênero suspense e terror não é tão difícil supor a linha psicológica da história. Porém, não tira o mérito do filme e da produção, graças a direção do saudoso José Wilker, demonstrando porquê o cinema o fascinava tanto, e a performance dos atores Bruno Gagliasso e Regiane Alves como protagonistas.
Quando eu queria, você não quis. Agora, você quer e eu não quero.
Nem se trata de revanche ou despeito, apenas e puro desinteresse. Assim como tudo na vida tem um momento certo para acontecer e finalizar, nos romances também e alguns passam do ponto - é o nosso caso. Passou, virou história.
O encantamento e a paixão de outrora acabou e embarcou juntamente com você (reconheço que foi fogo de palha, ímpeto das festas de final de ano) apenas com passagem de ida, apesar de termos nos reencontrado aqui em outras ocasiões. E sem encanto, sem magia, não há solução, pelo menos não para mim. Além disso, também me falta disposição.
Se eu não estou ofegante e disponível para os novos romances, quem dirá para os antigos. Antigos romances eu deixo como material de inspiração para documentários alternativos europeus. Repetir par romântico, sem estar enamorado, me dá a sensação de ficar preso no tempo, de deixar de desfrutar novas histórias, novas sensações e novos romances - um gostinho amargo de retrocesso.
Retrospectiva apenas em programa jornalístico de final do ano, fora disso, não me interessa, não me bate.
Ligar ou não ligar?!!! Não há uma regra geral para isso. Depende da iniciativa, do interesse, da autoconfiança, do temperamento, da disponibilidade, do momento de cada um dos envolvidos. Assim, não dá para precisar um diagnóstico, porquê cada um pode agir distintamente.
Se na noite anterior ficou acordado se "eu posso ligar amanhã ou mais tarde?!!!", porquê não ligar?!!! Se você precisava de uma autorização ou um sinal positivo para ligar, aí está. Ligue sem medo. Se não foi combinado, arrisque - só em arriscar já tem, no mínimo, 50% do "sim" ou do "não". Matematicamente, possibilidades iguais.
Se você não recebeu à tão esperada ligação, não considere como um desmerecimento seu, porquê também pode ser uma debilidade ou insegurança da outra parte - como você ainda está conhecendo, você não tem subsídios para ter certeza de nada. E diante da incerteza, nada melhor elucidar qualquer dúvida (ficar nela é pior) e não ficar na vontade.
É claro que ninguém gosta de ser rejeitado, mas ficar na dúvida é 1000 vezes pior. E se você estiver afim de ligar no dia seguinte, porquê não tomar a iniciativa também?!!! Particularmente, eu não vejo mal algum e até prefiro ser surpreendido com um "alô" inusitado, mas, se for para ligar, também o faço. O importante é resolver o impasse, ser espontâneo e não perder tempo com bobagens que podem refletir as suas inseguranças e medos.
(...) What's in your closet?!!! Can you absolve it?!!! How does one learn to break the laws of love and fade away?!!! When nobody wants you When nobody needs you When it's too dark to erase...
"Es más facil disfrutar de un amor de película. Cuando se acaba y rola los créditos y ya. Sin sufrimientos, sin decepciones y sin expectativas de ninguna clase".
Okay, okay, okay. Eu reconheço que o mundo dá muitas voltas e, pode ser, que os nossos caminhos se cruzem lá na frente - apesar de não crer muito nessa possibilidade. Porém, todavia, contudo, ..., caso nos encontremos, eu acredito que não mude em nada a nossa situação.
Se a vida nos desse uma outra oportunidade?!!! Provavelmente, eu colocaria na conta da ficção cinematográfica ou deixo como mérito para quem tem mais sorte do que eu no campo do amor. É uma hipótese tão remota que eu nem ouso fazer maiores especulações.
When I was young I looked up for a
shape to things. A reason or a design. So much of what happened to me,
though, felt like an accident. So I guess I lost faith in all that. When
I survived my fall, I began to wonder… If there wasn’t some purpose to
my life. Maybe I was on a destined path, even if I couldn’t see it yet.
When I saw you again, I believe we’d been given a second chance. That
the universe had decided to give us that. You have commitments, I
understand, and you want to keep them. I can only love you more for
that. I hope to see you again someday but if I don’t… just know that
these last days have been the best of my life. I love who I am when I’m
with you, Amanda. You’re my dearest friend, my deepest love. You are the
very best of me.
"Os últimos dias foram tão bons. Uma chance de ver e falar com você,
de ouvir um pouco, de amar você de novo. As pessoas procuram isso a vida
toda e não encontram. Mas nós encontramos. Nós somos sortudos. Não
importa o que aconteça, Amanda, eu quero que você saiba que eu sou muito
grato. Porque no fim de tudo eu posso dizer como é ter amado alguém.
Ter amado de verdade, porque eu amei você."
Embora o filme tenha sido lançado em fevereiro (2015), é uma ótima opção para (re)assistí-lo à dois, já que o nosso Dia dos Namorados está aí. Indiscutivelmente, o roteiro do filme propõe reflexões importantes que vão além do fetiche (sadomasoquista), mas também o que você está disposto a fazer pelo outro e sobretudo por si mesmo em prol de um relacionamento.
Você estaria disposto(a) à experimentar outras práticas sexuais que você desconhece para apimentar a relação ou para estar nela?!!! Você estaria disposto(a) em abrir mão de alguns princípios por causa da sua relação?!!! Você tentaria mudar a sua essência para satisfazer os desejos e vontades do outro?!!! São questionamentos pertinentes que merecem ser reflexionados e alvo de DR.
Sobre a questão do sadomasoquismo, se feita em comum acordo e respeitando o limite físico dos envolvidos, não vejo problema algum. Se eu faria?!!! Sinceramente, não. Primeiro, porquê não me desperta interesse e nem curiosidade e, segundo e mais importante, para mim, sexo está ligado ao prazer e não ao castigo e dor Muito embora, uma certa intensidade de dor também gera prazer e excitação. Se é uma prática perversa não vem ao caso, porquê tem gosto e público para tudo, tanto que os sadomasoquistas adoram Terceiro ponto, quem tem um temperamento dominante e contestador como é o meu caso, jamais curtiria submissão e receber ordens na hora H.
Em se tratando das inquietações e dilemas de Anastasia, ela se permitiu conhecer o universo de Christian Grey não por questão de status e poder, muito menos atraída pelo "quarto de brinquedos" dele, mas, única e exclusivamente por ele. É notório que o seu universo romântico se choca com o fetichista dele, apesar do fascínio, mistério e atração que ele provoca nela. Submeter-se a postura de passividade absoluta, obediente e degradante que um escravo(a) sexual deve ter não é para qualquer um, sobretudo quando você não se identifica com essa postura.
No mais, o forte do filme é o clima de sedução e o conflito que envolve os protagonistas e também a trilha sonora que é impecável.
Fica a dica para quem quer festejar de uma forma mais intimista.
Às vezes, eu também me faço essa seguinte pergunta. Tudo bem que eu tenho o gênio do cão, uma personalidade forte e combativa, um ar temperamental, pouco sociável quando me dá vontade, mas, ..., não me sinto culpado ou desconfortável por isso. Afinal é isso que me caracteriza e até certo ponto também um charme - Ser inacessível tem os seus mistérios, méritos e encantos. Todavia, não sou todo um ogro.
Se ser complexo predispõe ser complicado, sou. Mas, diante da complexidade humana, quem não é?!!! Alguns mais, outros menos, e eu não fujo a regra. Porém, mil vezes complexo e complicado do que ser uma tábua rasa, acéfalo e sem atitude e personalidade. Ser saco de pancada, pau mandado e massa de manobra não está nos meus planos.
Se ter princípios e defendê-los com veemência e energia também predispõe ser complicado, sou. Defendo os meus pontos de vista e crenças até o dia que me provem ao contrário, mesmo se ao defendê-los ocasionem divergências e combates de ideias. Cada um luta por seu ideal e eu não deixaria de fazê-lo se necessário for.
Se fazer o que eu quero, como quero e quando quero supõe ser complicado, sou. Desde sempre, sempre faço o que eu quero e o que melhor me convém. Autosuficiência para quem tem vontade própria e age por conta e risco sem dar maiores satisfações. It's me!!!
Porém, apesar das minhas "complicações", eu também creio que é necessário descomplicar a vida, tornando-a mais simples na medida do possível. Afinal de complicações já bastam as minhas e que cada um possa lidar com as suas próprias demandas - o fardo de dois sempre é mais pesado.
Quanto a ser exigente, sou e não abro mão disso. Apenas exijo dos outros aquilo que é justo e que eu possa cumprir, sem dois pesos e duas medidas. O vento que sopra lá é o mesmo que sopra cá. Todavia, mesmo sendo exigente (não intransigente) não é segurança de que algumas coisas saiam do meu controle algumas vezes. Longe de mim querer ser perfeccionista e controlador, menos uma complicação.
Resumo da ópera?!!! Sou complicado. Sou exigente. Faço o que posso para simplificar o que pode ser simplificado e o que não pode, paciência.
Casi, casi. Por hora, todavía yo no estoy listo. Quién sabe en breve o un poco más adelante. Pero, siempre há alguno, yo estoy seguro que la soledad no es el mejor motivo para amar. Hasta porquê ella es mi mejor aliada y confidente.
A comunidade dos solteiros já começou a correr contra o tempo e boa parte deles já demonstrou aflição nas redes sociais em passar o dia dos namorados sozinhos, plantados e alvoroçados. O comportamento previsível de sempre: cantadas baratas, pedidos de namoro precipitados, insinuações e a azaração a todo vapor. O que o medo da solidão não faz.
Embora, eu também esteja solteiro e "na pista", como diria uma querida amiga carioca, não estou seguindo a "procissão e a passeata dos desesperados" - nada contra, quem quiser encontrar alguém até os últimos segundos do dia 12 está em todo seu direito, e por mim tudo bem, embora eu pense diferentemente. Eu estou num outro patamar: encontrar alguém, investir numa relação, vai além de comemorar uma data festiva e comercial por existir elementos mais importantes porquê envolve vidas, expectativas e sentimentos. O tão sonhado "amor" que todos buscam incessantemente, pelo menos eu creio que seja assim, não pode ser encontrado à qualquer hora e em qualquer esquina ou atirando flechas e balaços para todos os lados como se fosse uma caçada. Forçar encontros que deveriam ser espontâneos nem sempre se convertem em grandes e bem sucedidas histórias de amor. Cursi ou não, eu ainda prefiro o encontro espontâneo, a magia do momento, o friozinho na barriga. Não é agindo desesperadamente e se "rifando" como uma prenda de quermesse por causa de uma data que você será levado à sério, talvez não a princípio, e esteja a salvo de cometer erros ao escolher qualquer tapa buraco. Cada um que se dê o seu devido valor e siga a voz da sua consciência, se ela não se calar. O fato é que para alguns, o tempo está correndo e a derradeira data chegando. Boa sorte!!!
Um cravo saca outro cravo. Quanta idiotez!!! Esse dito popular ou suposto "conselho" é muito pouco efetivo para superar penas de amor. Se você quer esquecer alguém, não precisa recorrer a saída mais rápida e desesperada: Substituir um(a) pretendente por outro(a), como se fosse a dança das cadeiras.
Para quem opta por essa solução imediatista, equivoca-se em alguns pontos importantes: Primeiro, superar um forte sentimento e uma relação significativa requer tempo, espaço e prudência para compreender o que aconteceu, esclarecer dúvidas, impressões e sensações e sanar mágoas; segundo, ter valor para não traicionar os seus próprios sentimentos e ser sincero consigo mesmo; terceiro, não involucrar ninguém em seu caos emocional, podendo usar e desilusionar os afetos alheios como se fosse um bote salva-vidas; e quarto, ao invés de solucionar o problema pode piorar mais a situação, envolvendo mais uma pessoa em suas confusões de amor.
"Muletas afetivas" e "estepes" podem até distrair e dar a falsa impressão de que são eficientes para se esquecer alguém e substituir um amor por outro, mas nada mais é do que uma ilusão, uma medida paliativa para solucionar o problema. Enquanto o sentimento estiver ali, mesmo que camuflado, dificilmente será superado e você não estará disponível para se entregar sem reservas e integralmente ao novo, à outra história e outro amor.
Você pode até se enganar e continuar negando a sua verdade, fingindo para si mesmo e aos outros que esse sentimento foi superado, mas se não o foi de fato, sempre haverá sombras e fantasmas de alguém quem não partiu e um afeto que permanece vivo e latente. Engana-se e deixa-se enganar quem quer e permite isso.
Não se trata de substituir um afeto por outro ou de torná-los equivalentes. Mas, finalizar um sentimento para que outro possa nascer, sem enganos e culpas, sem conflitos e interrupções, para ser desfrutado como deve ser. Um sentimento não morre e nem é esquecido do dia para noite, se assim fosse, não seria forte e importante o suficiente para ser considerado como tal.
Para se esquecer e superar um forte sentimento requer tempo. Apenas o tempo o fará, pois ele é capaz de tornar um vulcão de sensações e emoções adormecido e/ou inativo. Nesses termos, eu acredito ser muito pouco efetivo se jogar numa outra relação e se o principal não foi resolvido, enfim esquecido e superado.
Hora gris, aquela hora em que não é nem de noite e nem de dia. Pode ser o recomeço ou o final, depende do ponto de vista de quem considera. Para mim, deixa em mim, fome de vida, de acontecimentos, de possibilidades, de desejos e de... guloseimas.
Nosso amor?!!! Me surpreendeu esse "nosso". Já faz tanto tempo que não existe nada entre nós dois, muito menos esse pronome possessivo. O que havia foi desintegrado por seu orgulho, minha precipitação, fatores externos alheios à nossa vontade e a ação do o tempo.
Concordo que eu levei um certo tempo para te esquecer e superar a nossa relação, mas, nada que o tempo não tenha agido ao meu favor em prol da minha paz de espírito e tranquilidade. Ao fim e enfim o que eu sentia acabou e o que nós tínhamos virou história, página virada, convertendo-se em mais um recordo entre tantos outros.
Também não existem mais desculpas ou subterfúgios ou pretextos para me convencer de que não sinto mais nada por você, porquê eu já estou seguro disso. Acabou, game over.