Ao parecer dos olhos do mundo, sempre é mais fácil palpitar, criticar e achar soluções fáceis, rápidas e originais para os problemas alheios, dando força aquela filosofia de quê: "Quem está de fora, analisa melhor os problemas". Será mesmo?!!! Isso tem a sua cota de verdade, porém muitos esqueçam de que interferir na vida do outro, requer sensatez, responsabilidade e lidar com consequências que podem respingar até em quem "aconselha". Se conselho fosse bom e 100% eficaz...
Mas, o que me inquieta é saber até que ponto quem analisa melhor a situação mantém o distanciamento necessário para tal, como diria os sociólogos manter uma conduta analítica baseada na neutralidade, na reflexão crítica e com objetividade sob o objeto de estudo e investigação. Entrando nesse âmbito, ouso dizer até que a neutralidade é relativa, sobretudo se as paixões e os sentimentos não interferirem na análise.
Fugindo desse blá blá blá teórico e científico, até que ponto quem opina está realmente distanciado do problema como um mero observador?!!! Ou, de certa forma, subjetivamente houve uma identificação com a situação por estar passando ou ter passado per algo semelhante antes?!!! Pode ser um ou outro, quem sabe ambos. O fato é que nem sempre pode se estar tão distanciado como se deveria ou completamente próximo, pois esse limite é muito tênue e pode ter uma confusão, um mal entendido de percepção, interferindo na análise.
Ouvir conselhos pode ajudar, aclarar pensamentos e dúvidas e despertar outros olhares para os seus problemas e dilemas, todavia se você deixar manipular e influenciar por terceiros pode significar um tiro no pé - falo por experiência própria. Em momentos decisivos, a decisão é sua e egoísta, por isso assuma o controle das suas escolhas e aprenda a lidar com as consequências delas.
Ninguém pode analisar os seus problemas, dilemas e questões melhor do que você mesmo, desde que os seus sentimentos estejam controlados, os ânimos serenados e as suas percepções e sentidos estejam focados para encontrar soluções - Seja dono(a) de si mesmo(a). Os outros podem ajudar nesse processo, se bem intencionadas forem, mas, permitir que os outros tomem decisões por você requer riscos e equívocos desnecessários.
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