Os mais sensíveis sofrem apenas em imaginar essa possibilidade, mas, ..., o fato é que as pessoas entram e saem das nossas vidas todos os dias, independente da nossa vontade. Isso torna-se preponderante à medida em que precisamos ter a consciência de que na vida, a individualidade nos ensina a sermos indivíduos livres e inteiros e, em alguns momentos, autosuficientes para enfrentar de frente as nossas questões, lacunas e limitações, pois, ninguém estará capacitado e credenciado para fazê-lo. Apenas você é capaz disso. Seja o salvador da pátria de si mesmo.
Quanto mais dependente afetivo do outro você for, diante da ausência, o seu sofrimento será maior, sendo corrompido e escravizado pela falsa sensação de que você só é alguém, feliz, completo e realizado, se tiver alguém em quem se encostar, escorar, segurar, viciando-se subjetivamente numa muleta afetiva. Essa conduta é um peso duplo, tanto para quem se escora e para quem se deixa escorar, criando um exaustivo e desgastado ciclo vicioso.
É preciso aprender a lidar com essa realidade, também se acostumando com os momentos de solidão, pois, em algum momento, você se encontrará apenas consigo mesmo e, quando esse momento chegar, como você irá reagir?!!! Se por um lado, a solidão propõe o vazio de se caminhar sozinho, por outro lado, liberta e faz de você mais forte para se autoconhecer e não se deixar escravizar pela dependência emocional que acaba lhe reduzindo a nada.
Caminhar ou não sozinho ainda é uma escolha pessoal, porém, qualquer que seja a sua escolha, acostume-se, pois isso acontece todos os dias, você percebendo ou não, você querendo ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário