quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eu não faço da minha vida afetiva um cabaret!!!



Não é porquê eu estou solteiro e carente que eu vá sair por aí transando com qualquer pessoa. Nem tão pouco, me envolvendo irresponsavelmente com qualquer um ou de qualquer jeito. Tudo isso me soa desespero e falta de amor próprio, pois não venha querer me dizer e negar que tal comportamento é degradante tanto para quem usa e para quem se deixa usar, mesmo se for de comum acordo. Enfim, agir dessa maneira é lastimável. 

Quando eu me deparo com situações dessa natureza, tão escrotas, e quando tentam me envolver nelas, acaba gerando em mim um enorme desconforto, pois eu sou avesso a essa falta de comprometimento que impera no universo dos solteiros e, sobretudo, aos comportamentos levianos que não respeitam ninguém. Esse contexto me deixa deveras desanimado, sendo cada vez mais raro encontrar pessoas que pensem como eu, que não pautem as suas vidas afetivas apenas e a partir do sexo - instintivamente como animais; e abram mão de qualquer bom senso e respeito para reproduzir a bandalha que está aí posta e tantos outros reproduzem como se fosse natural ou rendidos por falta de opção. Tem opção sim: Ser íntegro e honesto sobretudo consigo mesmo, com os seus sentimentos e emoções. 

Por essas e outras, eu prefiro estar sozinho do que indossar esse contexto deplorável que está aí, onde ninguém é de ninguém, desrespeitando os sentimentos dos outros e alimentando o vazio das suas vidas afetivas que ao mesmo tempo está com todos e todas, está sem ninguém. E pra mim é muito claro: Sexo é infinitamente mais gostoso e prazeroso com quem você gosta, admira e respeita do que sair caçando indiscriminadamente apenas para saciar o apetite sexual, resumindo as relações entre caçador e caça. Será possível que sou apenas eu que me indigno com essa situação?!!! Sinceramente, espero que não.

Não é porquê alguns fazem das suas vidas afetivas um cabaret, que eu farei da minha também. Não se trata de puritanismo, apenas não gosto de conduzir a minha vida na corda-bamba da vulgaridade. Apenas me valorizo e sei onde é o meu lugar... Simples assim.     

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Se você tem algo pendente, lembre-se...




"Às vezes, você precisa se reconectar com o seu passado para reparar o seu presente."

(Grimm, S2E18)

domingo, 21 de abril de 2013

The Co - Safe with me



Essa canção maravilhosa fechou com chave-ouro o episódio Heart of Darkness (S1E18) do seriado Beauty and The Beast, na quinta-feira passada. Apesar da demora de quase duas semanas para passá-lo, valeu a pena. 

Parece-me que "Safe with me" foi encomendada especialmente para fazer parte da trilha sonora do filme Amanhecer Parte 2, porém, sinceramente, não me recordo dela no filme. Todavia, ela caiu como uma luva para Cat e Vincent neste episódio.



(Música Completa)

sábado, 20 de abril de 2013

Hoje, eu penso em você no singular.




Eu me peguei pensando em você. No singular. Algum tempo atrás pensava no plural, em nós. Naquele tempo, a minha razão tentava negar o que o meu coração teimava em fantasiar, opondo-se, contrariando o término, afinal os meus sentimentos estavam tão confundidos como meu próprio coração. Tão compreensível, pois quando a gente ainda gosta, crê no impossível. E eu realmente acreditava tanto que eu apostei em nós, apesar de todo risco e do improvável. Relacionar-se é assim mesmo, não há garantias, é sempre uma roleta-russa.

Apesar de ter apostado alto demais em nós dois, sem arrependimentos, pois a experiência foi válida e o que eu senti por você foi diferente de tudo o que eu havia sentido antes, o tempo é o senhor da razão, clareia a nebulosidade que embaça os nossos olhos, impedindo de fazer a real leitura das coisas. Demorei um pouco para fazer essa leitura livre de qualquer esperança ou fantasia de resgate, não que a minha razão já não tivesse feito-a, mas, quem precisa fazê-la e sentir-se livre era o meu coração. Andei um bom tempo na corda bamba, onde a minha cabeça estava em frontal combate com as minhas emoções, tentando sufocar o que eu sentia para evitar qualquer sofrimento e me recuperar o mais rápido possível. 

Porém, até aí, mediante dessa luta de titãs - razão versus emoção; o sofrimento da ausência deu espaço a saudade do que poderíamos ter sido e não fomos. E aos poucos, eu fui compreendendo que essa saudade tinha muito mais a ver comigo do que contigo, pois, sinalizava o que eu esperava viver no futuro, hoje não mais com você, apesar de você ainda ser a minha última referência de amor. Por isso, em alguns momentos, você ainda volte nas minhas lembranças. 

Mesmo você voltando, hoje, o meu coração já sabe e já compreendeu o que você representa pra mim, sem exageros ou expectativas, porquê a minha razão não precisa mais convencê-lo de que ela está com a razão - o que de fato sempre esteve e sempre me manteve com os pés no chão, apesar da vontade de voar, de entregar-me ao devaneio de ter você de volta, de fazermos diferente do que fizemos. Tais pensamentos e sensações perderam toda e qualquer razão de ser, porquê o sentimento vai perdendo força, se cansando, se deteriorando até o ponto de sumir, ficando apenas como uma recordação, um ponto de referência. 

Pensar em você no singular, me propõe libertação, o próximo passo sem precisar recuar. Para mim, não existe mais nós dois, nem mesmo cogitar a hipótese de como teria sido, sem mais mágoas ou ressentimentos. Isso só foi possível, porquê eu levei e respeitei o meu tempo para pensar em você no singular, refletindo o meu sentir também no singular.    

You lost me by Christina Aguilera




 (...) And we had magic 
And this is tragic 
You couldn't keep your hands to yourself...

Hurt by Christina Aguilera





 (...) Ooh, I'm sorry for blaming you 
For everything I just couldn't do 
And I've hurt myself, ooh oo...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ipsi literis, Caroline!!!




- "Toda vez que eu digo para mim mesmo que eu estou seguindo em frente, uma parte de mim parece não conseguir esquecê-la."

- "É normal, Stefan. Vocês estavam apaixonados. Isso não some só porquê declara ter seguido em frente".

- "Então, como alguém consegue seguir em frente?!!!"

- "Não sei. Eu acho que um dia você conhecerá outra pessoa e ficará loucamente apaixonado. E terá seguido em frente sem nem perceber." 



Hum run, um dia a gente percebe que esqueceu, superou, e segue...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rápidas reflexões (IV)




O lado positivo de cultivar o desapego é não sofrer quando alguém que você criou tantas expectativas não as correspondem. Afinal, em se tratando de sentimentos, ninguém é obrigado a nada e cada um só dá ao outro aquilo que se tem.

A sabedoria sugere resignação.




Chega um momento na vida da gente em que não adianta nem choro e nem vela, nem ao menos fazer uma revolução solitária. A sabedoria pede resignação para tudo aquilo que não depende da nossa ação para transformar uma cena ou um contexto que nos desagrada e/ou deprimePorquê, nem tudo depende da nossa vontade de fazer acontecer. Um exemplo?!!! A contrução das relações humanas e subjetivas.

Uma relação precisa de dois lados para interagir, caso contrário perde todo o sentido de ser. Interagir sozinho é sempre muito chato e frustrante e, dependendo da situação, sempre lhe coloca naquela sensação de auto-erro: O que eu estou fazendo de errado?!!! O que há de errado comigo?!!! Derepente, o erro nem é com você ou se trata de um banal desencontro - cada vez mais comum e usual, dada a tanta banalidade nos comportamentos e nas emoções. 

No meu caso, em especial, eu estou numa cidade em que eu tenho travado uma relação de amor e ódio durante toda a minha existência, por causa de todas as limitações que a cidade oferece, que não são poucas, e ter dificuldade de encontrar pessoas interessantes para me relacionar. Nem me refiro apenas a questão estética, mas sobretudo no modo de pensar e agir. É difícil você se envolver com quem não desperta em você o mínimo de interesse. Quando a gente mora em outra cidade e tem acesso a outros tipos humanos, o que era  uma impressão negativa, torna-se certeza: Para mim, baseado nas minhas experiências sociais e pessoais, como as pessoas de Fortaleza são desinteressantes, claro com exceções - Graças a Deus. Também me incluo dentro do pacote, justamente por se tratar de uma opinião subjetiva e relativa - o que é interessante para mim pode não ser para você e vice-versa.  

Mas, quando você é um cidadão do mundo e conhece outras realidades, o parâmetro das comparações é diferente, tão diferente da visão de quem nunca expandiu as suas experiências e conhecimentos. A Alegoria da Caverna de Platão explica muito bem o que eu estou tentando mencionar. A mentalidade tacanha, obtusa e provinciana daqui me irrita profundamente. É realmente desestimulante, porquê está entranhada no modo de ser do cearense de um modo em geral, apesar do cearense ter um espírito aventureiro no que diz respeito a se jogar no mundo.

Sim, eu também posso estar com má vontade com a cidade, com as pessoas. É uma possibilidade plausível e compreensível quando você não quer estar num lugar em que você não é integralmente feliz. Fortaleza para mim se limita apenas para passar férias, rever amigos e parentes, porquê para morar é muito sacrificante - para mim, é. Eu só posso viver e responder por mim e não pelos outros, mas, essa é a minha opinião como também respeito as diferentes da minha.   

O fato é que a gente acaba se acostumando até com aquilo que não gostamos. É a sabedoria da resignação. Resignar-se e tentar se adaptar a medida do póssível à realidade que você tem no momento, já que você não tem meios para modificá-la. Enfim, cada um faz aquilo que pode e poder nem sempre é o retrato do desejar.

Nesse ponto, apesar da aparente revolta, eu já estou resignado em alguns aspectos: Em ter voltado a morar aqui, enfrentar um mercado de trabalho estagnado, vivenciar a minha solteirice, visando a minha paz de espírito e ter poucos amigos com quem tenho afinidade.  Entonces, ...,

A sabedoria sugere resignação para tudo aquilo que não podemos ser agente transformador.

domingo, 14 de abril de 2013

sábado, 13 de abril de 2013

Rápidas reflexões (III)




Para se fazer notar, despertar no outro um certo interesse, não é necessário usar da vulgaridade como artifício. No que diz respeito a minha pessoa, me causa repulsa ao invés de atração.

E por falar em beijo...




(...)  Hoje ninguém vai estragar meu dia
Só vou gastar energia pra beijar sua boca 
Fica comigo então, não me abandona não...



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cadê?!!! Huahuahauha



Opa!!! Sem chantagem emocional...





Comigo, ao invés de me amolecer, de me tocar, me dá mais abuso.

No mercado, sentimentalismo barato não chega nem a 1 centavo.


- "Quanto mereço, amor?!!!"

- "Nem 1 centavo."

Tanto melindre por tão pouca coisa...




As pessoas deveriam se melindrar quando a gente mente, engana, ilude, mas, não quando somos irremediavelmente sinceros. Melindrou-se?!!! E eu com isso?!!! Dane-se!!!

Eu não tenho a menor paciência com "pessoas de cristal"

- Trilililim, quebrei!!!

Sir Cupid, you're ass so!!!



Get out!!! 

 Don't touch me!!! 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Você é confiante?!!!




Às vezes, sim. Outras, não. Depende muito da circunstância envolvida, da minha posição em diante da ação (se depende ou não da minha ação) e do meu estado de espírito. Todo mundo tem os seus momentos de insegurança, principalmente quando estamos a mercê da aceitação e da compreensão alheia. Todavia, nada como uma injeção de auto-estima para nos deixar mais seguros diante das icógnitas e dilemas da vida.

Agora, todos esses passos são importantes até para nos dar a autonomia necessária para interagir com o outro de forma saudável e amena e conquistar a nossa qualidade de vida, muitas vezes sacrificada pelo corre-corre do dia-a-dia e do estresse nosso de cada dia. 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Rápidas reflexões (II)




Às vezes, a gente "causa" sem ter intenção de causar, porquê despertamos no outro algumas inseguranças ou trazemos a tona algumas projeções.

E por falar nas últimas declarações da Daniela Mercury ao Fantástico...




Primeiramente, eu não vou mentir, mas eu fiquei "passado" (surpreso) com as últimas declarações da Daniela Mercury na mídia sobre o seu mais novo "casamento". Jamais passou pela minha cabeça que ela gostasse de "colocar as aranhas pra brigar" - parafraseando Raulzito. Uma coisa é suspeitar, saber do fato "in off", mas, nunca na história desse país, eu poderia sequer imaginar dessa possibilidade. Tal impacto da notícia foi semelhante quando a Sandra de Sá também assumiu o seu relacionamento lésbico. Enfim, o armário não está mais comportando tanta gente!!! Xistes à parte, tanta exposição é favorece a visibilidade LGBTT e a discussão sobre as suas questões. 

Mas, até aí, "sair do armário" tudo bem, pois todo mundo precisa ter a liberdade de exercitar a sua afetividade, independe de quem quer que seja, independente da raça, da identidade sexual, da crença religiosa, da idade, do nível cultural e financeiro. As relações homoafetivas são uma realidade, cada vez mais em evidência, e, apesar de muitos ainda não aceitarem e virarem a cara, é preciso respeitar as diferenças e a diversidade sexual e, sobretudo, aprender a lidar com elas de forma civilizada.

Todavia, a questão é muito mais profunda, vai além de admitir com quem você se deita ou deixa de deitar.

Porém, com relação ao discurso adotado por ela, uma amiga lésbica me perguntou a minha opinião. O que eu achei?!!!  No meu ponto de vista, definitivamente, ela não disse a que veio. Em momento nenhum ela assumiu a sua identidade sexual. Sugeriu uma certo discurso sobre a "liberdade de escolha", como se a questão homoafetiva fosse baseado numa opção. Então, quer dizer que: Se hoje ela está apaixonada por uma mulher (questão de gosto não se discute e há de se respeitar as diferenças) e amanhã, por ventura ela se apaixonar por um homem ou uma árvore, sua conduta pode ser diferente, porquê o seu foco mudou. Sei não, fugiu pela tangente, adotando um discurso bissexual como desculpa para camuflar a sua homossexualidade - Se é que ela é essencialmente lésbica mesmo ou está se permitindo a viver uma nova experiência. 

E, quem pretende lutar por uma causa, tem que ter a mínima coragem para se posicionar de maneira clara, não apenas assumir uma relação por ser uma pessoa pública, porquê ela não teria obrigação nenhuma de vir a público para se explicar sobre uma particularidade que só diz respeito a ela e a sua atual companheira. Apenas demonstrou que ela não tem nenhuma intimidade com a causa homossexual.

Enfim, não se trata de assumir "rótulos", mas, já que assumiu a sua "nova condição" que fosse de uma forma mais articulada e clara e menos dúbia. Muitas pessoas ficaram sem entender o posicionamento dela, inclusive eu. A nível de discurso, eu achei muito fraco e porquê não dizer contraditório?!!! Mas, por outro lado, corajoso. E que o "casal" seja muito feliz.

domingo, 7 de abril de 2013

Rápidas Reflexões (I)




Às vezes, a gente tenta justificar no outro o que não tem justificativa na esperança de uma mudança, de uma transformação. Porém, falta de caráter e boa índole não tem solução.

Aos deprimidos



Domingo me deixa assim



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Nem por folclore, mentir não está com nada!!!





"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te."

(Friedrich Nietzsche)




 Tem muita gente que usa a seguinte justificativa para mentir: 

"- Eu menti porquê estava querendo poupar fulano ou beltrano". 


Penso que para quem faz isso, impede o outro de crescer, de aprender a lidar com as próprias frustrações que a vida nos oferece. Desde quando a Dona Vida poupa alguém?!!! Ela não poupa, muito pelo contrário, ela é implacável. O sofrimento amadurece e nos ensina a crescer, nem que seja na marra.

Manter uma mentira dá muito trabalho... é mais simples e menos oneroso contar a verdade e ter peito para arcar com as consequências da verdade. Falar a verdade requer coragem e retidão de caráter, mesmo que mentir faça parte da fraqueza humana e algumas mentiras, ditas "mentiras brancas" (aquelas pequenas mentiras com boas intenções) sejam aceitas e perdoadas culturalmente. 

Quem nunca mentiu que atire a primeira pedra, mas, tem quem tenha compusão em mentir e viver uma grande mentira só para não se sentir menosprezado pelos olhares inquisidores dos outros.  Mesmo assim, a sinceridade não tem preço e não coloca em risco o principal componente de qualquer relacionamento: A confiança. 

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."