Semana passada acabou a reprise da novela "O Clone", no Vale a Pena Ver de Novo. E eu acabei me dando conta da "Metáfora da Mala". Todas as heroínas das novelas da Glória Perez, em algum momento, se viram literalmente com a mala na mão, abandonadas a própria sorte nas calçadas da vida. Foi assim com a Clara, em Barriga de Aluguel; com a Jade, em O Clone; com a Sol, em América; e a Maya no Caminho das Índias.
Tal metáfora que a autora insiste em repetir em suas novelas representa uma crítica ao comportamento afetivo feminino, sobretudo quando as suas heroínas encontram-se apaixonadas pelos seus sapos (Oops, seus príncipes encantados). Indiscutivelmente numa relação, a mulher está mais apita do que o homem à doação, não pensando duas vezes e nem nas consequências dos seus atos na hora de se entregar por completo e sem medida às suas paixões, largando tudo para trás em nome do seu amor (desejos, objetivos, sentimentos). Essa propensão vem do instinto e da sensibilidade feminina em se entregar - considerando que, a cultura à coloca com essa função de agrupamento e manuntenção das relações afetivas e da família. Enquanto o homem é estimulado para o universo objetivo e prático, a mulher vai no seu inverso - essencialmente subjetivo e fabulesco.
Apesar da doação ser um elemento-chave nos relacionamentos, pois, quem quer construir um relacionamento precisa se doar (tanto homens quanto mulheres), infelizmente, muitas mulheres acabam apostando todas as suas fichas nos seus relacionamentos e nos seus respectivos pares. Muitas se entregam sem cautela, deixando-se levar até as últimas consequências apenas pelos seus sentimentos e na crença inabalável de que estão vivendo um amor aos moldes de Romeu e Julieta. Assim, quando elas se colocam em total estado de dependência afetiva, fazendo dessa relação o centro do seu universo subjetivo, tornam-se expostas às frustrações quando percebem que as suas expectativas foram negadas e às situações de degradação e abandono.
Tanta doação, deveras intensa, podem levá-las à metáfora da mala - abandonadas nas calçadas e com as suas malas na mão. Para que isso não aconteça, é preciso ter cautela e inteligência emocional na hora de agir e não entregar a sua vida e o seu destino de maneira irresponsável e incalta na mão do outro. Essa propensão feminina de se jogar de cabeça do penhasco, poderá implicar em muitas dores de cabeça, lágrimas e desilusões.
Então, percebam se vocês não estão vivendo essa metáfora sem se dar conta disso. E, se tiverem, avaliem se esse tipo de comportamento não está afetando a sua integridade física, subjetiva e moral. No caso das personagens, todas elas foram parar na calçada acompanhadas as suas malas repletas de sonhos, essencialmente sozinhas e frágeis, para depois reagirem e darem a volta por cima, mas, através de muito sofrimento.
Tal metáfora que a autora insiste em repetir em suas novelas representa uma crítica ao comportamento afetivo feminino, sobretudo quando as suas heroínas encontram-se apaixonadas pelos seus sapos (Oops, seus príncipes encantados). Indiscutivelmente numa relação, a mulher está mais apita do que o homem à doação, não pensando duas vezes e nem nas consequências dos seus atos na hora de se entregar por completo e sem medida às suas paixões, largando tudo para trás em nome do seu amor (desejos, objetivos, sentimentos). Essa propensão vem do instinto e da sensibilidade feminina em se entregar - considerando que, a cultura à coloca com essa função de agrupamento e manuntenção das relações afetivas e da família. Enquanto o homem é estimulado para o universo objetivo e prático, a mulher vai no seu inverso - essencialmente subjetivo e fabulesco.
Apesar da doação ser um elemento-chave nos relacionamentos, pois, quem quer construir um relacionamento precisa se doar (tanto homens quanto mulheres), infelizmente, muitas mulheres acabam apostando todas as suas fichas nos seus relacionamentos e nos seus respectivos pares. Muitas se entregam sem cautela, deixando-se levar até as últimas consequências apenas pelos seus sentimentos e na crença inabalável de que estão vivendo um amor aos moldes de Romeu e Julieta. Assim, quando elas se colocam em total estado de dependência afetiva, fazendo dessa relação o centro do seu universo subjetivo, tornam-se expostas às frustrações quando percebem que as suas expectativas foram negadas e às situações de degradação e abandono.
Tanta doação, deveras intensa, podem levá-las à metáfora da mala - abandonadas nas calçadas e com as suas malas na mão. Para que isso não aconteça, é preciso ter cautela e inteligência emocional na hora de agir e não entregar a sua vida e o seu destino de maneira irresponsável e incalta na mão do outro. Essa propensão feminina de se jogar de cabeça do penhasco, poderá implicar em muitas dores de cabeça, lágrimas e desilusões.
Então, percebam se vocês não estão vivendo essa metáfora sem se dar conta disso. E, se tiverem, avaliem se esse tipo de comportamento não está afetando a sua integridade física, subjetiva e moral. No caso das personagens, todas elas foram parar na calçada acompanhadas as suas malas repletas de sonhos, essencialmente sozinhas e frágeis, para depois reagirem e darem a volta por cima, mas, através de muito sofrimento.
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