Não é fácil manter-se inatingível ou indiferente dentro de uma sala de espelhos. São tantos espelhos ao nosso redor, tantos reflexos que nos alcançam a alma e o pensamento... Não é fácil, nunca o será. É preciso encará-los de frente, mesmo em frangalhos, já que interagir em paz ou em guerra é um exercício diário de afirmação e/ou negação de quem somos, de quem nos propomos ser e não ser.
Alguns espelhos, causam em nós à euforia e a autoafirmação de quem se identifica com o que está vendo, ou, pelo menos, com a aparência daquilo que se acredita estar vendo. Afinidade nada mais é do que identificação - Um feeling, uma magia, muitas vezes sem explicação. Alguns a definem como simpatia, empatia.
- "É muito mais fácil aceitar falhas, ausências e omissões e solidarizarmos com aquilo/quem nos identificamos e, de certa forma, detectamos em nós o gene da ação, da intenção. Diga-me com quem andas que eu lhe direi quem és."
Outros, nos causam uma antipatia ao extremo. Uma rejeição quase de quem está em múltiplas e sucessivas nauseas, Sartre já anteciparia completamente nauseado assim como eu, ou um repugnância fóbica aos moldes kafkaniano, esmagando-se o inseto sem dó e/ou nem piedade - seja o reflexo de um reflexo inato ou de caso deliberadamente calculado.
- "Rechaço tudo aquilo que me incomoda, que me desafia e tenta me vencer, me calar, me paralisar, que me traz atona o meu lado mais obscuro, o não aceitável, a minha antítese. Há espelhos que nos revelam tudo aquilo que inconscientemente está oculto em nós e não somos capaz de enxergá-lo e nem temos a humildade necessária para aceitá-los(as) - fragilidades, falhas, defeitos, limitações."
Não é fácil, não é fácil, caminhar entre os espelhos... Transferir expectativas, sonhos, frustrações, objetivos de uma vida inteira e, podendo vê-los contrariados, não realizados. Alegra-se com o sim, como a expressão da identificação e aceitação do ser inseguro que prima e necessita do sim, como um dependente de colo e carinho, e, ao mesmo tempo e quase sempre, na mesma proporção das lágrimas que rolam a face com o não, sofrendo e debatendo-se a dor e desilusão de quem precisa lidar com o punhal cravado da rejeição.
Muitos espelhos, diferentes espelhos... Imagens que agradam e desagradam, imagens nítidas e claras, imagens desformes e obscuras... Perceba-se, Perceba-o(a)... Exercite a dose da tolerância diária que nos impinge e nos exige diariamente.
Enfim, não espere que toda imagem refletida lhe agrade como tão pouco a sua irá agradar... Revolte-se, tente quebrar aquele espelho que te desagrava, mas, esteja certo de que no próximo vão poderá não ter apenas 1 ou vários deles resumindo você a sua insignificância, unicidade, simplicidade que o seu ego grita não sê-lo.
Alguns espelhos, causam em nós à euforia e a autoafirmação de quem se identifica com o que está vendo, ou, pelo menos, com a aparência daquilo que se acredita estar vendo. Afinidade nada mais é do que identificação - Um feeling, uma magia, muitas vezes sem explicação. Alguns a definem como simpatia, empatia.
- "É muito mais fácil aceitar falhas, ausências e omissões e solidarizarmos com aquilo/quem nos identificamos e, de certa forma, detectamos em nós o gene da ação, da intenção. Diga-me com quem andas que eu lhe direi quem és."
Outros, nos causam uma antipatia ao extremo. Uma rejeição quase de quem está em múltiplas e sucessivas nauseas, Sartre já anteciparia completamente nauseado assim como eu, ou um repugnância fóbica aos moldes kafkaniano, esmagando-se o inseto sem dó e/ou nem piedade - seja o reflexo de um reflexo inato ou de caso deliberadamente calculado.
- "Rechaço tudo aquilo que me incomoda, que me desafia e tenta me vencer, me calar, me paralisar, que me traz atona o meu lado mais obscuro, o não aceitável, a minha antítese. Há espelhos que nos revelam tudo aquilo que inconscientemente está oculto em nós e não somos capaz de enxergá-lo e nem temos a humildade necessária para aceitá-los(as) - fragilidades, falhas, defeitos, limitações."
Não é fácil, não é fácil, caminhar entre os espelhos... Transferir expectativas, sonhos, frustrações, objetivos de uma vida inteira e, podendo vê-los contrariados, não realizados. Alegra-se com o sim, como a expressão da identificação e aceitação do ser inseguro que prima e necessita do sim, como um dependente de colo e carinho, e, ao mesmo tempo e quase sempre, na mesma proporção das lágrimas que rolam a face com o não, sofrendo e debatendo-se a dor e desilusão de quem precisa lidar com o punhal cravado da rejeição.
Muitos espelhos, diferentes espelhos... Imagens que agradam e desagradam, imagens nítidas e claras, imagens desformes e obscuras... Perceba-se, Perceba-o(a)... Exercite a dose da tolerância diária que nos impinge e nos exige diariamente.
Enfim, não espere que toda imagem refletida lhe agrade como tão pouco a sua irá agradar... Revolte-se, tente quebrar aquele espelho que te desagrava, mas, esteja certo de que no próximo vão poderá não ter apenas 1 ou vários deles resumindo você a sua insignificância, unicidade, simplicidade que o seu ego grita não sê-lo.
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