Entre as Décadas de 80 e 90, em se tratando das pautas educativas e protetivas ao Universo Infanto-juvenil, as discussões da sociedade civil, meios acadêmicos e de comunicação giravam em torno da "Erotização Infantil", atribuindo aos Programas Infantis da TV, com grandes índices de audiência na época, essa função de erotizar o corpo infantil e despertar nas crianças aspectos da sua sexualidade precocemente.Hoje, na Era da Internet e das Big Techs, as pautas avançaram para um outro momento, denunciando o material audiovisual abordando a "Adultização Infanto-Juvenil" presente nas redes sociais e plataformas digitais irresponsavel e indiscriminadamente, onde o corpo infantil e a erotização das nossas crianças são exploradas com viés sexual através da monetização dos vídeos postados livremente, com o aval e o estímulo de determinados pais, seja por serem participes, buscando usar e expor da imagem das suas crianças e pré-adolescentes, como também ganhar "likes" e "followers" que consomem esse tipo de conteúdo imoral, amoral e degradante, e/ou por omissão e permissividade, alimentando as taras e fantasias, os interesses e instintos de predação sexual por parte dos pedófilos e também do sistema financeiro (O Capital) e ideológico da extrema-direita que apoia, colocando-se CONTRA na fiscalização, restrições e regulamentações das Big Techs e Redes Sociais no Brasil, via Congresso Nacional.
Uma vergonha nacional para o Estado Brasileiro em não adotar uma postura enérgica, corajosa e dentro da legalidade em prol da integridade física, psicológica e cidadã infanto-juvenil, combatendo diferentes formas de violência e protegendo esse grupo vulnerável (-18) eficazmente, como também enfrentando esse fenômeno social escandaloso e abjeto através de leis e políticas públicas que ataquem e punam exemplarmente e sem contemplações o Crime da Pedofilia e todos aqueles que se beneficiam através dessas práticas doentes, nojentas e ultrajantes, tanto de forma direta quanto indireta.
CHEGA, BASTA!!! Não dá para fechar os olhos e enfiar a cabeça debaixo da terra ou fingir que a rede de pedofilia não existe nas redes sociais e outras degradações que afligem as nossas crianças e (pré)adolescentes, nem tão pouco adotar uma postura passiva e defensora sobre tal questão, baseado-sob à justificativa de "liberdade de expressão", prostituindo o seu real conceito e aplicação social e utilizando-a de forma oportunista para permitir à execução de determinados crimes, ideologias e condutas e práticas execráveis, modalidades de violências e discurso de ódio. Assim como, estimular deliberadamente a autorização ou o consumo velado, oculto, escondido e sob o baixo perfil do "anonimato", consumindo material e pornografia infantil nas redes sociais e diferentes plataformas digitais sem o menor pudor ou ação legal.
Combater, restringir, fiscalizar e punir a presença, a apologia e a monetização de conteúdos e materiais baseados na Erotização e Adultização Infanto-Juvenil nas redes sociais e também por outras vias de acesso com viés comercial e sexual deveria ser um compromisso de TODOS, independente de partidarização política e questões ideológicas. Precisamos proteger a infância das nossas crianças e as fases do desenvolvimento do público infanto-juvenil.
Do jeito que está, não podemos nem permitir e nem ficar. NÃO TOLERAREMOS!!! Pelo menos, o que diz respeito à mim: Eu não compactuo e nem irei.