domingo, 31 de janeiro de 2016

Impossible by James Arthur





(...) I remember years ago
Someone told me I should take
Caution when it comes to love
I did

Tell them all I know now
Shout it from the rooftops
Write it on the skyline
All we had is gone now...

sábado, 30 de janeiro de 2016

Para antigas perguntas, as mesmas respostas




Depois de algum tempo, as mesmas perguntas tornam-se desnecessárias, porquê as respectivas respostas continuam as mesmas. Resumo da ópera, o silêncio prevalece como sinal do que nada mudou. Tudo continua em seu devido lugar, pelo menos, como as coisas são.

Se as mesmas respostas continuam, após 12 anos, penso eu que o que está implícito permanece igual, inalterado. Posso afirmar que não trata de negativas para me convencer do contrário. Simplesmente é. Os nãos de outrora continuam os mesmos, os porquês das minhas decisões também continuam os mesmos, por isso, depois de tanto tempo, nem precisam ser postas em dúvidas e à prova.

Aquele Daniel de 12 anos atrás, na flor da idade e juventude, mudou. Alguns pensamentos, sentimentos e ações mudaram, já outras não. Por isso, nem adianta querer questionar ou justificar o de antes, porquê, o de hoje pode responder - apesar das respostas  serem iguais. Os não de hoje ainda permanecem vigentes. Quando eu tomo um decisão definitiva é definitiva PONTO

É engraçado como algumas pessoas querem nos compreender hoje, baseados em quem fomos. Em alguns aspectos, pode ser. Já em outros... O tempo não passa em vão para ninguém e mudanças fazem parte disso. Definitivamente, quem um dia eu fui mudou em alguns aspectos, sobretudo na maneira como analisar as coisas, as pessoas e os fatos.

Enfim, alguns erros e acertos do passado foram decisões de um momento, de uma conjuntura. Se hoje eu faria diferente?!!! Provavelmente sim para algumas coisas, para outras não. E, o que diz respeito à você, apenas digo:

- "Lo que pasó, pasó entre tu y yo." 

 
Y jamás volverá!!! Estoy completamente seguro. 

This woman's work by Maxwell





(...) Give me these moments back
Give them back to me
Give that little kiss
Give me your hand...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Rich girl by Gwen Stefani feat Eve





(...) All the riche$ baby, won't mean anything
All the riche$ baby, won't bring
What your love can bring...

Não há um botão "liga" ou "desliga" para os assuntos do coração





Não importa quão ruim você é ou tenha feito, porquê quando se está profundamente enamorado, os sentimentos "cegam" ou tendem à perdoar. Quando o véu da cegueira cai, resta apenas encarar os fatos e tentar superar o maus momentos e sanar as fissuras de um coração maltratado.

Deixar de sentir de uma hora para outra não se pode. O coração não tem um botão que "liga" ou "desliga" para ele continuar sentindo ou que os sentimentos se transformem ou mudem de uma hora para outra. Em se tratando de sentimentos, transformações e mudanças profundas só acontecem com o tempo. Nem sempre é do jeito e na hora que as nossas urgências ditam.  

Aceitar, perdoar, esquecer, virar a página e esperar demandam à ação do tempo.  E para se perdoar, é necessário esquecer. Colocar um ponto final e seguir... Todavia, e para quem tem memória de elefante?!!! E para quem tem dificuldade em perdoar?!!! Isso é tão relativo quanto à duração das nossas penas afetivas.

Alguns "amores" demoram mais do que outros para serem esquecidos e superados. Alguns são mais importantes do que outros. Alguns são únicos. Cada um tem o seu próprio tempo para curar as suas próprias feridas e estar disponível para um novo começo ou fechar-se.


 
"El amor es como es, llega en silencio y descanso".
 
(David Bisbal - Para enamorarte de mi)

Turning tables by Adele





(...) I cant give you what you think you gave me
It's time to say goodbye to turning tables
Turning tables

Next time I'll be braver
I'll be my own savior
When the thunder calls for me...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Comportamentos afetivos abomináveis



No campo do amor, alguns comportamentos são abomináveis, pelo menos, ao meu ver:


Abominável I: Forçar dos outros um sentimento inexistente.

 
Sentimentos não são forçados. São no máximo estimulados e/ou conquistados. Diferente disso, é querer entrar no céu à força. Entre sentimentos impostos, eu ainda prefiro os que fluem naturalmente e são recíprocos.

Ninguém gosta de ser rechaçado, porém, em se tratando de afeto, as pessoas só dão aos outros aquilo que tem para dar, nem mais, nem menos.



Abominável II: Rogar, mendigar, implorar afeto.

 
Afetos e carinhos não são migalhas de pão ou meros donativos que podem ser doados como se fossem uma vulgar esmola. Quem aceita esmola afetiva dos outros, demonstra o quanto é carente de amor próprio e demasiadamente carente. Quem gosta de si não se humilha por restos de carinho ou se torna alvo da lástima alheia.

Podre daqueles que rogam, acabam se humilhando por tão pouco e geralmente nem vale a pena.



Abominável III: Não respeitar os relacionamentos dos outros.

 
Eu acho o cúmulo quem se (entro)mete deliberadamente nos relacionamentos dos outros para prejudicar, intrigar, devastar, separar à relação alheia sem o menor pudor e peso na consciência, apenas com o intuito de satisfazer os seus próprios desejos, até os mais sórdidos. Há quem esteja disponível para plantar a semente da discórdia, agindo de má fé com a mera intenção de atingir os seus fins amorosos.     

Porém, se há tipos assim, é porquê há espaço nas relações para isso. Digamos que é uma espécie da lei da oferta e da procura. Com tantas pessoas disponíveis e sem compromisso nesse mundo, não respeitar as relações alheias chega à ser um objeto de desejo para o(a)s mais descarado(a)s. Há quem diga que a grama do vizinho sempre é mais verde do que à nossa.

Ninguém está livre de cobiçar à mulher e ao homem do próximo, até porquê, os sentimentos podem fluir aleatoriamente à nossa vontade. Mas, isso não implica dizer que é preciso defraldar as relações alheias, porquê algo deveria ser levado em conta: Não faça aos outros o que você não quer que façam contra você. Ainda existe uma questão de respeito.



Abominável IV: Iniciar um relacionamento amoroso apenas por compromisso, por obrigação.
   
 
Qual é a essência de um relacionamento?!!! Os sentimentos ou a abrigação?!!! Tudo o que é imposto, obrigado, não flui naturalmente, sobretudo em assuntos do coração. Eu penso que as escolhas e os sentimentos devem ser livres, ter asas para voar...

Um rio represado, não flui, fica estagnado e pode até secar. O mesmo acontece com os sentimentos.



Abominável V: Permitir interferências de terceiros em seu relacionamento.

 
O controle do relacionamento é seu, logo você também é responsável em por limites e respeito para quem se aproxima de você e do seu relacionamento. Se ex-namorados, possíveis pretendentes, "tentações" e curiosos estão próximos e interferem na sua relação é porquê você permite.

Assuma a sua responsabilidade e não dê espaço para que outros interfiram em suas relações.  



Naturalmente, que existem outros comportamentos afetivos abomináveis, mas, por hora, esses são os que mais me irritam. 

Orgulho vs Amor

 
 
 
Alguns dias atrás, eu escutei o seguinte pensamento: "É melhor perder o orgulho por um amor do que perder um amor por orgulho". Em poucas palavras, foi uma cacetada na minha testa, pois eu não posso deixar de admitir que uma das minhas essenciais características pessoais é ser orgulhoso - talvez, por todas as definições em que isso implica.

Eu já vivi ambas as situações, todavia a segunda sentença me representa muito mais, porquê considero importante colocar o meu amor próprio e a minha dignidade em primeiro lugar, mesmo correndo o risco em estar sozinho. Os amores que eu perdi, de certa forma, era conveniente para mim optar por mim. Na boa?!!! Não me arrependi em optar por mim, por questão de autorespeito e autovalorização.

O tempo me demonstrou que os amores perdidos ao final não eram tão "amores" assim e eles ficaram pequenos demais para os tipos de amores que eu considero importantes e desejo para mim. Considerando também que para quem é orgulhoso por natureza, não deixa de sê-lo de uma hora para outra. Enfim, essência é essência e isso não se altera.

Entretanto, ambas as perdas em seus momentos geram desconforto, seja por deixar o amor próprio no solo e/ou abrir mão de um amor. Nesse processo, apenas quem se perdeu, em ambas as situações, sabe o que essa reflexão produz e, quando a situação pedir uma escolha, você terá que resolver esse dilema: Orgulho vs Amor.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Madrugada chuvosa...




(...) Se chove lá fora 
Queima aqui dentro 
De vontade de te abraçar...

domingo, 24 de janeiro de 2016

E por falar em aparências...





Muitas vezes, por excesso de confiança ou inexperiência, nos deixamos guiar por elas. Assim, alguns equívocos são concebidos aparentemente como se fossem verdades absolutas. Acredito que, em algum momento de nossas vidas, todos nós já julgamos algo e/ou alguém pelas aparências.

Os dias foram se passando e ele estava ali, reluzindo e transmitindo vida ao ambiente. Durante muitos meses, aquele arranjo de orquídeas exóticas esteve ali cumprindo o seu papel, sem deixar nenhuma pétala caída no chão. Quantas vezes eu passei por esse arranjo e contemplei a sua beleza, mesmo que de longe.

Os acontecimentos do dia-a-dia transcorriam normalmente, seguindo a sua própria dinâmica, e a sua cor púrpura permanecia ali, intacta. Havia vida entre os móveis e as paredes da sala. 

Com o tempo, surgiu em mim uma certa inquietude. Como aquele arranjo era tão resistente ao tempo?!!! Dias depois, ainda sob essa inquietude, resolvi me aproximar desse arranjo e... Oops, surpreendi-me com a plasticidade do arranjo.

Enfim, quem nunca tinha uma aparência como certeza e, ao se dar conta disso, deparou-se com tal engano?!!! Na vida, é impossível não enganar-se, independe da gravidade e da proporção dos enganos. Alguns são remediáveis, podem ser consertados, reparados, já outros... só nos restam a resignação e reconhecer a responsabilidade do erro cometido.   

Deixar-se guiar pelas aparências é sempre um risco certo de enganos e desenganos. Façam as suas apostas!!!

Reação precipitada x Prudência



No calor do momento, as pessoas reacionam de formas diferentes: Algumas são mais prudentes do que outras. Outras são mais tempestuosas e destrutivas do que outras. As diferenças de temperamento e de caráter se fazem presentes aí, apesar da apatia/frieza ou explosão/acaloramento de sentimentos e reações que possam ocasionar.






Naturalmente, algumas pessoas são mais reativas, mais instintivas na hora de responder um estímulo negativo, um acontecimento traumático. As "feras" fazem da sua defesa o ataque, reflexo instintivo - os humanos também agem por seus impulsos, seus instintos, porque também fazemos parte dessa diversificada fauna animal. E, nestes momentos, a parte ansiosa ou culpada dos outros, que esperam de nós uma compreensão quase transcendental, magnânima, justa dos compreensivos, esperam ser compreendidos e perdoados quase que no mesmo instante. Conceder um perdão não seria muito pronto?!!! Conceder uma absolvição também não seria precoce demais para quem se sente ferido e enganado?!!!

Alguns eventos pós-traumáticos e/ou inesperados precisam ser processados com o decorrer do tempo. Diante da dor e da indignação, da perplexidade de que um incidente ou um mal entendido podem provocar, algumas pessoas precisam de mais tempo do que outras para tentar compreender e aclarar os fatos, as dúvidas e incertezas. Caso contrário, tirar conclusões precipitadas ocasionam leituras equivocadas de realidade  e erros de interpretação.   

O ideal é dar tempo ao tempo para elaborar subjetivamente a realidade, tentar compreender os fatos como são, para depois agir como se deve, com certeza e convicção. Toda precipitação é daninha para se realizar um julgamento de valor e não se deixar guiar apenas pelas aparências e "achismos".  Enfim, cada um tem um tempo de reação e não cabem pressões, por isso, é bom deixar passar o calor do momento e acalmar os ânimos para poder agir com prudência e sobretudo com inteligência emocional.  


 

Tornando-se escravo das suas paixões

 
 
 
O homem e suas paixões. Sejam quais forem elas, elas geram debilidades de caráter e co-dependências afetivas, como também tornam algo num hábito vulgar, comum e corrente. Sem dúvida alguma, por isso, os homens são potencialmente escravos das suas paixões, dos seus desejos mais ocultos, tornando-os num hábito, num costume, num vício.

Algumas são tóxicas, altamente destrutivas.  Outras são platônicas e consideradas impossíveis. Já outras são descartáveis e passageiras. Todavia existem aquelas que tocam fundo, são intensas e profundas. Porém, todas elas estão relacionadas às lacunas emocionais que qualquer um traz consigo, pois elas fazem parte da subjetividade humana.    

Todavia, quem se torna refém das suas próprias paixões, dos seus desejos,  deixa-se aprisionar por elas, chegando ao ponto de perder-se, até ao extremo de abrir mão da sua dignidade e amor próprio e sobretudo da objetividade e consciência crítica. E, dentro desse contexto, a fragilidade humana está diretamente ligada à frustração dos seus  desejos e paixões, aos sonhos não concretizados.
 
 
 
 














Diante das frustrações, quem não sabe lidar com elas, quem não sabe enfrentá-las, acaba por desenvolver um quadro patológico, obsessivo e compulsivo, pondo em risco a sua própria saúde mental como também a integridade física e moral dos outros, considerando que um apaixonado patológico pode ser capaz de tudo, porquê em sua "paixonite" abre mão de critérios, bom senso e consciência. Nada pior do que uma enfermidade chamada paixão, partindo da euforia à depressão. 

Quem não aprende a lidar com suas perdas e frustrações está perdido. Por isso, é preciso ter a claridade necessária para compreender que algumas paixões / desejos / sonhos / vontades podem ou não ser concretizadas, porquê nessa vida não se pode tudo - ganhar e perder, avançada e retroceder fazem parte da dinâmica da vida.

Tornar-se escravo e refém das suas paixões representam danos, riscos e equívocos. Somente com equilíbrio emocional pode-se romper os grilhões de suas paixões e libertar-se da sua própria prisão emocional.  










 
(...) Baby take a seat, eyes on me, this is my show
Fantasy, courtesy, on me, baby let's go

Heels 6-inch, makes a boy want to bite his lips
Look but don't touch, unless you want to loose your innocence
Can't take it no more, I've got to have more tonight
This feeling so strong, I'm puttin' you on tonight...

(Lace And Leather)

 

O dono do mundo e o marionete




Tanta complexidade em suas ações e reações faz da raça humana uma eterna fonte de análise e caos. E, dependendo de quem, pode ser um rico material de contradições. Uma destas é quem tem a pretensão de ser Deus, tendo a falsa ilusão de ter o poder de controlar a vida dos outros a partir de seus próprios critérios (independente de serem éticos ou não, coerentes ou não) e caprichos e vontades.

Talvez seja coisa de sádicos ou ditadores... quem sabe, também seja coisa de lunáticos ou déspotas, quiçá de paranoicos ou esquizofrênicos. Seja o tipo que for, uma coisa é certa: Por mais controlador que se seja, essa vontade de querer controlar tudo e todos, até os sentimentos dos demais, nada mais é do que uma falsa sensação de ser o "dono do mundo, do tempo e das vontades"

E o mais patético nisso tudo é que: Quem geralmente traz consigo esse tipo de  perfil psicológico, mal pode gerenciar a sua própria vida. Se você não pode consigo mesmo, com as suas próprias demandas, quem dirá controlar a vida alheia. Definitivamente, tem louco para tudo.






 Todavia, considerando o outro lado da moeda, também é patético quem se deixa controlar como um mero "marionete", facilmente manipulável e sem vontade própria. Tanta passividade na vida e submissão aos mandos e desmandos do seu algoz, do seu manipulador, também é uma conduta que gera em mim um misto de asco e lástima.       

Tanto um (controlador) quanto o outro (controlável) são tipos humanos que expressam as suas complexidades e contradições e, se estiverem em momentos cruciais, podem ter como efeito colateral o dano para quem causa e quem é lastimado. Quem controla é gerenciado pela soberba, pelo orgulho. por um caráter controlador. Quem se deixa controlar, permite que a sua vida seja gerenciada pela altivez e força do outro, por seu caráter passivo, submisso e sua debilidade de não ter autonomia e controle da sua própria vida.

Enfim, ambos os casos (o dono do mundo e o marionete) apresentam as suas debilidades e os seus momentos patéticos, seja porquê o primeiro é sobestimado, pretensioso e nada modesto e o segundo é subestimado. covarde e servil.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Perdón by Camila





(...) No espero amor ni odio
Ya tengo bastante con mi dolor
Maldigo el episodio
Lo peor es que yo fui quien lo escribió
Me esperan los demonios
Que deja tu olvido que juegan conmigo...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Exorcism by Clairity





(...) You're no longer my religion
So I take on a whole new energy
Manifest a better part of me
Gotta rid you from my system
It's time for an exorcism...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Por tu amor viveré by Carlos Torres




(...) Hay amor 
Te vas alejando 
Y no te puedo detener...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Beautiful pain by Frankie Zulferino





(...) I'd rather be mr bad guy then to stay invisible to you...

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Romance vs Realidad



Las acciones romanticas terminan cuando tienen que enfrentar la realidad!!! 
  
(La duda)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Confiança (silêncio) X Insegurança (barulho)




Metáfora perfeita. Em alguns momentos, mantive-me em silêncio. Em outros, nem tanto. 

domingo, 3 de janeiro de 2016

Dá para confiar cegamente em alguém?!!!




Hoje em dia, dá para confiar cegamente em alguém?!!! Deixo essa resposta por sua própria conta e risco e autoreflexão. Todavia, diante de situações obscuras, dúbias e maus entendidos, há espaço para dúvidas, intrigas e manipulações, indiscutivelmente.

Se elas existem, elas precisam ser esclarecidas, caso contrário, deixar a imaginação voar pode gerar mais dúvidas, mais maus entendidos, mais conflitos, mais torturas psicológicas. Se você não rem a coragem necessária para dar a cara e aclarar todas as dúvidas, não espere do outro ou cobre uma confiança cega. Confiar cegamente é um risco em potencial, uma demonstração total de credulidade e ingenuidade. Será que ainda existe pessoas assim?!!! Ingênuas à esse tal ponto?!!! Talvez, muito poucas, uma espécie rara ou quase em extinção.

Em se tratando de relacionamentos, a confiança entre um casal é fundamental e, pelo menos eu, não consigo abrir mão dela. Sem confiança não dá para conceber uma relação à médio e longo prazo. Dúvidas até cabem, mas paranoia e mania de perseguição não, pois elas refletem uma personalidade insegura e emocionalmente volúvel. Assim, para se estar numa relação sana, ou se confia, ou se confia, caso contrário, não evolui, retrocede.

Entonces, você tem essa disponibilidade para confiar cegamente em alguém?!!! 

O novo "Eládio Gomez Luna"



Depois do último grito no céu dado pelo público mexicano, segundo as últimas pesquisas de mercado realizadas com os telespectadores para analisar o gosto do público pela telenovela Pasión y Poder (2015) e tentar compreender os porquês dos baixos índices alcançados (quando se esperava ser um total êxito para elevar os índices de audiência no horário nobre mexicano), a direção da Televisa em conjunto com o Diretor Executivo da telenovela resolveram tomar cartas ao assunto, fazendo algumas alterações na trama e na atitude de alguns personagens.

Uma dessas alterações foi no perfil do vilão Eládio Gomez Luna, personagem do ator e galã Fernando Colunga, o que por si só também poderá alterar o desenvolvimento e desfecho da trama. Segundo o grande público, em sua maior parte formada por mulheres e fãns ardorosas do ator, elas demonstraram estar descontentes com a truculência e a forma violenta com que o personagem dele trata as mulheres e principalmente a sua esposa, Julia interpretada pela charmosa  e talentosa atriz Susana González. O público estava com dificuldade de aceitar a vilania de Fernando Colunga, por ele estar distante do perfil dos "mocinhos" interpretados até então, e estar sentindo falta do lado terno, protetor e sedutor dos personagens interpretados por ele.

Antes de falar sobre as mudanças do novo Eládio Gomez Luna, é preciso analisar duas questões principais: Primeiro, o fenômeno dos baixos índices que as telenovelas estão alcançando no horário nobre, não sendo apenas uma característica exclusiva das telenovelas mexicanas; segundo, sobre o trabalho realizado por Fernando Colunga.   

Sobre o fenômeno dos baixos índices de audiência alcançados pelas telenovelas, considerando que o enredo/história da novela seja interessante e a qualidade do elenco escalado agrade o público - dois aspectos que eu considero ter nessa nova versão de Pasión y Poder, também é preciso considerar que o mercado do entretenimento televisivo está mais competitivo do que nunca, graças a programação que os canais fechados  e pagos (à cabo), cada vez mais acessíveis ao bolso dos telespectadores, oferecem outras opções para entreter o público da noite e do horário nobre como filmes, seriados, realities shows e outras possibilidades de entretenimento. Além do conteúdo que a INTERNET também oferece, incluindo passar os episódios das novelas em diferentes sites, específicos para telenovelas, e no Youtube, dando liberdade para o internauta assistir quando tiver vontade e de acordo com a sua conveniência de horário e acesso. Diante disso, pontos de audiência não são contabilizados e há a pulverização do mercado televisivo e do entretenimento.

Assim como no México, as telenovelas brasileiras também enfrentam as baixas na audiência e, por isso, o mercado televisivo mundial precisa se adequar a dinâmica e competitividade que os canais de tv à cabo e a internet proporcionam. Também é preciso considerar a saturação do universo das telenovelas que estão carentes de histórias mais originais, para não cair no padrão "remake", e de novos autores para escrever folhetins inéditos e interessantes.  

Sobre o trabalho realizado por Fernando Colunga, posso afirmar que ele está cumprindo bem com o seu papel, conseguindo limpar os gestos exagerados do Eládio Gomez Luna, deixando a sua interpretação mais natural, mais espontânea, diferenciando-se das primeiras semanas. Ele conseguiu encontrar o tom do personagem, tornando-o mais para o sutil do que aos gritos e gesticular exagerado. Se o seu personagem está sendo rechaçado pelo público, não identifico como má atuação da sua parte, mas, porquê o perfil do seu personagem é rechaçável por ser um vilão desprezível. A rejeição do público também se deve a sua própria incapacidade de aceitá-lo como vilão, limitando o trabalho do ator e rotulando-o apenas como galã.

Assim, para evitar a rejeição do público com relação ao personagem e para dar respaldo ao ator Fernando Colunga, a direção executiva encontrou como solução deixar evidente ao público os porquês de Eládio Gomez Luna ser como é, agir como agi, sendo uma maneira de resgatar a humanidade do vilão, uma maneira de compreendê-lo e justificá-lo como vilão. É uma forma de torná-lo mais próximo ao público e não queimar a imagem do seu interprete. 





O novo Eládio Gomez Luna é mais contido, mais carinhoso e tolerante com a sua esposa e com seu filho, mais vulnerável ao expor aos seus sentimentos diante da sua família, mais humano e menos canalha - esse perfil condiz mais com a vontade do público. Todavia, até que ponto esse novo perfil não interferirá na sua função como vilão?!!! No último capítulo da sexta-feira (o1/01) passada, número 65, ficou sugerido no ar uma nova dinâmica: a inversão de papéis, onde o perseguidor será perseguido, onde Arturo ,interpretado por Jorge Salinas, de vítima passará ao algoz, querendo destruir Eládio mediante ao rechaço de Julia por estar começando à enamorar-se do seu marido.

Será que assistiremos o vilão se transformar em mocinho e o mocinho em vilão?!!! É uma possibilidade. Aguardemos os próximos capítulos e vejamos se essa nova oportunidade que Julia está dando a Eládio irá redimi-lo de todas as atrocidades cometidas em nome de uma amor não realizado, desprezado.            

sábado, 2 de janeiro de 2016

1ª Advertência do ano


Para quem gosta de interferir na vida alheia:








ENTREGUE-SE!!!




Pós-virada e passado todos os excessos brindados e festejados de ontem, iniciemos os trabalhos. Como o tempo não para e o calendário segue em vigência, cada um de nós vai indo cumprir o seu destino, a sua sina, a sua história - independente ou não se você acredita em sorte, acaso, fortuna e trabalho.

Quem busca o sucesso, o êxito da conquista alcançada, deve ter em conta que a ENTREGA faz toda a diferença para quem busca alcançá-lo. Quando há entrega de quem cumpre com o seu papel (individual e social) e os seus desejos (até os mais íntimos), realizando o seu trabalho e as suas metas, o exitoso resultado final é notado por intermédio dos seus esforços e comprometimento. Geralmente, nesses casos, a entrega é sinal de competência e eficiência.

Portanto, seja qual for a sua motivação na vida, ENTREGUE-SE!!! Entregue-se de corpo e alma, de verdade com as suas verdades. Dê o seu melhor, envolva-se, mesmo considerando que existem outros fatores que podem interferir no resultado final, afinal nem tudo depende totalmente da nossa vontade e interferência direta. 

Caso você opte em entregar-se, nunca é demais ter próximo de você: um escudo, um kit de primeiros socorros, um colete à prova de balas, um paraquedas, ..., enfim, cautela nunca é demais, porquê toda entrega incondicional traz consequências, ora boas, ora más. Toda entrega tem um risco.          

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Mais um ano para...




... Se fazer novas descobertas, sobretudo sobre si mesmo;

... Fazer novas tentativas. Quantas vezes forem necessárias;

... Tentar compreender a complexidade e os conflitos das relações humanas;

... Reconhecer as próprias debilidades e fragilidades afetivas;

... Analisar os fatos e as circunstâncias da vida;

... Encerrar velhos e iniciar novos ciclos;

... Pôr em prática novos projetos e conquistar novos êxitos;

... Se reinventar, ressurgir e superar;

... Tomar novas decisões;

... Reflexionar, reflexionar & reflexionar;

... Alçar novos voos e ampliar novos horizontes;

... Contemplar, regojizar e agradecer;

... 

Começar de novo...




(...) Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido

Começar de novo...

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."