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Para mim, a última década foi essencialmente intensa. Intensa de todas as formas que se pode ser: Eu cresci na porrada, não aquela dada em corpo físico, mas, no meu emocional e também, porquê não dizer, na alma.
Parte do que eu sou hoje, exigente ao máximo, maS, nem sempre intransigente (dependendo das motivações, do contexto e do meu estado de espírito), crítico-reflexivo e sarcástico (graças a minha formação acadêmica), descrente em alguns aspectos, sobretudo com o comportamento humano, é reflexo do que eu vivi nesse decenio. Eu sou a somatória de tudo o que me atingiu em cheio, seja transbordando em sorrisos ou supostas e poucas lágrimas - O bebê chorão foi-se junto com as ilusões, inocência e os sonhos de outrora.
Cheguei até aqui passando por duras lições, apesar das decepções, desilusões, perdas e superações, compreendo que foram necessárias para quê tivesse alguns ensinamentos preciosos: os erros anteriores, dificilmente serão repetidos, não faço o tipo em que dá murro em ponta de faca, e marcas do meu caráter e dos meus prícipios éticos e morais não foram perdidos, muito pelo contrário, mesmo sendo postos à prova, fortaleceram-se ainda mais - Me nivelar por baixo e me degradar, JAMAIS!!! Amo-me em primeiro lugar.
Mas, de tudo e ao certo não foram de todo o mal. Houveram momentos bons e marcantes, onde, com certeza, deixaram e deixarão boas recordações futuras. Nem tudo que é bom dura pra sempre.
Se sobrevivi até aqui, é preciso continuar o meu caminhar - Não sei aonde os meus passos irão me guiar, mas ..., é preciso seguir.