domingo, 17 de abril de 2011

DESCida & subIDA



Eu fui DESCENDO, DESCendo, DEScendo...
Descendo, descendo...
...
..
.
Até alcançar o mais completo lado obscuro
O meu breu interior

Entre flashes, pontos brancos quase translucidos
Ora nada, ora tudo, envoltos de mistério e silêncio
Eu estava ali, solo
Como apenas 4 sentidos aguçados
O órgão pulsante batendo descompensadamente
Em busca de sei lá o quê

Porém, mesmo assim
Obscuramente, obscurecido
Sob o véu negro de mim mesmo
Estava ali comigo
Eu, a adrenalina que propõe antigas contatações e novas descobertas e...
A certeza de que
Apesar do breu, da aparente perdição
Nunca se está completamente perdido e solo
Se você tem consciência de tudo aquilo que lhe representa

Consciência, relatividade
Contradição, Dilema
Nem toda dualidade é una
Nem toda dualidade será percebida e compartida
Do nada surgem outras possibilidades
Até mesmo o tudo

Da escuridão à feixes de luz
Do silêncio à primeira nota ou fragmento de barulho
Do momentaneo abandono ao reencontro
Da descida uma possibilidade de subida

Talvez, quem sabe,
Faça parte desse mistério
Sobre o que é viver
DESCER, DEScer e descer...
Para despois subir
suBIR, SUBir e SUBIR

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