quarta-feira, 1 de junho de 2016

Você pergunta, eu respondo (I).





Assunto: Rompimento.


(...) Assim se deram as coisas. Dan, o que você faria se estivesse no meu lugar?!!!


Romper ou não romper, eis a questão. É natural que, em momentos de crise, surja uma série de dúvidas. Se conselho fosse bom, ninguém dava, o vendia!!! E cá entre nós, em assuntos de foro íntimo, quanto menos personas se envolverem, melhor. Até porquê, ninguém conhecerá mais da dinâmica da relação e dos seus problemas do que você mesmo.  

Uma história de amor sempre têm dois lados, duas versões, por isso, embora quem esteja de fora enxergue melhor os fatos, um bom observador precisa se distanciar do seu objeto para ser o mais objetivo e imparcial na sua avaliação, quando se trata de subjetividade, algum aspecto importante pode lhe escapar. Sem mais preâmbulos, as grandes decisões pessoais são solitárias.

Por mais contraditório que possa ser, eu não escutaria ninguém e, se caso escutasse, usaria um filtro para não me deixar sugestionado/influenciado. Como você não sabe qual é a verdadeira intenção de quem dá o seu "pitaco", é melhor manter-se precavido, pois, nem sempre um conselho é dado com boas intenções.

O que eu faria?!!!! Analisaria o todo, o contexto em geral e, sobretudo, os meus sentimentos. Me faria uma série de perguntas, de questionamentos. Tipo:

Eu ainda estou enamorado por você?!!! O que eu posso esperar do nosso relacionamento?!!! Vale a pena dar uma outra oportunidade?!!! Ainda há algo a ser resgatado nessa relação?!!! Se as respostas forem positivas, há possibilidades para mais uma tentativa, se somente se, também há  reciprocidade vinda de outra parte. Um relacionamento é de dois.


Onde foi que eu errei?!!! Onde foi que você errou?!!! Não se trata de apontar culpados. Ambos são responsáveis, seja pelo sucesso ou pelo fracasso da relação. O importante é perceber o que cada um está fazendo para deteriorar à relação. O que está dando errado?!!! Se há a possibilidade de um rompimento, é porquê algo está errado.
        

Para mim, uma reflexão fundamental e oportuna: O que você foi feito por mim e por nossa relação foi maior e mais importante do que a falha cometida?!!! Infelizmente, comumente, à princípio, a nossa balança de avaliação sempre pende para o lado negativo, ruim. Se o feito for maior do que o malfeito, mais um ponto à favor do relacionamento.

Se mesmo assim houver dúvidas, lembre-se dos seus momentos especiais, da intimidade e confidências que existiam entre vocês, pois nesses momentos ficam marcados o grau de confiança, sinceridade e cumplicidade existente entre o casal. Isso diz tanto sobre o envolvimento e a vida compartilhada. Cursi, mas um exercício de memória necessário.

Em caso de dar o perdão à alguém, não opino. Cada um sabe da sua própria capacidade para outorgá-lo.  Dizer que perdoa é completamente diferente do que sentir esse perdão.

Em se tratando de confiança, para mim é primordial ter confiança para se estar junto. Se não há, dificilmente essa relação terá salvação. Antes de qualquer "disse-me-disse", calúnias, infâmias, mentiras, o importante é não se deixar manipular e influenciar negativamente pelos "achismos" e malidicências dos outros. Certifique-se!!! Averigue por ti mesmo, sem intermediários. Confiança se baseia em certezas e não em dúvidas e supostas verdades.


Sherlock Holmes na causa, porquê há muito para ser investigado e analisado. Assim, se for para romper com a sua relação, que não seja baseada num arranque impulsivo de despeito e cólera, mas uma decisão muito bem pensada para não ter arrependimentos depois. Resumo da ópera?!!! O peso da decisão final é sua, opsss, nesse caso, do consenso do casal.


Se você quiser fazer a sua pergunta, deixe-a no quadro de comentários do próprio post "Você pergunta, eu respondo" ou envie para o e-mail danieligorce@gmail.com  com o mesmo título do post.

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