sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Quem procura acha, e...




... Nem sempre o achado é satisfatório.




Eu caí na cilada de buscar no facebook o seu perfil. Enfim, avistei você. O tempo passou pra nós dois e, após 6 anos desde o nosso rompimento, você mudou de status, casando-se, está morando com  o seu suposto "marido" num apto (longe da megera da sua mãe e do encostado do seu pai), com direito à cãozinho de estimação e otras coisitas más, e trabalhando na área que você sempre quis atuar - Uma prévia dos planos que nós tínhamos a princípio. Sinceramente, eu fico muito contente por todas as suas conquistas, demonstrando que de lá pra cá, você evoluiu em muitos aspectos.   

Uma coisa é você imaginar essa possibilidade, outra bem diferente é se deparar com ela. Não posso negar que constatá-la não foi indiferente pra mim, nem poderia sê-la, porquê, quando ainda existe sentimento, não há espaço para a indiferença. Apesar do achado, eu não vou tentar me justificar por tê-lo feito ou me penitenciar por ter caído nessa cilada. Enfim, apenas segui o meu coração atrapalhado e saudoso, querendo saciar a vontade de saber sobre você. Vontade saciada...

Ter sofrido esse choque de realidade, me resgatou de volta, trazendo-me de novo à minha razão. Fazendo-me lembrar dos motivos pelos quais a nossa relação não evoluiu naquela ocasião, o tanto quanto havíamos planejado no início de tudo e não houve tempo e paciência para realizarmos. Lembrar de que a nossa relação era PPI (precoce, precipitada e apaixonadamente insana), mas, isso não a impediu de ser marcante e importante, pelo menos, pra mim. Não se trata mais dos seus sentimentos e interesse por mim, mas, o quanto ainda você significa pra mim, o que a gente viveu significou para mim. Sem precisar alimentar falsas esperanças de uma possível reconciliação. Apesar de ainda gostar de você, eu jamais alimentei qualquer expectativa de volta. Não voltar sempre foi muito claro pra mim, tanto que essa possibilidade não passava e nem passa mais  na minha cabeça.  

Porém, o que foi que me causou um certo desconforto?!!! Foi o mais usual e corriqueiro sentimento humano: Orgulho ferido. Sim, você tem todo o direito de refazer a sua vida, envolver-se com outras pessoas, até aí sem crise e fez muito bem em fazê-la, pois eu não me sentiria bem em ser a sua âncora. Mas, eu confesso que o meu grande ego gostaria que você ainda estivesse pensando em mim ou, pelo menos, não esquecesse o que nós dois vivemos. A impressão que eu fiquei foi de termos ficado perdidos e esquecidos juntamente com o tempo. A minha vaidade queria entrar no hall dos "inesquecíveis" assim como você entrou na minha mente e no meu coração - pra mim, a nossa relação se transformou num divisor de águas graças a dois fatores importantes: a nossa química enquanto casal, naquela oportunidade eu achava que tínhamos, e a sua inocência ao se entregar à nossa relação. Infelizmente, a minha impaciência, a sua dependência familiar e a nossa ansiedade nos atrapalhou e muito. 

Agora, isso pouco importa. Vivemos o que tínhamos para viver ali. E hoje, creio que sucumbiríamos por outros motivos que não vem ao caso. Ainda tenho um carinho muito forte por você, sem qualquer contexto sexual, a paixão acabou, e, mesmo distante, continuo torcendo pela sua felicidade. Seja feliz apesar de não estarmos mais juntos.

Enfim, ..., a vida continua e o ano está apenas começando. 

2 comentários:

Escarlat disse...

Nossa!!! Nem sei o que dizer... Tô pasma. Mas o ano apenas está começando e é certo que logo tudo se acertará ainda mais.
Abraços

Dan... disse...

Olá, queridona!!!

Não precisa dizer nada, Escarlat. Até porquê o impacto da notícia passou... rs...

Que venha o ano e mais histórias para contar... Feliz 2014 e a gente se vê por aqui!!! ;)


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."