quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Sincericídeo"


"Sincericídeo" ou não, eu ainda pago o preço que for em ser sincero comigo mesmo, com as minhas idéias e princípios, meus sentimentos e sensações, independente se vai ou não agradar aos outros. Naturalmente, que proferir determinadas verdades, principalmente as nossas, sendo alvo de incompreensões e questionamentos, é a atitude mais certa a ser tomada, é um caminho de redenção.

Toda verdade tem duas ou mais versões, são questionáveis e sugestivas, mas, quando elas lhe bastam e reforçam o seu caráter, dificilmente, você trará consigo peso na consciência e será refém das situações e intenções sejam elas quais forem.

No meu caso, eu não titubio ou vacilo no momento que eu acho pertinente em dizer o que eu penso e sinto, mesmo que, o que foi dito possa ferir ou desagradar quem escutou, porque a liberdade de se dizer as suas próprias verdades, não meras repetições de idéias alheias, é inerente do ato de ser e de se comunicar com as pessoas e com o mundo. Existe o preço de agradar ou não os outros, mas, eu não me coloco como dependente da aprovação - Não busco a unanimidade, muito menos a adoração.

Mesmo entre as minhas explosões de sinceridade, busco a importância de ser e viver as minhas verdades e aprimorá-las com o tempo, seja agregando novos valores ou transformando-as num outro ponto de vista. Isso só é possível, porque eu tenho personalidade e não tenho medo de ser sincero, mesmo que tal sinceridade possa se voltar contra mim. Cada um sabe a dor e delícia de ser o que é.

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