domingo, 7 de setembro de 2008

Independência ou Morte?!!!


Eu, heim... Não sei o porquê, mas, eu me lembrei nos tempos da escola, quando nós líamos os livros tradicionais de História do Brasil e tínhamos a impressão que o heroísmo nacional sempre foi o espírito e a intenção que nos libertava de qualquer amarra política, econômica e sociocultural.

- “Tão ingênuos nós éramos e ainda somos... Pura balela!!!! As relações internacionais de dependência, a exploração das nossas riquezas naturais de forma ilegal e indiscriminada, a dívida externa e o déficit da balança comercial que nos aprisionou durante séculos, o oportunismo e a falta de vergonha na cara dos nossos políticos que não se cansam de fazer tantas promessas em períodos eleitorais e o conchavo político e as armações partidárias que rolam soltas nos bastidores do Planalto Central, desde a sua criação, sempre deram as cartas nesse país e ludibriaram a massa, nos oprimindo e degradando de inúmeras e diversas formas. Fazer o que né?!!! Simbolicamente, festejamos e descansamos uma independência fragmentada e ilusória. Enfim, viva a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, viva o eterno otimismo que rege a nossa existência e nos faz crer que “O BRASIL É O PAÍS DO FUTURO”, passando de geração em geração, e o reconfortante bordão do “Lulinha”: “Nunca na história desse país...” Ui!!! Até aonde iremos assim?!!!”

Tanto positivismo ao nosso redor, talvez, seja o ponto que ainda fortaleça o nosso ufanismo enquanto nação. Porém, apesar de todo o absurdo no qual estamos inseridos e estarmos entregues a própria sorte, esperançosos pelo surgimento do Salvador da Pátria, não tem como não amar esse país: a sua cara, a sua gente, as suas riquezas naturais e os nossos potenciais, sim, porque nós também temos potencial enquanto nação – só precisamos ter consciência política e atitude cidadã para arregaçarmos as mangas e escolhermos representantes com caráter e vontade política.

- “Mesmo descontente com o contexto político, econômico e sociocultural em que vivemos, não tem como não me arrepiar e sentir a emoção de ser brasileiro ao escutar o nosso hino nacional, principalmente na parte: “Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil, o pátria amada...”; a voz embarga, o arrepio sobe no peito e os olhos ficam marejados. Enfim, sou brasileiro, esse é o meu país e eu procuro fazer a minha parte.”

Se a “independência” conquistada faz jus ao nosso merecimento, pode ser, considerando que foi o que foi construído, mas, muito longe de ser o que merecemos – qualidade de vida para todos, em prol do respeito da cidadania e do bem estar social, mesmo com utopias à parte.

- “Independência, SIM, por uma vida mais digna para a nossa gente tão sofrida. Morte a tudo o que nos prejudica e entrava o nosso desenvolvimento como nação.”

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."