domingo, 24 de agosto de 2008

O $ DE UM SONHO



Primeiramente, você tem um sonho?!!! Se você tiver, pague o preço que tiver de pagar para torná-lo real. Enfim, sonhos só se tornam em realidade quando você é persistente o suficiente para correr atrás.

- “Meus sonhos?!!! Não sei ao certo, nem saberia precisa-los quais são. Parecem tão distantes, tão invisíveis.... Talvez, porque eu queira sonhos que caibam dentro da palma da minha mão. Que eu possa alcançar, tocar e espalmá-los na hora que eu quiser.”

Hoje, mais do que sonhos, eu tenho desejos, dentro os quais, boa parte deles não dependem só de mim, existem outros fatores externos a minha vontade, que me impedem nesse momento. De certa forma, os empecilhos se fazem necessários para dar credibilidade e durabilidade aos meus desejos. Todos aqueles que persistirem após um tempo é porque realmente eram genuínos, não eram efêmeros e passageiros.

- “Até os desejos mais efêmeros tem os seus porquês de existirem, pois nos coloca diante da sua necessidade. Nada como aquela pequena pergunta, porém efetiva: “Pra que?!!!”; Algum motivo tem, né?!!!”

Não vim para cá em busca de um sonho, mas de um sentido – sentido esse que, às vezes, aparenta que é, outras vezes se torna completamente e estranho aos meus sentidos e oscila, oscila, oscila, como o humor dos mal humorados, como as ondas do mar, como a indecisão, como a montanha russa, como a vida.

- “É nesse carrossel que se paga um preço, os preços, em leves e suaves prestações ou estourando a conta e/ou cheque especial, só para aqueles que têm cacifes para tal, tendo que arcar com a conseqüência dos seus atos, das suas escolhas, das suas hesitações e dos seus erros/acertos. Existe um preço a pagar sim, seja ele qual for.”

O preço a ser pago pela minha escolha, preço esse que eu estou pagando com juros e correções monetárias, foi:

  • Fugir ao máximo, enquanto eu podia fugir dos momentos difíceis que estavam por chegar com a morte da mamãe – tentei fugir deles, mas fui alcançado. Daí, eu pergunto: “Fugir pra que, se eu fui alcançado?!!!”;
  • Apostar literalmente no acaso e andar de mãos dadas com a indecisão;
    Afastar-me do meu pequeno universo, o do aconchego e do conforto do meu lar, dos braços dos meus e da minha “caverna”;
  • Afastar-me temporariamente de companhias que fazem toda a diferença pela força que representam;
  • Descobrir um grande universo que me fascina, ao mesmo tempo em que me engole, desfocando-me;
  • A solidão na hora da decisão, pois, certo ou errado, eu só tenho eu mesmo para decidir – ninguém pode fazer isso por mim, a não ser eu mesmo;
  • Arriscar e estabelecer estratégias para sobreviver em São Paulo;
  • Conviver com o universo do dinheiro, latentemente, onde boa parte das pessoas se rende ao capital por sobrevivência e a outra parte se corrompe;
  • Aprender a conviver com mistérios, tentações, calabouços e arcabouços, conflitos, contradições e jogos de cena;
  • Se adaptar ao ritmo diferente do seu, onde você pode se dar ao direito de ver a vida sob a lupa do desespero, da correria frenética e do “stress” ou a da leveza, paciência inquietante e da cautela;
  • Desfocar-me do meu objetivo e refugiar-me na vida, vivendo intensamente;
    Sem contar com o preço monetário.


- “Paga-se, paga-se, paga-se... Até o seu dia limite, até quando você consegue pagar.”

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."