terça-feira, 5 de agosto de 2008

A ÚLTIMA SEMANA by Rio de Janeiro



Nestes 08 dias em que eu estive no Rio, vivenciando a “Cidade Maravilhosa”, maravilhosa, SIM, isso eu não posso contestar, significaram muito mais do que um simples final de férias julhinas, mas um intenso processo interno de reflexão, em diferentes frentes e vertentes.

- “Minha intenção que motivou a minha ida ao Rio, num primeiro momento, tinha o propósito de “xarlar” com os amigos, curtindo a oportunidade de estar com duas fofas da USP (V. e L.) e reencontrar saudosos amigos da UFRJ que eu conheci anos atrás, quando eu prestei a seleção de mestrado na mesma – embora o tempo tenha se passado, o carinho e a intimidade não foi perdida; e de deixar em Sampa as responsabilidades, as interrogações e grande incerteza na qual me encontro atualmente.”


Naturalmente, que eu:
* Matei as saudades do Rio, cidade que eu amo de paixão;
* Me deleitei com a beleza carioca que eu quase havia esquecido, por estar envolvido até então pela beleza paulista(na), que são belezas e apelos diferenciados;
* Baguncei o coreto nas baladas cariocas, juntamente com as fofas uspianas, onde o trio abalou algumas estruturas, inclusive as minhas próprias;
* Também “apurei” (3), já que eu também sou filho de Deus;
* Conheci lugares que eu não conhecia e retornei em alguns lugares que eu já conhecia e já havia estado em outras oportunidades (1998, 2000, 2002, 2004);
* Estive em lugares mágicos, compartilhando com pessoas mágicas, além de sentir a energia vital e a magia que eu só encontro quando estou no Rio – Sempre é um grande prazer estar lá, independente de qualquer coisa.

Contudo, porém, todavia, a vida não é feita apenas de festas, baladas, paqueras e desejos, o êxtase dos êxtases. No decorrer dos meus dias, me deparei com as minhas genuínas inflexões.


- “É fato, onde quer que eu esteja, eu continuarei buscando a minha construção, o meu novo alicerce, reencontrando-me dentro de mim.”


Cada experiência vivida até ontem, cada idéia trocada, demonstrou que eu ainda continuo centrado em mim, mesmo buscando um sentido de fato que preencha o meu peito, fazendo o sentir a minha alma, não querendo convencer a minha cabeça uma farsa e despreocupado em querer calar os comentários ferinos alheios – tais comentários pouco importam na altura do campeonato.

Se antes, eu titubeei cogitando a hipótese de não viajar, por motivos, meramente particulares, pós-viagem, hoje eu sei que eu deveria ter feito sim, “com certeza, né Gonzaga?!!!” Eu não ia me privar de viver intensamente o meu presente, deixando de viver momentos que foram únicos, reflexos de um mosaico de situações, e continuar me buscando, me resgatando, me reconstruindo...


- “ Caraca, moleque!!! Tudo valeu a pena: desfrutar da companhia das personas que sabem se fazer importantes e, de certa forma, fazem parte de mim, desbravar o Rio de “busão”, encontrando-me sempre mesmo me perdendo, aproveitar os dias de sol e mar, ter badalado horrores, ter apurado e beijado sem maiores compromissos, ter sido um pouco mais feliz.”


Tudo tem o seu preço, tem o seu ônus, até quem pretende agarrar a felicidade e o sentido com as mãos, mesmo que elas escapem entre os dedos. Porém, já está mais do que na hora de agarrar a realidade a unha e, talvez, quem sabe, em outubro, vivenciar de tudo isso um pouco mais.

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."