sexta-feira, 16 de maio de 2008

Game Over


Uma resposta mais enfática, mais direta, faz toda a diferença e nos chama realmente a razão. Nada como escutar, as verdades que precisam ser ditas para desencantar: “... naquele momento foi bom, mas acabou”. Concordo. Outra energia, outra freqüência, outro momento, outros sentimentos, outros objetivos, outros desejos... A vida seguiu o seu rumo em caminhos distintos.

Com certeza, eu estou convencido de que eu fiz o que poderia ser feito, sem compelir, infligir e violentar a minha dignidade, sem me expor ao ridículo ou mendigar por migalhas ou impor situações desagradáveis e humilhantes. Primeiramente, eu fui sincero comigo mesmo e com os meus sentimentos, além de ter sido corajoso o suficiente em seguir o que o meu coração pedia, sem máscaras, sem fugas, sem desculpas frágeis, embora, a negativa do meu propósito tenha sido diferente ao que o meu desejo queria.

- “A raiz da amizade foi plantada e, no final das contas, isso é o que realmente importa.”


Não me sinto de forma alguma constrangido ou envergonhado por ter tido a iniciativa de tentar, pelo menos, não trarei comigo o arrependimento de não ter tentado, embora a sensação do “NÃO” implícito – não seria necessário efetuar pergunta para receber tal resposta; era algo que eu já sentia que fosse assim, mas, mesmo de maneira consciente, eu preferi arriscar, pois eu não tinha mesmo o que perder, porque já estava sem quem eu gostaria de ter.

- “Nessa questão, o meu orgulho está tranqüilo e não sai mais do vácuo que já se encontrava.”


De qualquer forma, ao entrar nesse jogo, eu também corria o risco de me cansar no decorrer do processo, como de fato, já estava acontecendo, refletindo a minha impaciência, ansiedade, carência e irritações com as hesitações e fugas da outra parte, etc. e tal. Mas, a partir de agora, eu não vou mais alimentar qualquer sentimento da minha parte, porque eu estava alimentando sim, querendo alcançar com as minhas mãos o improvável.

- “Agora, eu me recuso a descer ladeira abaixo, tentando adivinhar o que se passa na cabeça alheia, muito menos, tentar descobrir os sentimentos que “talvez ainda” sinta por mim ou nem sinta mais e buscar resgatar o que poderia ter sido e não foi e nem será. Acorda, Alice!!! Acorda. Isso aqui não é o País das Maravilhas!!!”


Ora, ora, ora Daniel!!! Os sentimentos alheios não são seus são de quem são de direito, além do que é um exercício tão egocêntrico e pretensioso da sua parte querer mencionar o fascínio que você ainda causa ou supostamente causa. Pode se desapegar disso e parar de querer reafirmir as reações que você ainda causa, porque, de certa forma, você sabe que não é indiferente, mas, o que isso tem a acrescentar concretamente a você?!!! N.A.D.A. Se não trouxe de volta naquela época, não trará agora.

- “Pode colocar essa entidade mimada para cantar e subir...”


De fato, chegou o momento para eu olhar para os lados, para frente, para trás, para cima, para baixo e recomeçar. Cá entre nós, já fazia, mas, a turminha não está ajudando também, aff!!! Depois da última conversa que tivemos nessa madrugada, muitas coisas entre nós foram aclaradas e me sinto liberto e ausente de qualquer tentativa. Tentar seria entrar num joguinho de sedução, de gato e rato, de esconde-esconde, que sinceramente, eu acho isso tudo um saco quando foge a circunstância do primeiro momento, da paquera e do mutuo conhecimento.

- “Resultado do Jogo: Game Over.”


GAME OVER!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente Dan,já basta nós mesmos sermos seres complicados e ainda ter que conviver com toda a complicação alheia ninguém merece.
Eu tive q descomplicar pra não perder oq queria.
E tudo agora é mais fácil.
Agora é ir pra frente q algo bom te espera.
Beijos!


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."